Narra Clóvis Tavares, em "Vida de Allan Kardec para a infância", uma historia ambientada em lar espírita, numa cidade brasileira, onde um grupo de crianças se reúne semanalmente em um culto doméstico para escutar dos pais a história de Allan Kardec. O texto compõe-se de diálogos ocorridos nestas reuniões onde se pode entrever uma sinopse da história do Espiritismo nascente e seus primeiros anos até a morte do Codificador em 1869, contada de maneira fácil e descontraída.
Didaticamente preparada para oferecer à criança uma biografia do codificador, encontrou também meu Pai uma forma humanizada de retratá-lo. Do texto, pode-se sentir um Kardec amável e compreensivo, bondoso e tolerante. Um dos aspectos mais notáveis de sua bondade é a forma com que exercitou o perdão das ofensas e, em se tratando do público infantil, a didática do exercício é extremamente eficaz. A criança, por viver sua fase escolar, sabe intuitivamente que só aprende praticando exercícios e nada como aprender a técnica de ser bom.
Sobre a bondade de Kardec, escreveu:
"Sabem vocês como procedia ele, quando era golpeado pela injúria ou pela intriga, quando era vítima da inveja ou da ingratidão? Ele mesmo nos conta que nessas horas dolorosas da vida, ele se elevava pelo pensamento acima da humanidade e se colocava mentalmente, no mundo invisível. Imaginando-se assim na pátria espiritual por antecipação, as maldades humanas não o atingiam. Conta que de tal maneira se habituou a esse exercício espiritual que as maldades dos homens nunca mais o perturbaram..."
Essa é uma forma de se treinar o perdão.Portanto, o Espiritismo fala ao coração.
Um comentário:
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