quarta-feira, novembro 30, 2005

O ESPIRITISMO NA INTERNET

O Espiritismo na internet
Washington Fernandes

Por ocasião das comemorações dos duzentos anos de nascimento de Allan Kardec (1804-1869) é cabível comentarmos todos os aspectos possíveis sobre sua vida e obra. Pensamos em abordar um aspecto interessante, face a panorâmica atual do mundo, que é o Espiritismo na Internet.Claro que só por si este dado nada representa mas deve apenas servir como um referencial a mais nas nossas reflexões.O que fizemos foi procurar na Internet os termos Allan Kardec, Espiritismo, Martinho Lutero, Protestantismo, Papa João Paulo II e Catolicismo. Para isso nos servimos da ferramenta de busca do site do Google (www.google.com.br), a melhor que existe no mundo, e os resultados obtidos são interessantes e revelam muitas coisas. A busca tomou em consideração os sites da WEB (no mundo todo) e os sites em português. Os resultados foram os seguintes:Número de sites na WEB pelo nome da doutrina ou religião

Espiritismo 242.000
Catolicismo 163.000
Protestantismo 26.300


Número de sites em português pelo nome da doutrina ou religião

Espiritismo 143.000
Catolicismo 44.300
Protestantismo 8.330


Número de sites na WEB pelo nome do líder ou representante da doutrina ou religião

João Paulo II 228.000
Allan Kardec 42.900
Martinho Lutero 4.840


Número de sites em português pelo nome do líder ou representante da doutrina ou religião

João Paulo II 190.000
Allan Kardec 26.900
Martinho Lutero 4.540


Naturalmente cada um tirará suas próprias conclusões.
O Espiritismo ocupa o primeiro lugar disparado, em comparação com o Catolicismo e o Protestantismo, considerando o número de sites na WEB e os sites em português.

Mas se tomarmos por parâmetro o líder ou representante da doutrina ou religião o Papa é o é que tem maior número de sites.

É bom indicativo saber que a Doutrina Espírita esteja bem colocada na Internet e que ela possa cada vez mais se difundir em mentes e corações.

WASHINGTON LUIZ NOGUEIRA FERNANDES é autor de livros espíritas, palestrante e articulista da imprensa espírita.

Jornal dos Espíritos - Copyright © 2005

www.jornaldosespiritos.com

O QUE MAIS SOFREMOS

Foi na palestra da Prfa. Glenda Marta Rezende no domingo 27/11, as 10 da manhã.
Ela falou sobre as nossas pedras do caminho e terminou com a bela reflexão de Albino Teixeira que reproduzimos aqui.
Vale a leitura num momento de silêncio da alma...

O que mais sofremos no mundo

Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar - lhes os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.

Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflição que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.

* * *
Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Albino Teixeira.

domingo, novembro 27, 2005

DOIS MIL ANOS DE NATAL, HILDA MUSSA TAVARES

Esta é a continuação das reflexões que a Profa. Hilda fez a partir da história de Balaão.

ESCOLA JESUS CRISTO
SALA CLÓVIS TAVARES / 27/11/2005
1ª MEDITAÇÃO DE NATAL
TEMA : DOIS MIL ANOS DE NATAL

introdução
Cesar Romão
"Bom Natal, um feliz Natal, muito amor e paz pra você, pra você..."
Essas palavras entoadas em músicas natalinas, ou apenas ditas, vêm vindo ao longo desses dois mil anos, por todos os cantos do mundo, lembrando um dia mágico na vida daqueles que têm fé em Cristo. Enternecem, como um dia de trégua, os corações mais endurecidos; desculpam, como um dia de perdão, aqueles que os nossos olhos condenam; libertam, como um dia de indulto, aqueles que estão aprisionados; entusiasmam, como um dia de esperança, aqueles que estão bradando por uma chance; brindam, como um dia de alegria e brilho, aquelas crianças que anseiam por abrir seus presentes; motivam, como um dia para dar e receber; emudecem, como um dia de silêncio nas trincheiras de guerrilha, aquelas balas que têm de aguardar o calendário passar por este dia; celebram, como um dia de caridade e bondade; enfim, como um dia para tantas outras coisas... comer, beber, orar, festejar, mas, tudo isso em memória ao Cristo."
"Ah! O Espírito de Natal! Algo que pode tocar qualquer pessoa, sem exceção, e percorrer livremente pelo planeta e refletir no Universo. Um Espírito tão poderoso que ao ser invocado, varre o planeta numa contagiosa sensação de união. É um Espírito que ao ser chamado atua pelas nossas mãos e mentes pelo poder em Cristo. Deus é o Ser mais supremo que existe no Universo, mas Ele age através de nós e foi por isso que nos criou à sua imagem e semelhança. Ao longo desses dois mil anos, invocamos esse magnífico poder do Espírito de Natal, apenas duas mil vezes, e só uma vez a cada ano, no dia 25 de Dezembro. Talvez isto explique ainda tanta diferença e dificuldade entre as pessoas e nações ao se relacionarem, assim como encontrarem uma saída próspera para seus problemas internos nas mais diversas áreas. A falta de amor em nossos corações é o maior motivo de tanta discórdia, falta de piedade, caridade e por isso vemos poucos rostos com sorrisos em meio a tantos que choram."
QUE É QUE NATAL PODE REALZIAR EM NÓS?
Ebenezer Scrooge: Personagem de Charles Dickens ( Um Conto de Natal) " –
A História acontece durante o Natal. Homem rico, não ligava para ninguém, desprezava as crianças pobres, além de ser avarento, egoísta. Tem um sonho, no qual ele se vê empobrecido e, então, modifica sua atitude. A essência do Natal consegue derreter aquele coração endurecido
Grinch - Personagem do escritor Dr. Seuss (Conto rimado ilustrado: "Como Grinch Roubou o Natal"; Filme atual famoso, com Jim Carey: "Grinch") - Uma criatura mal-humorada que tem o coração bem pequeno, odeia o Natal - pois não consegue ver ninguém demonstrando felicidade - e planeja roubar todos os presentes e ornamentos para impedir a celebração do evento, em uma aldeia perto de sua moradia. Para seu espanto, a celebração ocorre de qualquer maneira - a essência do Natal não estava nos presentes ou nos ornamentos."
- Mas, o primeiro Natal revelou uma triste verdade : o coração humano, empedernido pelos interesses da vida imediata, do lucro fácil das recompensas passageiras, na sua maioria.
- "Em nossa época, em que são abortados anualmente cerca de 50 milhões de bebês e o sangue de cada um deles clama aos céus, quero chamar a atenção para um relato que foi publicado no boletim da
Aassociação Médica Européia "Medicina e Ideologia". Que esse artigo toque os corações não somente de médicos, mas também de mães, pais , políticos e todos os que puderem compreendê-lo:
O menino no Natal
A cada Nata, l o diretor da Clínica Obstétrica da Universidade de Heidelberg (Alemanha), o catedrático Dr. Eymer, celebrava a festa do nascimento de Jesus com todos os funcionários. No grande auditório, a mesa de exames e os instrumentos estavam cobertos com lençóis brancos.
O professor sempre entrava no salão trazendo nos braços um bebê que havia nascido na clínica nas últimas horas. Suavemente ele embalava o bebê de um lado para outro e falava de maneira tão terna quanto o permitia sua voz grave e sonora:
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Is 9.6).
Jesus, na noite em que nasceu, não era em nada diferente deste bebê. Ele chorava e dormia, Ele acordava e mamava no peito de sua mãe.
Ele viu a luz do mundo, mas não como este bebê aqui, numa sala de parto com ar condicionado, iluminado por luzes potentes. Foi numa estrebaria semi-escura de uma hospedaria superlotada que Jesus nasceu. Provavelmente também não havia parteira para assistir a jovem mãe. Não podemos mais saber com exatidão os detalhes do Seu nascimento, mas isso não muda o essencial. Quando mães dão à luz a seus filhos, elas não podem saber o que será feito deles mais tarde. Ninguém sabe o futuro do pequeno ser humano que embalo aqui nos meus braços. Nem Maria sabia o futuro de seu bebê. Vocês sabem, estimadas enfermeiras e colegas, que em nossa maternidade nascem centenas de crianças. Qual será o plano de Deus para elas? Elas trarão alegrias ou preocupações a seus pais?
Perguntas desse tipo certamente passaram pela mente de Maria enquanto embalava seu bebê recém-nascido. Pois ela ficara sabendo, em um momento solene, através do anjo Gabriel, que daria à luz um filho e que esse filho seria grande e até seria chamado de Filho do Deus Altíssimo. Naquela ocasião Maria havia pronunciado o seu "Fiat", o que quer dizer "assim seja", que ela estava disposta a ser uma serva obediente a Deus. Anos mais tarde seu filho Jesus também teve de dizer o seu "Fiat": "Pai, seja feita a Tua vontade!"
Mas voltemos ao Natal. Creio que Maria lembrou da hora em que o anjo lhe apareceu e que ela estava certa de que Deus tinha planejado algo muito especial para essa criança. Com certeza, porém, nessas primeiras horas após o nascimento, ela nem sequer imaginava que a vida desse menino poderia ser tão curta. Ela não imaginou que seu filho corria perigo de vida nem quando um idoso profeta lhe disse no templo: "Também uma espada traspassará a tua própria alma!" Ela deve ter pensado: Bem, todos os homens às vezes dizem coisas que os outros não entendem, por que eu deveria levar tão a sério essa profecia?
Todas essas coisas, minhas senhoras e meus senhores, nosso colega Dr. Lucas relatou em seu Evangelho, onde falou da manjedoura, dos pastores e dos anjos. Amanhã vocês vão ouvir isso nas igrejas. Certamente os pastores e pregadores sabem dizer muito mais a respeito do Natal do que um simples professor de medicina como eu.
Mas peço que atentem para isso, queridas enfermeiras e colegas: eu oro dia após dia por toda criança nascida aqui. Eu peço ao menino Jesus de Belém, que se tornou nosso Senhor e Salvador, que santifique essas crianças. Nunca esqueçam: cada pessoa que vê a luz do mundo nesta terra é uma criatura de Deus, não apenas um parto número tal em nossos registros. Cada recém-nascido é um milagre da vida, um presente, a graça em pessoa. Pois quem de nós sabe quantos homens e mulheres, que um dia se tornarão pessoas importantes, iniciaram suas vidas em nossa clínica?
Essas palavras nítidas e emocionantes de um médico a seus colegas e enfermeiras da sua clínica deixam claro: Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo, tornou-se homem como nós. Mas como Filho de Deus Ele era sem pecado e por isso tinha condições de reconciliar os homens com Deus. Em todos os festejos do Natal nunca deveríamos perder de vista essa realidade maravilhosa, pois o doce menino de Belém e o homem coroado de espinhos na cruz são a mesma pessoa! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
O Natal pode realizar muito em nossas vidas e é preciso que assim seja.
Mas é importante que saibamos atender a três coisas essenciais, específicas do Natal :
- RECEBER Jesus ; RECONHECER Jesus ; COMPREENDER JESUS.
-O ato de receber é um ato de verdadeiro e profundo amor.
-O ato de reconhecer é um ato de identificação com algo que já conhecemos, que já nos foi revelado e por que nós esperamos.
- O ato de compreender, depende da busca do conhecimento da verdade, contada por gente na qual acreditamos

A HISTÓRIA DO MÉDIUM BALAÃO ( Num 22:1-41)

REFLITAM NESTE TEXTOP DE MOISÉS QUE FOI TEMA DA AULA DE ABERTURA DAS COMEMORAÇÕES DO NATAL , DA PROFA HILDA MUSSA TAVARES, NA ESCOLA JESUS CRISTO, NA MANHÃ DE 26/11/2005.
TUDO PARTIU DE UM SONHO QUE ELA TEVE COM SEU MARIDO, CLÓVIS TAVARES E COM SEU FILHO CARLOS VÍTOR. E CLÓVIS DIZIA PARA ELA SE LEMBRAR DA HISTÓRIA DE BALAÃO.

EIS O TEXTO:

"1. Partiram os filhos de Israel e acamparam nas planícies de Moab, além do Jordão, defronte de Jericó.2. Balac, filho de Sefor, tinha visto tudo o que Israel fizera aos amorreus.3. Moab teve um grande medo desse povo, porque era muito numeroso, e ficou aterrorizado diante dos israelitas.4. E disseram aos anciãos de Madiã: “Essa multidão vai devorar todos os nossos arredores como os bois devoram a erva do campo.” Balac, filho de Sefor, reinava então em Moab.5. Mandou, pois, mensageiros a Balaão, filho de Beor, em Petor, sobre o rio, na terra dos filhos de Amon, para que o chamassem e lhe dissessem: “Há aqui um povo que saiu do Egito, o qual cobre a face da terra, e estabeleceu-se diante de mim.6. Rogo-te que venhas e amaldiçoes esse povo, pois é muito mais poderoso do que eu. Talvez assim eu possa batê-lo e expulsá-lo de minha terra. Eu sei que será bendito o que abençoares e maldito o que amaldiçoares.”7. Os anciãos de Moab e de Madiã partiram levando consigo o preço da adivinhação. Chegando junto de Balaão, referiram-lhe as palavras de Balac.8. Balaão respondeu: “Passai a noite aqui, e dar-vos-ei a resposta que o Senhor me indicar.” Ficaram, pois, os chefes de Moab em casa de Balaão.9. Deus veio a Balaão e disse-lhe: “Quem é essa gente que tens em tua casa?”10. Balaão respondeu a Deus: “É Balac, filho de Sefor, rei de Moab, que me manda dizer:11. há aqui um povo que saiu do Egito, o qual cobre a superfície da terra. Vem, pois, e amaldiçoa-o. Talvez assim possa eu batê-lo e expulsá-lo da terra.”12. Disse Deus a Balaão: “Não irás com eles, e não amaldiçoarás esse povo, porque é bendito.”13. Levantando-se Balaão pela manhã, disse aos chefes enviados por Balac: “Voltai para a vossa terra, pois o Senhor me proibiu de ir convosco.”14. Os chefes de Moab retomaram o caminho e voltaram para junto de Balac: “Balaão, disseram-lhe eles, recusou vir conosco.”15. Balac mandou-lhe de novo outros chefes, mais numerosos e mais importantes que os primeiros.16. Chegados junto a Balaão, disseram-lhe: “Eis a mensagem de Balac, filho de Sefor: rogo-te que não recuses vir ter comigo.17. Cumular-te-ei de honras e farei tudo o que me disseres. Vem amaldiçoar esse povo.”18. “Ainda que o vosso senhor me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, respondeu Balaão aos servos de Balac, eu não poderia transgredir a ordem do Senhor meu Deus, nem pouco nem muito, no que quer que seja.19. Todavia, passai ainda esta noite aqui, para que eu saiba o que o Senhor me responderá ainda desta vez.”20. Deus veio a Balaão durante a noite e disse-lhe: “Já que essa gente te veio chamar, levanta-te e vai com eles. Mas só farás o que eu te disser.”21. Balaão levantou-se de manhã, selou sua jumenta, e partiu com os chefes de Moab.22. O Senhor irritou-se com sua partida, e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho como obstáculo. Balaão cavalgava em sua jumenta, acompanhado de seus dois servos.23. A jumenta, vendo o anjo do Senhor postado no caminho, com uma espada desembainhada na mão, desviou-se e seguiu pelo campo; o adivinho a fustigava para fazê-la voltar ao caminho.24. Então o anjo do Senhor pôs-se num caminho estreito que passava por entre as vinhas, com um muro de cada lado.25. Vendo-o, a jumenta coseu-se com o muro, ferindo contra ele o pé de Balaão, que a fustigou de novo.26. O anjo do Senhor deteve-se de novo mais adiante em uma passagem estreita, onde não havia espaço para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.27. A jumenta, ao vê-lo, deitou-se debaixo de Balaão, o qual, encolerizado, a fustigava mais fortemente com seu bastão.28. Então o Senhor abriu a boca da jumenta, que disse a Balaão: “Que te fiz eu? Por que me bateste já três vezes?”29. Porque zombaste de mim, respondeu ele. Ah, se eu tivesse uma espada na mão! Ter-te-ia já matado!”30. A jumenta replicou: “Acaso não sou eu a tua jumenta, a qual montaste até o dia de hoje? Tenho eu porventura o costume de proceder assim contigo?” “Não”, respondeu ele.31. Então o Senhor abriu os olhos de Balaão, e ele viu o anjo do Senhor que estava no caminho com a espada desembainhada na mão. Inclinou-se e prostrou-se com a face por terra.32. “Por que, disse-lhe o anjo do Senhor, feriste três vezes a tua jumenta? Eu vim opor-me a ti, porque segues um caminho que te leva ao precipício.33. Vendo-me, a tua jumenta desviou-se por três vezes diante de mim. Se ela não o tivesse feito, ter-te-ia já matado, e ela ficaria viva.”34. Balaão disse ao anjo do Senhor: “Pequei. Eu não sabia que estavas postado no caminho para deter-me. Se minha viagem te desagrada, voltarei.”35. “Segue esses homens, respondeu-lhe o anjo do Senhor, mas cuida de só proferir as palavras que eu te disser.” E Balaão partiu com os chefes de Balac.36. Quando Balac soube de sua chegada, subiu-lhe ao encontro até a cidade de Moab, na fronteira do Arnon, na extremidade daquela terra,37. e disse-lhe: “Mandei mensageiros chamar-te. Por que não vieste logo? Não posso eu tratar-te com honras?”38. “Eis-me aqui, respondeu Balaão; mas agora ser-me-á possível dizer algo de mim mesmo? Só direi o que Deus me puser na boca, nada mais.”39. E partiram os dois para Quiriat-Chutsot.40. Balac imolou em sacrifício bois e ovelhas, dos quais mandou algumas porções a Balaão e aos chefes que o acompanhavam.41. No dia seguinte pela manhã, Balac tomou consigo o adivinho e levou-o a Bamot-Baal, de onde se podiam ver as últimas linhas do acampamento de Israel."

quinta-feira, novembro 24, 2005

Trechos do Discurso de Allan Kardec, publicado a Revue Spirite em maio de 1861

...a verdadeira convicção só se adquire pelo estudo, pela reflexão e por uma observação contínua,...

* * *
...o Espiritismo não admite a confiança cega; quer ser claro em tudo; quer que lhe compreendam tudo e que se dêem conta de tudo. Então, quando recomendamos estudo e meditação, pedimos o concurso do raciocínio, o que prova que a Ciência Espírita não teme o exame, desde que antes de crer sentimos a necessidade de compreender.

* * *

Ora, o que nós queremos é que, ao sair de nossa casa, os ouvintes não levem convicção, levem da Sociedade a idéia de uma reunião grave, séria, que se respeita e sabe fazer-se respeitar, que discute com calma e moderação, examina com cuidado, aprofunda tudo com olho de observador consciencioso, que procura esclarecer-se, e não com a leviandade de simples curioso. * * *No começo, toda Ciência encontra forçosamente fatos que, a princípio, parecem contraditórios e só um estudo minuciosos e completo pode demonstra-lhes a conexão.

* * *

Com este objetivo recolhemos os fatos, examinamo-los, escrutamo-los no que eles tem de mais íntimo, comentamo-los, discutimo-los friamente, sem entusiasmo; e foi assim que chegamos a descobrir o admirável encadeamento existente em todas as partes dessa vasta Ciência, que toca os mais graves interesses da Humanidade.

* * *

Reunimo-nos com o fito de nos esclarecermos, e não de nos distrairmos. Não buscando uma diversão, não queremos divertir aos outros. Por isso não queremos senão ter ouvintes sérios, ao invés de curiosos, que julgassem aqui encontrar um espetáculo.

* * *

O Espiritismo é uma Ciência e, como qualquer outra Ciência, não se aprende brincando.


* * *

...tomar as almas que se foram como assunto para distração seria faltar ao respeito a que fazem jus; especular sobre sua presença e sua intervenção seria impiedade e profanação.

* * *

O homem sério e prudente é mais circunspecto; não somente quer ver tudo, mas ver muito e muitas vezes.


* * *

Se temos avançado menos do que alguns desejariam na sua impaciência, marchamos com mais segurança, sem nos perdermos no labirinto dos sistemas; talvez saibamos menos coisas, mas sabemos melhor, o que é preferível, e podemos afirmar o que sabemos sobre o testemunho da experiência.

* * *

...porque ela (Sociedade Espírita Parisiense) se abstém de tratar de questões políticas e religiosas;...

* * *

Os mais perigosos inimigos da Sociedade não são os de fora: podemos fechar-lhes as portas e os ouvidos. Os mais temíveis são os inimigos invisíveis, que aqui poderiam introduzir-se malgrado nosso.

* * *

Não obrigamos ninguém a vir a nós; acolhemos com prazer e dedicação as pessoas sinceras e de boa vontade, seriamente desejosas de esclarecimento, e estas são bastantes para não perdermos tempo correndo atrás dos que nos voltam as costas por motivos fúteis, de amor próprio ou de inveja.

* * *

todos os exemplos que passaram aos nossos olhos pelas evocações, todas as investigações a que nos dedicamos vieram confirmar os princípios da Ciência e fortalecer as nossas crenças;

* * *

...é a unidade que se estabelece na teoria da doutrina, à medida que a estudam e melhor a compreendem.

* * *

Sua influência moral é maior do que se pensa; e isto, precisamente porque jamais ela se desviou da linha de moderação que se traçou. Sabe-se que ela se ocupa exclusivamente de seus estudos, sem se deixar desviar pelas paixões mesquinhas que se agitam ao seu redor; que o faz seriamente, como deve fazer toda assembléia científica; que ela persegue o seu objetivo sem se misturar com nenhuma intriga, sem atirar pedras em ninguém, sem mesmo recolher as que lhe atiram.

* * *

Por nossos esforços, senhores, por nossa prudência e pelo exemplo da união que deve existir entre os verdadeiros espíritas, continuemos a mostrar que os princípios que professamos não são para nós letra morta e que tanto pregamos pelo exemplo quanto pela teoria.

* * *

...a doutrina espírita tem uma amplidão que lhe permite abarcar todas as questões de ordem moral: satisfaz a todas as aspirações, e, pode-se dizer, ao mais exigente raciocínio, para quem quer que se dê ao trabalho de estudá-la e não esteja dominado pelos preconceitos. Ela não tem as mesquinhas restrições de certas filosofias; alarga ao infinito o círculo das idéias e ninguém é capaz de elevar mais alto o pensamento e tirar o homem da estreita esfera do egoísmo, na qual tentaram confiná-lo. Enfim, ela se apoia nos imutáveis princípios fundamentais da religião, dos quais é a demonstração patente.

* * *

Sua marcha progressiva tão rápida (a Doutrina Espírita), desde que entrou na via filosófica séria, é-nos garantia segura do futuro que lhe é reservado e que, como sabeis, está anunciado em todo o mundo.

* * *

sábado, novembro 19, 2005

OS MÉDICOS CURAM AS DOENÇAS, MAS NÃO CURAM O CORPO

Sentimentos influem na saúde; medicina já atenta para o fato.

No século XV, com o desenvolvimento dos microscópios, descobriu-se a bactéria.

Desde a criação do planeta Terra a bactéria existe e somente há cinco séculos descobriu-se sua existência.

Todo o conhecimento médico, de então, se transformou. Exatamente isso é o que está acontecendo nestes últimos 30 anos, com a descoberta que os sentimentos são responsáveis pela saúde ou pela doença.

Na década de 1970 surgiu uma nova ciência, a Psiconeuroimunologia - PNI, demonstrando o funcionamento sistêmico do ser quanto às mais íntimas relações entre o cérebro, os sentimentos e o sistema imunológico. A reciprocidade entre os Sistemas Nervoso Central, Endócrino e Imunológico estimula o desenvolvimento desta nova e interessante área médica.

O mais importante é que esse conhecimento científico está em nosso poder desde Jesus. Só após 2000 anos é que a ciência se aproxima de mais essa verdade cristã.

Bezerra de Meneses, no 1º Congresso Espírita Internacional, realizado pela FEB em Brasília, na década de 90, afirmou que o Evangelho é uma ciência. Jesus em diversos trechos do seu evangelho ressalta, como em Mateus 15 - 19 e 20:

"Pois do coração é que procedem maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. Isto, sim, é que torna o homem impuro..."

Lucas 6 - 45 - "O homem de bem tira o bem do tesouro de bondade que é o seu coração; e o mau tira o mal do seu fundo ruim, pois fala a boca do que o coração está cheio"...


O Livro dos Mèdiuns - cap. XXI, item 233, nos diz: "O coração, sobretudo, é que atrai os bons espíritos."

Os sentimentos comandam nossa vida e revestem os pensamentos, daí gerando todas as conseqüências, tanto positivas como negativas. Por isso toda orientação do Mestre Jesus é baseada no AMOR. Os sentimentos saudáveis como o amor, a generosidade, a fraternidade, a solidariedade, etc. faz que o corpo humano produza quantidades ideais de endorfina, meta-endorfina e encefalina, responsáveis pela sensação de bem estar, e que auxiliam o movimento vascular cerebral. Esses sentimentos atuam sobre a glândula pineal que alimenta a produção de melatonina e de neuro-hormônios, assegurando a defesa imunológica, levando o organismo a atacar rapidamente os vírus e as bactérias. Já os sentimentos doentios, como orgulho, egoísmo, medo, inveja, raiva, ciúme, aflição, tristeza, vaidade, angústia, ansiedade, etc., resultam, como o texto evangélico diz, em homicídios, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias, ocasionando as doenças, que o texto bíblico informa que é o que torna o homem impuro.

Os sentimentos doentios alteram a produção de substâncias que o corpo produz. Vejamos um exemplo numa situação bastante comum em nossos dias, o sentimento do medo. Seus efeitos fazem que o córtex cerebral emita ordem de alarme e desencadeie uma resposta ao tálamo e hipotálamo, e destes à hipófise e às supra-renais, liberando adrenalina, noradrenalina, dopamina e acetilcolina, a qual aumenta a sua produção em cinqüenta vezes do normal, em segundos. Tudo isto resulta em reações cardiovasculares, respiratórias e metabólicas.

A produção da adrenalina em condições de sentimentos saudáveis é 1/3 da produção da noradrenalina. Essa correlação de produção é alterada pelos sentimentos doentios, e, se for contínua essa situação anormal, acaba ocasionando doenças e sintomas como desânimo, dispersão da concentração, irritação, insônia, diabete, doenças cardíacas, ansiedade, distúrbios urinários e essas reações químicas atingem o fígado, o pulmão e estômago. A falta do perdão também pode vir a ocasionar hipertensão, diabetes, infarto, enxaquecas, tensão pré-menstrual, asma, doenças da pele e ou das articulações, alterações da menopausa e ciclo menstrual.

A Fé, a esperança e a oração, tão ensinadas por Jesus, têm um efeito altamente salutar na saúde, proporcionando equilíbrio dos sistemas nervoso e endócrino, evitando os estados depressivos. A oração auxilia a produção da endorfina, tão útil para o bem estar. Através da pineal a oração faz vibrarmos em freqüência elevada, irradiando ao nosso redor ondas positivas, plasmando uma atmosfera virtuosa e protetora. Os sistemas simpático e parassimpático são prejudicados em seu funcionamento pelos sentimentos doentios. Somos o que sentimos.

Os sentimentos saudáveis resultam em emissões de pensamentos em alta freqüência, que representa emissões em dez mil oscilações por segundo. Os sentimentos doentios geram emissões de pensamentos em baixa freqüência. Cada um vive numa faixa de freqüência vibratória consoante com os sentimentos e pensamento de sua vida íntima.

Por que determinadas pessoas desenvolvem certos tipos de doenças e outras não, se todas se encontram expostas ao mesmo tipo de agente destruidor, por exemplo, a um vírus ou a uma bactéria? Porque a instalação da doença depende da nossa atitude mental.

A enfermidade é um aviso de que existe algo em desacerto no organismo físico ou psíquico; portanto devemos examinar em nós mesmos naquilo que já compreendemos. A técnica moderna de clinicar se preocupa com a harmonia do conjunto e não em adormecer um órgão para que não cause mais distúrbios, nem extrair partes do corpo para eliminar os efeitos nocivos de certas reações.

A excessiva ênfase nas bactérias criou a idéia de que a doença é a conseqüência de um ataque vindo do exterior, em vez de um distúrbio do próprio organismo. É mais do que sabido que muitos tipos de bactérias e vírus associados a doenças estão presentes em indivíduos saudáveis sem causar-lhes qualquer dano. Somente em circunstâncias especiais, que diminuem a resistência geral do organismo , é que eles produzem sintomas patológicos.

O câncer não foge a essa regra. Estudos demonstram ser o câncer resultante de uma desarmonia emocional que desarticula o sistema energético, reduzindo a imunidade, e o organismo passa a ter dificuldades de combater as células malígnas, facilitando sua reprodução.

Raivas armazenadas desde a infância podem desencadear tumores malignos na vida adulta. Estudos realizados com pacientes portadores desses tumores constataram haver relação entre o surgimento de células cancerosas com situações de perdas significativas e de depresões. Vírus, bactérias e demais microorganismos se nutrem das células quando se instalam em áreas debilitadas. Culpa, solidão e abandono resultam nessa sensação de perda da própria estima, muitas vezes inconsciente.

O atendimento médico tradicional objetiva curar as doenças, mas não curar o corpo. Na sua quase totalidade, os médicos, pela sua formação profissional, objetivam suas ações na eliminação da doença e não propriamente das razões que a motivaram. O médico tradicional ainda segue os princípios cartesianos.

Qual a dificuldade deste sistema tradicional de clinicar para manter a saúde e ser capaz de provocar a cura definitiva? Pela simples razão de que este método tradicional de clinicar não observa o paciente como um ser físico e emocional, mas como peças separadas de uma máquina. A formação médica, em geral, concentra-se particularmente nos aspectos físicos da saúde. As universidades de medicina ainda passam ao largo do impacto das atitudes e do estilo de vida dos pacientes sobre o oganismo.

Concluindo, podemos dizer que os médicos têm de evangelizar seus pacientes, ou estes devem compreendeer que a religião que professam deve ser exercitada em todos os momentos de sua vida no aspecto de amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
A freqüência de ir aos médicos e a utilização de remédios com certeza absoluta serão reduzidas, à proporção que entendermos que o Evangelho é uma ciência, como afirmou Bezerra de Meneses.
Publicado na Revista Internacional de Espiritismo, de julho 2005

AUTOR; Wilson Lopes - Diretor da Fundação Marietta Gaio e palestrante com atuação no Rio de Janeiro.

Bibliografia:
Evangelho e Saúde - Fiundamentos científicos para uma melhor qualidade de vida - Editora Mercuryo Ltda. - São Paulo - SP - www.mercuryo.com.br - autores: Wilson Lopes e Mônica Magnavita.

quarta-feira, novembro 16, 2005

I CONGRESSO MÉDICO-JURÍDICO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

I CONGRESSO MÉDICO-JURÍDICO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

ÉTICA DA VIDA: UMA VISÃO MÉDICO-JURÍDICO-ESPÍRITA DO SER HUMANO

Data: 26 e 27/11/2005

Local: Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael – Porto Alegre – RS

O Congresso, através da abordagem médica e jurídica, visa debater assuntos polêmicos como aborto, células tronco, clonagem, eutanásia e tanatologia, partindo de uma visão de bioética personalista e na crença da realidade espiritual.

PALESTRANTES

Prof. Cícero Marcos Teixeira
Biólogo, Prof. Universitário, Mestre e Doutorando em Educação, Coordenador do Grupo Psi-Alfa-Ômega do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Transdisciplinares sobre Espiritualidades (NIETE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Autor de vários livros entre eles “Anatomia do Desencarne”, “Reflexões Sobre um Fato Verídico” e “Educação de Pais Gestantes”.

Dr. Délcio Iandoli Jr.
Médico Cirurgião do Aparelho Digestivo, Doutor em Medicina pela UNIFESP - EPM, professor de Fisiologia dos cursos de Fisioterapia e Biologia da Universidade de Santa Cecília, professor titular da cadeira de fisiologia dos cursos de Fisioterapia, Farmácia e Biologia da UNISANTA e professor adjunto da cadeira de Saúde e Espiritualidade do curso de Gerontologia também da UNISANTA. vice-presidente da AME-Santos e autor dos livros "Fisiologia Transdimensional", "Ser Médico e Ser Humano" e "A Reencarnação como Lei Biológica".

Dr. Izaías Claro
Promotor de Justiça, Presidente/Fundador da Comunidade Espírita Joana de Ângelis, em Osvaldo Cruz /SP, que no seu complexo possui um abrigo para crianças e adolescentes de ambos os sexos (sendo alguns especiais).
Autor dos livros Depressão, Causas, Consequências e Tratamentos, Quando Existe Amor, Vencendo Aflições, Sementeira de Bênçãos, Como Superar a Ansiedade e Casamento Separação Viuvez.

Dr. João Alessandro Müller
Procurador do Estado do Rio Grande do Sul, professor universitário, presidente da Associação Jurídico-Espírita do Rio Grande do Sul, presidente da Sociedade Espírita Allan Kardec de Frederico Westphalen

Dra. Júlia Nezu
Advogada, vice-presidente da União das Sociedades Espíritas de São Paulo membro da comissão constituída pelo CFN/FEB para a campanha contra o aborto.

Dra. Marlene Nobre
Médica ginecologista com especialização na área de prevenção do câncer uterino. Especialização na área da Psiquiatria e psicologia da Infância e da Juventude. Diretora-responsável pelo jornal Folha Espírita. Presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil e da Associação Médico-Espírita Internacional. Fundadora e Presidente do Grupo Espírita Caibar Schutel. Diretora da Creche Lar do Alvorecer. Autora dos livros "Lições de Sabedoria", "Obsessão e suas Máscaras" , "O Clamor da Vida", “Nossa Vida no Além” e “A Alma da Matéria”.

Dra. Sandra Della Pola da Silva
Advogada, presidente da Sociedade Espírita Allan Kardec de Porto Alegre.

Dr. Sérgio Lopes
Médico psiquiatra e psicoterapêuta. Foi Diretor Médico do Hospital Psiquiatra de Pelotas. Presidente da Associação Médico-Espírita de Pelotas. Renomado articulista e palestrante espírita, sendo expositor pela Federação Espírita do Rio Grande do Sul.



PROGRAMAÇÃO

Sábado dia 26/11/2005

8hs - Entrega do material

8hs30min - Abertura

8hs45min - Momento artístico

9hs15min - PALESTRA INAUGURAL
Visão Integral do Ser Humano - Dra. Marlene Nobre

10hs5min - INTERVALO

PROCESSO ENCARNATÓRIO:

10hs20min - Mecanismo Biológico-Espiritual da Encarnação - Dr. Ségio Lopes

11hs10min - Direito do Embrião à Vida - Dr. Izaías Claro

13hs 30min -Aborto (anencefalia, pílula do dia seguinte, estupro, dentre outras abordagens)
Visão jurídico-espírita - Dr. João Alessando Müller (50')
Visão médico-espírita - Dra. Marlene Nobre (50')

15hs10min- INTERVALO

15hs25min -Células-tronco e clonagem
Visão jurídico-espírita - Dra. Júlia Nezu (50')
Visão médico-espírita - Dr. Décio Iandoli Jr. (50')

17hs5min - Perguntas e Respostas

Domingo dia 27/11/2005

PROCESSO DESENCARNATÓRIO

8hs- Mecanismo Biológico-Espiritual do Desencarne (Tanatologia) - prof. Cícero Marcos Teixeira

8hs50min- Eutanásia, Distanásia e Ortotanásia
Visão jurídico-espírita - Dr. João Alessando Müller (50')
Visão médico-espírita - Dr. Sérgio Lopes (50')

10hs30min - INTERVALO

10hs45min - Perguntas e Respostas

11hs20min - Hospital Espírita de Porto Alegre

13hs30min - Humanização da Morte e do Morrer
Visão jurídico-espírita - Dra. Júlia Nezu (50')
Visão médico-espírita - Dr. Décio Iandoli Jr. (50')

15hs10min - INTERVALO

15hs25min -A Lei Divina: Eficácia e Eficiência - Dra. Sandra Della Pola da Silva

16hs15min - Fundamentos para uma Bioética Humanizada
Visão jurídico-espírita - Dr. Izaías Claro (50’)
Visão médico-espírita – Dra. Marlene Nobre (50’)

17h55mim – Apresentação do Coral e Encerramento


Contribuição:

R$ 80,00

Procedimentos para Inscrição:

- preencha a ficha de inscrição com letra de forma ou à máquina;
- o valor da contribuição deve ser recolhido por meio de depósito que identifique o depositante. Efetuar depósito na C/C 3327-8, Ag. 3537-8, do Banco do Brasil (001), em nome da Associação Médico-Espírita do Rio Grande do Sul (AMERGS);
- caso prefira, faça um DOC para a conta acima de qualquer banco;
- envie a ficha devidamente preenchida e cópia do comprovante para a FERGS, por correio ou FAX no seguinte endereço/telefax: Federação Espírita do Rio Grande do Sul – Av. Desembargador André da Rocha, 49, CEP 90050-161, Porto Alegre/RS – Telefax: (51) 3224-1493. Se preferir, entregue pessoalmente na Livraria Francisco Spinelli na FERGS.

Maiores informações:

Federação Espírita do Rio Grande do Sul – Av. Desembargador André da Rocha, 49, CEP 90050-161, Porto Alegre/RS – Telefax: (51) 3224-1493 ou na Livraria Francisco Spinelli na FERGS.

www.ajers.org.br e www.amergs.com.br

E-mail: aje_rs@yahoo.com.br


PROMOÇÃO:

Associação Jurídico-Espírita do Rio Grande do Sul – AJERS – www.ajers.org.br
Associação Médico-Espírita do Rio Grande do Sul – AMERGS – www.amergs.com.br

Apoio:

Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul
FERGS – Federação Espírita do Rio Grande do Sul – www.fergs.com.br
Hospital Espírita de Porto Alegre.

sábado, novembro 12, 2005

O cego que era filho de Timeu

O cego Bartimeu ou filho de Timeu, foi o tema da palestra doutrinária do domingo dia 06 de novembro. Celso Vicente Mussa Tavares, filho de Clóvis Tavares, escolheu como tema a figura de um cego em homenagem ao poeta fluminense Casimiro Cunha, de Vassouras-RJ, que também era cego.
Ei o texto de Mat 10: 46 e ss.

Chegaram a Jericó. Ao sair dali Jesus, seus discípulos e numerosa multidão, estava sentado à beira do caminho, mendigando, Bartimeu, que era cego, filho de Timeu. Sabendo que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: Jesus, filho de Davi, em compaixão de mim! Muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais alto: Filho de Davi, tem compaixão de mim! Jesus parou e disse: Chamai-o Chamaram o cego, dizendo-lhe: Coragem! Levanta-te, ele te chama.
Lançando fora a capa, o cego ergueu-se dum salto e foi ter com ele.
Jesus, tomando a palavra, perguntou-lhe: Que queres que te faça?
Rabôni, respondeu-lhe o cego, que eu veja!
Jesus disse-lhe: Vai, a tua fé te salvou.
No mesmo instante, ele recuperou a vista
e foi seguindo Jesus pelo caminho.

Celso tomou os seguintes pontos:
1- A chamada insistente por Jesus, que é uma das consideradas orações de anawin, isto é, dos pobres de Deus.
2- O interesse de Jesus por ele.
3- O fato de Jesus ter perguntado ao homem o que ele gostaria que Jesus lhe fizesse, sendo este um caso único.
4-O fato de o home ter deixado a sua capa, comentado por Emmanuel, como sendo largar o manto das ilusões.
Lembrando que para sermos curados da cegueira da vida, é preciso que nos libertemos de nossos embaraços.
Terminou a palestra lembrando uma frase de alguém: " Não é preciso ter Fé para Orar. É preciso Orar para ter Fé! Assim disseram os apóstolos a Jesus em Lc 17:5 "Senhor , acrescenta-nos Fé!"

sexta-feira, novembro 11, 2005

UM POEMA PARA O NATAL

AGUARDEM PARA O MÊS DE DEZEMBRO O MAIS NOVO LANÇAMENTO DE LUIZ ALBERTO, EM PARCERIA COM O FERNANDO LUIZ:

"UM POEMA PARA O NATAL"

COM VERSOS MAGNÍFICOS SOBRE TODOS OS MOMENTOS DO NATAL DE JESUS E DESENHOS TAMBÉM LINDOS PARA CADA POEMA.

O PREFÁCIO FICOU POR CONTA DE CELSO VICENTE.

O LIVRO É MAIS UMA HOMENAGEM AOS SETENTA ANOS DA ESCOLA JESUS CRISTO, QUE ESTÁ LEMBRADA NA CAPA ( BELÍSSIMA) DO GRACIOSO LIVRO DE POESIAS.

AGUARDEM!

Mensagem do companheiro Fernando Luiz

É com alegria que passo a participar deste grupo dos irmãos da EJC. Epara marcar a minha primeira participação, quero oferecer a seguinte mensagem do Professor Roberto Crema - Colégio Internacional dos Terapeutas (Unipaz):


"Vivemos um período ao mesmo tempo aterrador e maravilhoso. É um momento especial de passagem, o parto de um ciclo onde morte e vida seabraçam num espasmo de dor e plenitude. Brahma, supremo deus dacriação e Shiva, supremo deus da destruição, dançam juntos, nesteinstante, ao som da melodia universal que chamamos mutação.Ao olhar mais atento, Vishnu, supremo deus da conservação, sorri comos braços abertos para acolher os aflitos filhos da Vida. Somos todostestemunhas privilegiadas, acordadas ou não, do nascimento de uma novaidade. A cada momento é possível percebermos um acréscimo de luz e deconsciência à nossa volta, determinando uma espantosa aceleração demudanças. A queda do muro de Berlim e a derrocada das ideologiasrepresentam exemplos paradigmáticos da transição conceitual,valorativa e atitudinal que transcorre nos nossos dias. Diante doscenários atuais, tudo indica que serão dramáticas e desafiadoras asprimeiras décadas do Terceiro Milênio.É preciso escolher entre dois caminhos: o do dinossauro ou o domutante. Os resistentes à transmutação, adeptos da esclerose dopassado e do conhecido, novamente serão soterrados, excluindo-se danova civilização. Aos mutantes da consciência será destinada a herançaevolutiva da humanidade.Ser contemporâneo é o imenso desafio do nosso momento histórico.Viajamos da idade moderna para a transmoderna, da idade da razão paraa idade da consciência no mais amplo sentido. Nossa tarefa é a deinventar uma nova linguagem, um novo código para o tempo-espaço do EUSOU.Na nova idade, todos somos convocados para a inteireza. O sermutilado, fragmentado na mente, no coração e no existir, será removidopara o museu do ontem. Apenas os inteiros estarão preparados para osnovos desafios. Por essa razão, o termo-chave é o holístico,proveniente do grego holos, que significa inteiro, total. A palavra"holística", pelo desgaste do mau uso e do abuso, poderá sersubstituída. O seu significado, entretanto, permanecerá.Para melhor compreender este momento crítico de passagem, voltemosnossa visão, numa rápida olhadela, para o fecundo século XVII. Nessa ocasião, mediante uma espetacular rebelião da inteligência, aconteceu,na heurística pensamentosfera européia, o nascimento impactante daidade moderna ocidental, cujo ocaso estamos presenciando. Como sempre,foram alguns espíritos rebeldes, sensíveis às contradições da época,que se insurgiram na criação de uma nova síntese.Um tributo de reconhecimento é necessário ser estendido aostraumatizados de todos os tempos. Aos dotados da capacidade de sentir,na própria carne, a dor coletiva da humanidade ultrajada. Final daIdade Média, quando o obscuro prevalecia e o poder religioso exerciauma despótica dominação: a objetividade reprimida pelo cânone aristotélico-tomista, o imanente esmagado pelo fator tido comotranscendente, a experiência subjugada pelos dogmas dominantes, asmentes mais iluminadas silenciadas pelo terrorismo da consciênciarepresentado pela diabólica Inquisição. E no alvorecer do século XVII,por obra de videntes sensíveis e horrorizados, a revolta dosesclarecidos não pôde mais ser contida. A Revolução Científica entoouo seu iluminista brado. Galileu, antecedido pelo gênio de Copérnico,desembainhou a espada da precisão matemática e o escudo de umametodologia científica - hipotética dedutiva - foi erguido triunfalmente. Bacon desenvolveu a estratégia da experiência - o empirismo e o método indutivo - para derrotar a peste do dogmatismo.Descartes fez ressoar seu grito de guerra racionalista - o método analítico - iluminando, com o seu cogito discriminativo, a escuridãodo campo de batalha. E Newton disparou a fatal seta da físicamecânica, destinada ao coração do Caos do mundo, para ordená-lo,aprisionando-o na esfera impecável de mecanismos movidos por eternosditames naturais.Seguiu-se, natural e dialeticamente, a mudança de polaridade. Veio oSéculo das Luzes. O fator objetivo passou a ser decantado em tratados e fórmulas. A subjetividade e a dimensão do coração, consideradasnão-científicas, foram proscritas, destinadas aos artistas e poetasdelirantes. O fator sublime foi encarcerado em sombrios conventos,mosteiros e templos. O imperscrutável foi banido, abandonado aosmísticos. A Razão estendeu o seu império por todas as plagas, com abandeira do determinismo - biológico, econômico, geográfico,psíquico... - desfraldada. Laboriosamente, os antigos traumatizadosergueram e retocaram sua obra-prima: o racionalismo científico, comelegante base disciplinar, que gerou o especialista, exótico sujeitoque de quase-nada sabe quase-tudo.E cá estamos nós, os novos traumatizados. Num mundo esfacelado, com o conhecimento fracionado em compartimentos estanques, cindidos emesferas aprisionantes, torturados por máscaras e papéis desconectados,esvaziados de um sentido maior, desvinculados da sagrada inteireza. De um extremo fomos ao outro: a Universidade, decantada como templo desaber, com um reitor tratado como Magnífico (!), onde hipertrofiamos ointelecto e nos saturamos de informações, sacrificando, no altar dasdisciplinas, a mente abrangente e sintética da espécie. Infelizesvítimas da patologia dissociativa crônica e paradigmática instalada noseio da crise planetária que sofremos, traduzida pelo infindável conflito intrapsíquico-interpessoal-internacional.Uma outra revolta da inteligência, suave e irreversível, agita as suasondas neste momento, convocando os mais sensíveis e atentos. O movimento holístico definitivamente não é uma moda, como muitospretendem. É uma resposta biológica e vital de perpetuação da espécieperante a ameaça de uma autodestruição global; é um catalisador detransmutação no seio do qual está sendo gerado o ser humano do agora.Ousaremos enfrentar o desafio da inteireza? Ousaremos conspirar por umente humano integral, vinculado na dimensão interconectada do saber edo amor? Ousaremos saltar para o desconhecido, afirmando o viverevolutivo? Ousaremos não deixar por menos, reinvindicando,atrevidamente, nossa condição de seres eretos, destinados a interligarterra e céu? É promissor constatar que um número progressivo deindivíduos, das mais diversas origens, culturas e ocupações, estáabrindo os olhos, despertando e conspirando pela renovação conscientede nossos horizontes. Não será um bom tempo para os insensíveis,sonolentos e pretensiosos proprietários das velhas certezas!Um dos principais objetivos da Formação Holística de Base é cultivarum terreno fértil no qual o Aprendiz possa assimilar os conhecimentosintegradamente e incorporar a nova consciência holística. É, também,contribuir na preparação de emergentes líderes holocentrados,capacitados para o enfrentamento dos novos e tremendos desafios nestesurpreendente limiar do terceiro milênio.O estudo aprofundado e minucioso deste Manual de Formação éfundamental para o envolvimento, comprometimento e desenvolvimento doAprendiz ao longo desta fecunda jornada. A meta essencial poderesumir-se em tornar-se o que se é. Nada fácil e, assim mesmo,possível, desde que se oriente o coração para aprender.Todas as atividades destinam-se, paradoxalmente, a um esvaziamento damente, facilitando um vazio fértil a partir do qual a visão holísticapossa emanar e a canção da vida vibrar. Um Ser florescerá então e oUniverso se revestirá de Sentido.Por isto, vale a pena lutar."

Professor Roberto Crema - Colégio Internacional dos Terapeutas (Unipaz)

OBSERVAÇÃO de Fernando Luiz:
Gostaria de esclarecer que as três divindades do Hinduísmo, citadas no início da mensagem, não indica,como pode parecer, que o Hinduísmo é uma tradição de vários "deuses". Na verdade, não é preciso muito esforço ao estudar as escrituras Hindus - os Vedas - para percebermos que trata-se de uma cultura MONOTEÍSTA. Apenas, segundo o pensamento Hindu, Deus não se apresenta de uma única forma. Pelo contrário Ele sempre se apresenta de incontáveis modos e formas, de acordo com a situação. Ele tem, segundo a concepção Védica, o poder de se "expandir" em diferentes formas(murtis), em diferentes lugares e tb ao mesmo tempo. Por isso, Vishnu,Brahma e Shiva são aspectos diversos do mesmo Deus único e absoluto(que têm infinitos nomes de acordo com a atividade que realiza, porem: Krshna, Naráyan, Gopala, Govinda, Vasudeva,
Vadhusudhana,Damodhara, Shyamasundara etc.).

A visão do Hinduísmo como uma religião politeísta, não é verdadeira.
Fernando Luiz.

sábado, novembro 05, 2005

UM CONTO CHINÊS

Oi Pessoal, tentarei em alguns tópicos próximos defender a união da família como uma causa atual , necessária e uma questão de segunrança no caos psíquico que atravessamos, entendendo como já dizia Machado de Assis: " a confusão é geral."
Escolhi como o primeiro tópico esta conto chinês que fala de nossa decisão de amar como um ato volitivo e necessário para a consecução de nossos necessários ajustes espeirituais.
Flávio

"Um esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não amava sua esposa e que pensava em separar-se.O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma palavra:- Ame-a. E logo se calou.- Mas, já não sinto nada por ela!- Ame-a, disse-lhe novamente o sábio.E diante do desconcerto do senhor, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte: "Amar é uma decisão, não um sentimento.Amar é dedicação e entrega.Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor.O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno,semeie, seja paciente, regue e cuide.Esteja preparado porque haverão pragas, secas ou excessos de chuvas mas nem por isso abandone o seu jardim.Ame seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê afeto e ternura, admire e compreenda-o.Isso é tudo.Ame!!! "

quinta-feira, novembro 03, 2005

Carlos Drumond em prosa poética e um pouco de Filosofia

" A cada dia que vivo,
mais me convenço de que
o desperdício da vida está no amor
que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade".

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, novembro 02, 2005

Ante os que partiram - Emmanuel

Mensagem de Emmanuel no Dia de Finados

Ante os que partiram

Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.
Ver a névoa da morte estampar-se, inexorável, na fisionomia dos que mais amamos, e cerrar-lhes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo.

Todavia, quando semelhante provação te bata à porta, reprime o desespero e dilui a corrente da mágoa na fonte viva da oração, porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas de teu pranto lhes fustigam a alma como chuva de fel.
Também eles pensam e lutam, sentem e choram. Atravessam a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram... Ouvem-lhes os gritos e as súplicas, na onda mental que rompe a barreira da grande sombra e tremem cada vez que os laços afetivos da retaguarda se rendem à inconformação.

Tranqüiliza, desse modo, os companheiros que demandam o Além, suportando corajosamente a despedida temporária, e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que te legaram. Recorda que, em futuro mais próximo que imaginas, respirarás entre eles, comungando-lhes as necessidades e os problemas, porquanto terminarás também a própria viagem no mar das provas redentoras.

Não nos é lícito esquecer que Jesus, o nosso Divino Mestre e Herói do Túmulo Vazio, nasceu em noite escura, viveu entre os infortúnios da Terra e expirou na cruz, em tarde pardacenta, mas ressuscitou aos cânticos da manhã, no fulgor de um jardim.

Mensagem de Emmanuel, recebida por Francisco Cândido Xavier, em reunião pública de 24-08-1959, na sede da Comunhão Espírita Cristã, Uberaba, MG. Transcrito do livro "Religião dos Espíritos", publicado pela Federação Espírita Brasileira – FEB –