sábado, setembro 24, 2005

DIGA-ME COM QUEM ANDAS...

Diga-me com quem andas...

O Princípio da Afinidade é real?
Seria verdadeira a idéia de que procuramos ficar juntos daqueles que fazem parte de nossa sintonia mental?
Vamos considerar as duas situações.
Na primeira delas, convivemos com pessoas que destoam de nosso estilo de vida. Exemplo dessa situação são àquelas contingenciais como: familiares, colegas de escola, colegas de trabalho e vizinhos. Todas estas situações impõem-nos um mínimo de convivência que de modo algum está ligado à afinidade de pensamentos e sentimentos. Ao contrário, as pessoas que vivem situações contingenciais como estas e que não podem (e muitas vezes não devem) isolar-se., geralmente sentem-se "estranhos no ninho" e sofrem com isso. Desde crianças tentam parecer aos demais, mas não conseguem ser tão competitivos, não conseguem mentir ou enganar, falar palavras de baixo calão em público e nem mesmo fazer brincadeiras de mal gosto.


Quando tornam-se jovens, tentam participar dos grupos, mas sofrem com a falta de sinceridade, com o individualismo e com a inveja. A sensação de estranheza diante do grupo pode tornar-se, nesta fase insuportável.


O adulto, forçado a conviver com os seus pares que não lhe são similares, torna-se pouco sociável. O único detalhe diferente no adulto, é que ele pode, pois já é mais autônomo, buscar seus semelhantes. É o cisne adulto que percebe que não é um pato.
A outra situação é o adulto procurar manter-se voluntariamente entre àqueles que, conscientemente, sabe que não lhe comungam as idéias. Este é o caso de pessoas que, passam a infância e a juventude dissonantes de seu grupo e decidem na idade adulta, ser como eles. Desiste de procurar os seus semelhantes. Resolve ser como os outros, como a maioria. Pode resolver isso sozinho ou mesmo se um terapeuta lhe aconselha. As diversas terapias psicológicas têm diferentes abordagens e doutrinas. Muitas delas consideram que neurótico era ser diferente e para ser normal, precisa parecer-se aos demais e imitar-lhe as ações. Assim, vemos adultos jovens mudar completamente de atitude diante da vida. Mudam muitas vezes para pior. Tornam-se menos espiritualizados. Adaptam-se às coisas que não conseguiam fazer como: fumar, beber, usar outros tóxicos, usar palavrões em público, livrar-se do pudor, trocar de amigos...


É no momento da maturidade psicológica que fica sendo para valer o adágio popular: "Dize-me com quem andas e eu te direi quem és."
Por quê? Por que foi neste momento de sua vida que ele resolveu fazer opções que podem alterar ou fixar caracteres em sua personalidade profunda. A desadaptação de sua infância e adolescência era resultante do fato de que já havia superado a ira, a malícia, o egoísmo, a vingança e o ciúme. Isso os fazia diferentes e consequentemente, sofriam. Na maturidade, passam a ter duas opções: fixam o comportamento mais nobre que se lhe apresentava na infância ou recuam espiritualmente à sua condição psíquica de vidas pregressas. Cansa-se de lutar para evoluir. Evoluir é mudar e fixar a mudança pela vivência. Evoluir é cansativo e envolve luta. Evoluir é jamais acomodar-se ao meio. É nesse momento que costumamos falhar. É nesse momento que costumamos capitular, pois a pressão externa parece mais coerente. Aliás a mentira tem a cara da verdade! Não há nada mais parecido com a verdade que a mentira!


Desse modo, quem escolhe novos amigos e esquece o primeiro amor, retrocede espiritualmente. Desiste de agir como os que querem evoluir e decide acomodar-se nas atitudes comuns daqueles que usam a lógica materialista, sempre sofista e encantadora, para ajuizar suas atitudes.


Veja, amigo, se já és adulto, se podes escolher com quem andas, como será teu caráter, pois serás responsabilizado espiritualmente por tudo quanto os teus novos amigos fizerem ou dizerem. Quem faz esta opção dá uma carta branca, uma procuração espiritual àqueles a quem considera seus novos amigos, seu grupo, seus afins.


Não se pode entrar num grupo e se desassociar das atitudes coletivas! A responsabilidade social é uma realidade. Cuidemos para não perdermos o nosso grupo espiritual e encararmos em nossa evolução, novas e mais difíceis provas!

3 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom esse txt.
Tem muita gente q se diz espirita e na hora do rala e rola, se junta c gente q nao presta, Acho ate q eu sei de q situação vc esta aludindo, mas nao quero falar p respeitar o seu txt. Mas vc tem razao essa turma se juntou aos caluniadores. Eles conhecem o caluniado...como puderam se juntar a gente tão sórdida?

Anônimo disse...

muito boa esta reflexão.Ocorre muitas vezes essa dissociação entre a teoria e a prática.Aplicar no dia a dia o que aprendemos na doutrina, exige que nos esforcemos para vencer nosso maior inimigo,que somos nós mesmos.Será que todos estamos dispostos a nos esforçarmos?

Anônimo disse...

Aliás a mentira tem a cara da verdade!
Não há nada mais parecido com a verdade que a mentira!

PUTZ KARA! D+!!!
A MENTIRA É A KRA DA VERDADEE PIOR NADA EXISTE Q SE PAREÇA + C A VERDADE Q A MENTIRA!
PUTZ!
ESSA FOI ÓTIMA!!!
DEVE SER GUARDADA NO COFRE!
PARABÉNS PELA SACADA, FAZ A GENTE FICAR BEM MAIS ATENTO AAS COISAS Q VE E OUVE.
VALEW!