quinta-feira, novembro 27, 2008

Um programa para o futuro próximo




Com o lançamento dos livros "João Batista" e "Rocha dos Séculos", penso que é possível buscar o delineamento de um futuro próximo.

João Batista nos propõe uma revisão de nossos padrões de comportamento. Ele foi um grande psicólogo e adotou um métido cognitivo comprtamental. Ele procurava não entrar em profundas especulações sobre o nosso passado e nem mesmo buscar as causas de nossas dores em nossas privações ou carências. Seu método consistia num inventário moral e num renascimento em nova perspectiva.

Sabia ele, intuitivamente, que o nosso cérebro constrói padrões comprtamentais que são nada mais que estratégias que funcionam na prática. Por exemplo, a rebeldia funciona, o egoismo funciona, a ambição, a ira, a violência, a inveja, a gula. Todas estas técnicas são empregadas automaticamente por nós na infância e muitas delas permanecem após a idade madura. Isso prova que não amadurecemos espiritualmente.

João Batista reprogramava o nosso cérebro para agir de modo diferente. No altruísmo, na cordialidade, no esquecimento das mágoas, na brandura, na ausência de vaidade e de ambição, na simplicidade, na negação dos desejos inferiores.

os discípulos de João Batista estão maduros para receber a mensagem do Sermão da Montanha, um programa de ação para gigantes espirituais.

Com a compreensão da mensagem da Rocha dos Séculos, podemos saber que somos todos cosntrutores. Construimos o nosso presente a partir de nosso passado e o nosso futuro por nosso presente.

Portanto é possível programar nossa vida atual e até mesmo a nossa vida próxima.

Com base na sequência apresentada a nós por Çaquia Muni, Sidharta Gautama, o Buda, conhecida como cadeia búdica, pode-se conhecer um pouco de nossas estratégias de vida e da possibilidade de revertermos algumas tendências atuais e além disso programarmos a futura.


Diz o texto:




VIGIE SEUS PENSAMENTOS, ELES SE TORNARÃO SEUS DESEJOS.

VIGIE SEUS DESEJOS, ELES SE TORNARÃO SUAS PALAVRAS.

VIGIE SUAS PALAVRAS, ELAS SE TORNARÃO SUAS AÇÕES.

VIGIE SUAS AÇÕES, POIS SE TORNARÃO UM HÁBITO.

VIGIE SEUS HÁBITOS, POIS SE TORNARÃO SEU CARÁTER.

VIGIE SEU CARÁTER, POIS CONSTRUIRÁ SEU DESTINO.




Percebe-se que em cada elemento da cadeia a atuação é diferente. Para vigiar os nossos pensamentos e os nossos desejos, pode-se buscar ajuda psicológica e a Religião. Esta última tem sido ao longo dos séculos a nossa grande ferramenta de equilíbrio. Não fossem as restrições aos pensamentos e aos desejos impostos por uma religiosidade ainda autoritária, muitas palavras e muitas ações más teriam sido efetivadas. Mais do que as que aconteceram em nosso passado.




Foi a repressão de maus pensamentos, de desejos inferiores e de palavras vãs, impostos pelo medo que permitiru que uma parcela da humanidade renascesse na atualidade livre de muitas pulsões autoritárias do corpo sobre o espírito.




Para vigiar as ações é possível a ajuda repressora da Religião, pois muitos deixam de cometer atos oriundos da ira, por causa de uma proibição moral. É tão útil dizer a uma criança: "não bata na mamãe, faça carinho", quanto a um adulto: " se der vontade de revidar, não o faça, esqueça." A repressão da violência que mora dentro de nós impedirá que ela se converta em um hábito, isto é violência por impulso, involuntária, quase que indomável.




Quanto aos hábitos, que surgem hoje considerados como comprtamentos compulsivos, obsessivo-compulsivos, os chamados TOC, a religião sozinha é insuficiente. É necessária a atuação de um psicólogo cognitivo-comportamental que ajude o paciente a libertar-se das "ordens" inatas para a ação inconveniente ou anti-social.




Se o caráter está envolvido e o indivíduo é incapaz mesmo de sentir o desconforto do mau hábito, só mesmo através da psicofarmacologia é que poderá ser domesticada a sua personalidade doentia.




Portanto, reveste-se da maior importância a leitura do "João Batista" e do "Rocha dos Séculos" abrindo um canal para a nossa programação do futuro próximo.









Um comentário:

Juliana Tavares disse...

É possível sem a ajuda do psicólogo e dos remédios reverter os maus hábitos e o mau caráter?? Digo, partindo apenas da reformulação dos pensamentos, que são a base de toda a cadeia???
O que eu quero dizer é: basta mudar o início da cadeia e todo o resto vai sendo modificado em conseqüência ou em algumas vezes é preciso atingir diretamente os hábitos ou o caráter???