domingo, agosto 27, 2006

AULA DE HILDA MUSSA TAVARES no domingo 27 de agosto de 2006

TEMA : HARMONIA DOS EVNGELHOS, 4ª PARTE, CAP.XV, ITEM 75


Trata - se do fato narrado nos Evangelhos de Mateus e de Marcos, respectivamente,

:Mt, 15, 21-28 e Mc. 7, 24-30.

É a segunda tentativa de retirada de Jesus, quando vai para as terras de Tiro e Sidon, que correspondem ao atual Líbano.

A multidão sabendo de sua retirada o segue e uma mulher sírio- fenícia clama em alta voz :

“ Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim e salva a milha filha que sofre miseravelmente endemoninhada.”

Diz o Evangelho que Jesus não lhe respondeu e, logo em seguida, chegam os seus discípulos rogando :

- Senhor, despede-a parque vem gritando atrás de nós. Ela nos importuna, mande-a embora. E para eles Jesus responde : -não fui enviado senão para as ovelhas perdidas da casa de Israel, ou seja, a casa de Israel não está limitada aos judeus, daí ele não mandar a mulher embora, mas testa-la na sua fé para exemplo de todos nós.

Que é que Ele faz?

1º - Ele a ignora, não a responde. Ela supera essa indiferença e continua clamando, persiste no seu pedido.

2º - Ele apresenta um fato que era culturalmente vivenciado : o preconceito racial.

Ele diz para ela que não é lícito, não é certo tirar o pão dos filhos e dá-lo aos cachorrinhos, ( os judeus chamavam os pagãos de cães). Mais uma vez ela resiste à barreira e contrargumenta:

3º- É certo Senhor. Isso é mais do que verdadeiro, mas nada impede que as migalhas que caem da mesa dos donos possam alimentar os cachorrinhos.

Ela não se ofende, pelo contrário, aceita a sua condição de estrangeira, de “ cão”, junto àquele Judeu que tinha poder para libertar sua filha da terrível possessão em que se encontrava e vence, heroicamente esta 3ª etapa : a da ofensa.

Ela já era uma desiludida dos seus deuses, do materialismo de seu povo. Ela tinha grandeza interior, tinha humildade, tinha fé, tinha certeza de que Jesus era o Filho de Davi, o Messias de que tanto ouvia falar, embora sem entender muito esta boa Nova tão comentada. A dor a aproximou do Mestre e a fez amá-lo e confiar Nele. Nenhuma ofensa a afastaria Dele.

Ela, então, foi provada em três aspectos diferentes : o silêncio, a discriminação e a ofensa, superando a todos de forma heróica e exemplar.

Sua última gota de orgulho se rompeu naquele gest0o de humildade. Seu amor próprio se resumiu num ato de coragem e superação em favor do amor à sua filha em sofrimento.

Diz o Evangelho que ela se prostrou e adorou o nosso Senhor.

E foi assim que Jesus deixou para a posteridade, para nós todos que ainda não somos filhos do Seu Reino, somos estrangeiros, “ cachorrinhos” em busca das migalhas de Sua Mesa Farta de Amor e de Misericórdia.

A frase dita por Ele com grande manifestação de alegria :

“Mulher, grande é a tua fé?” Que se faça como tu queres”.

Como, pois, funciona a fé?

Como diz S. Paulo em Carta aos Hebreus, 11,1:

“ A fé é a certeza das coisas que se esperam e a prova das que não se vêem. “

Ela funciona, e então com : perseverança, humildade, aceitação e esperança.

E tudo isso precisa fazer parte de nosso exercício diário, repetindo as palavras desses heróis do Evangelho e da espiritualidade:

"Senhor, aumenta-nos a fé.” Lc. 17,5

" Senhor, não sou digno de que entres na casa de meu coração, mas dize apenas uma palavra e serei ajudado”Mt. 8,8

"Senhor, eu creio, mas ajuda a minha incredulidade". Mc. 9,24

" Se formos lançados na fornalha de fogo o nosso Deus a quem servimos nos livrará. " Dn, cap 3

"- O Senhor é meu pastor, nada me faltará". Salmo 23

- A fé vem, também pelo ouvir : o estudo sério e compromissado da palavra de Deus, estudando, ouvindo, lendo, meditando e praticando o quarteto tão bem explicado por Emmanuel :
Oração.
Estudo.
Trabalho.
Obediência.

domingo, agosto 20, 2006

Professor Pietro Ubaldi

É nosso imperioso dever apresentar a todos quanto são estudantes da Escola Jesus Cristo, o nosso testemunho sobre essa figura impressionante que residiu em nossa casa, que foi o Professor Pietro Ubaldi.

O centro de sua filosofia foi a pessoa de Jesus Cristo.

A sua obra fundamental, A Grande Síntese, encerra uma verdade primordial: A Lei é uma só! Existe um só sistema de leis que funciona do átomo ao arcanjo. Os princípios que regem o nosso universo físico de espaço e tempo, as leis da biologia, os princípios da química orgânica e inorgânica, da sociologia, da história, da política, da psicologia, podem ser enquadrados em uma única e perfeita legislação universal.

A Palingenesia é a resposta lógica que tudo equaciona e não podemos evoluir sem reencarnarmos.

O Homem foi criado por Deus num estado de perfeição relativa e a ele foi solicitada uma confirmação de que aceitava fazer parte do processo criador. Uma parcela desta mesma criação destacou-se dos demais e com a contra-vontade, isto é, negando-se a integrar o Sistema divino, por uma possibilidade única do erro que estava embutida na Criação: A Liberdade!

Estava criado então o Anti-Sistema, formado pelas almas rebeldes, capitaneadas pelo espírito mais belo, aquele a quem era dado, como a um novo Prometeu, levar a Luz do Céu para as trevas
. Mas o portador da Luz, preferiu arregimentar um exército para lutar contra o Criador.

Vivemos num mundo que gravita entre a aquiescência da Lei de Deus, expressa em sua máxima fluência pelo capítulo 5 do Evangelho de Mateus, no Sermão do Monte e às nossas forças tanáticas, impressas em nosso espíritos, pela impressão causada por esta quda dimensional, a nossa expulsão do paraíso.
Pietro Ubaldi, em Deus e Universo, O Sistema e em Queda e Salvação, antecipadamente estada A Grande Síntese, nos indica como, quando e por que necessitamos nos desvencilhar das amarras deste momento cósmico atemporal, vivenciado por nós mesmos e que suscita uma reflexão para que nos tornemos artífices de nosso próprio destino no universo.

sábado, agosto 19, 2006

SANTOS DUMONT

Quanto se tem escrito e falado sobre a personalidade do genial mineiro, Alberto Santos Dumont, que jovem ainda viu-se sozinho em Paris, obcecado com a idéia de voar.

Sua trajetória na terra francesa culminou há 100 anos, quando finalmente alçou vôo o 14-Bis, pontuando o início da aviação mundial.

Muito se tem comentado sobre este brasileiro no meio espírita, uma vez que sabemos que no ano de 1932, ele veio a suicidar-se na praia paulista de Guarujá, onde descansava em providencial repouso médico.

Em 1948, Alberto Santos Dumont, psicografa através do também mineiro Francisco Cândido Xavier. Ela está inserida no livro Trinta Anos Com Chico Xavier, de Clóvis Tavares. Antes de apresentá-la na íntegra queremos afirmar que Santos Dumont entremeava seus estudos com a mais lírica poesia e como representante de sua verve poética, destaco o poemeto mais singelo que fez ele em homenagem ao seu primeiro balão:

"O meu primeiro Balão
O menor
O mais lindo
O único que teve um nome: Brasil."

Eis a mensagem enviada particularmente ao meu pai, Clóvis Tavares na noite de 20 de julho de 1948, em Pedro Leopoldo, captada pela antena mediúnica sensibilíssima de Chico Xavier:

“Amigos, Deus vos recompense.
A lembrança da prece me comove as fibras mais íntimas.
O Espírito liberto esquece o homem prisioneiro.
A alvorada não entende a sombra.
Tenho hoje dificuldades para compreender a luta que passou e, não fosse a responsabilidade que me enlaça ainda o campo humano, em vista das aflições que me povoaram as últimas vigílias na carne, preferia que as vossas recordações, ainda mesmo carinhosas e doces, não me envolvessem o nome de lutador insignificante.
Descobrir caminhos sempre foi a obsessão do meu pensamento. Reconheço hoje, porém, que outra deve ser a vocação da altura.
Dominar continentes e subjugar povos através do ares, será, talvez, extensão de domínio da inteligência perversa que se distancia de Deus. Facilitar com8nicação entre as criaturas que ainda não se entendem, possivelmente será acentuar os processos de ataque e morte, de surpresa, nas aventuras da guerra. Dolorosa é a situação do missionário da ciência que se vê confundido no ideais superiores. Atormentada vive a cultura que anão alcançou ainda o cerne sublime da vida.
Terei errado, buscado rotas diferentes? Certo, não.
O mundo e os homens aprenderão sempre. A evolução é fatal.
Todavia, recolhido presentemente à humildade de mim mesmo, procuro caminhos mais altos e estradas desconhecidas, no aprendizado do roteiro para o Cristo, Senhor do nossas vidas.
Não há vôo mais divino que o da alma.
Não existe mundo mais nobre a conquistar, além do que se localiza na própria consciência, quando deliberamos converter-nos ao bem supremo.
Sejamos descobridores de nós mesmos.
Alcemos corações e pensamentos ao Cristo.
Aprimoremo-nos para refletir a vontade soberana e divina do Alto por onde passarmos.
Crescimento sem Deus é curso preparatório da queda espetacular.
Humilharmo-nos para servir em nome Dêle é o caminho da verdadeira glória.
De qualquer modo agradeço-vos.
O trabalhador que prepara as possibilidades para ser útil jamais se esquecerá de endereçar reconhecimento às flores que lhe desabrocham na senda.
Crede! Não passo de servidor pequenino.
Que o Senhor nos enriqueça com Sua divina bênção."
Alberto Santos Dumont

Meu pai afirma, no livro em questão, que na noite anterior à recepção da mensagem, pensava, durante pequena viagem de trem, nos caminhos espirituais de Santos Dumont, que ele sempre considerou como um mártir da ciência. Meditava na viagem pensando na notícia que Chico Xavier lhe houvera dado desde 1936, de que o Pai da Aviação encontrava-se entre os benfeitores da Escola Jesus Cristo.

Chico então revela ao meu Pai, que desde o seu desencarne em 1932, iniciara o genial brasileiro um processo de redução perispirítica visando tornar-se uma criança. Aproveitando, assim, um sonho de Nina Arueira, em sua curta existência terrestre, de ter um filho, faz-se filho espiritual da mesma, e assim manifesta-se mediunicamente ao nosso Chico Xavier em 1944, em poema apresentado no livro A Morte é Simples Mudança (Madras- SP, 2005):

"De um filhinho espiritual
Papai, quando chega a noite,
Diz Mamãe banhada em luz:
- Vamos Lill, orar por ‘ele’
E, preces ao bom Jesus!
Diz Mamãe: Dai-lhe, Jesus,
Do vosso divino pão!
E eu digo:- Do pão de luz
Da vossa consolação!
Mamãe roga: Dai-lhe Mestre,
espírito de servir.
E eu peço:- Com forças novas
Para as glórias do porvir.
Mamãe pede:- Mestre Amado,
Ajudai-o a caminhar.
E eu digo:- Inspirai-lhe a vida
Nas bênçãos de nosso lar.
E assim, nós ambos pedimos
na fé que nunca se esvai
A bênção do Bom Jesus
Às suas provas de pai.
Que Deus lhe conceda sempre
coragem para a missão
É o que deseja, Papai,
O filho do coração."
Lill.

Adota, a partir de então o pseudônimo de Lill, que tornou-se o filho espiritual do casal.
Nina que havia desencarnado em 1935, passou então a velar, juntamente com o menino Lill, da vida espiritual, pela saúde de meu Pai, que ainda permaneceu solteiro por mais 10 anos. Casando-se com minha Mãe, Hilda, em 1954, Lill reencarna-se em 1956 e recebe o nome de Carlos Vítor. Aos nove meses, cai de um carrinho de bebê e sofre uma paralisia que se instala lenta e progressivamente e que se constituiu num calvário doloroso para ele e para meus pais. Tetraplégico, o pequeno menino, vive 17 anos incompletos entre a cama e o colo dos pais. Após essa experiência de resgate e libertação, desencarna em 1973 e desde esse mesmo ano, mais precisamente no dia 21 de julho, inicia série de nove mensagens-poema, todas psicografadas pelo querido médium Xavier. Desde então, torna-se o único caso conhecido de um espírito que se comunica antes e depois de uma curta existência, pelo mesmo medium. Estes poemas comentados, estão no livro citado A Morte é Simples Mudança, editado pelo já saudoso Eduardo Carvalho Monteiro, que ao ler as mensagens percebeu, por sua fina sintonia com a espiritualidade, a identidade de meu irmão com Santos Dumont. Pedi a ele que mantivesse segredo, pois não era da vontade do próprio espírito que o fato fosse revelado. Quando de sua mensagem enviada a Chico em 1948, pede que não pensássemos no seu nome, pois fazia retorno à humildade, com a redução de seu perispírito.

Todavia, a divulgação expressiva de textos mediúnicos, que não compreenderam o seu processo de auto-aniquilamento do Ego, processo esse, legítimo, quando levado a cabo pela reflexão e pela decisão consciente de mudar a trajetória da evolução, levaram ao público aleivosias comparando-o a um espírito que perdeu a sua forma perispiritual, semelhante aos espíritos degradados e degredados descritos no livro Libertação, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

Apresento aqui trecho de uma das cartas espirituais de Carlinhos que revelam a sua disposição de mudar sua senda evolutiva, deixando para trás as vidas de glória da ciência e da política, para voltar a ser criança , num processo que ele mesmo denominou Curso de Humildade:

"Meu Papai do coração
Minha Mãezinha querida
Retornei de vossos braços
Para a bênção de outra vida.
Agradeço o vosso amor
No berço que o céu me fez.
Convosco encontrei meu sonho
De ser criança outra vez..."

"...Louros suspensos da história,
Brilhos de estampa ilusória,
Renome vazio e vão.
Monumentos e honrarias
Não valem frágil parcela
Da riqueza viva e bela
Que temos no coração...
... Papai querido sigamos...
Ontem púrpuras faustosas,
Espadas, festas e rosas
Que o tempo exibe em museus...
Hoje, é a trilha diferente
De culto ao Bem e à Verdade
Na conquista da Humildade,
A prenda maior com Deus. "
Carlinhos (A Morte é Simples Mudança. op.cit.)

É também preciso acrescentar que esse nobre espírito, decidiu reduzir-se fisicamente, de modo não apenas a reparar o seu intento contra a vida, porém para redirecionar sua rota espiritual. Não desejava mais as glórias do mundo, almejava a humildade num corpo de criança. Essa idéia perseguiu-o até que encontrou uma companheira de eras priscas, também desiludida das grandezas da terra e aceitou ser seu filho: Lill, o menino que nunca nasceu ! Essa sua decisão corporificou-se em 1956 e durou 17 anos.

Disse-nos o Chico que antes de Santos Dumont, ele já vivera duas vidas em inesgotável pesquisa sobre a aviação: a do padre brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724) e a do balonista francês Joseph Montgolfier (1740-1810) . Antes disso, dedicara-se à navegação marítima nas personalidades dos navegadores italianos: Marco Polo (1254- 1324) e Cristóvão Colombo (1451-1506), sempre com a ânsia de descobrir novos caminhos e reduzir as distâncias entre os povos. É interessante o fato de que estas revelações tenham sido feitas pelo medium mineiro Chico Xavier ao meu Pai, Clóvis Tavares que as manteve em sigilo. Todavia, são passíveis de ser pesquisadas as suas biografias, os escritos e percebidas as semelhanças de suas trajetórias evolutivas, revelando-se as coincidências e podendo-se inferir historicamente a possibilidade de ser um caso de reencarnação.

Foi o que fez o historiador Sady Carlos de Souza Jr. em tese de mestrado apresentada e aprovada, na Unicamp: "Para uma abordagem semiotico-linguistica do discurso histórico": Neste projeto científico aprovado e financiado pela universidade, o professor Sady informa que buscou informações com o pesquisador espírita César Burnier, que também faz pesquisas histórias buscando comprovar a reencarnação. Diz ele:
" Trata-se de um estudo cientifico lançando as bases e hipóteses cientifica da Reencarnação através de uma analise comparativa da vida de três grandes personagens da historia: Marco Polo - Cristóvão Colombo - Santos Dumont."
Desse modo, Sady trocou o "objeto fenomênico histórico, para o signo lingüístico histórico." Passou a comparar os termos e expressões de "Livro de bordo da primeira viagem do descobrimento da América" de Colombo, ao "Os Meus Balões" de Dumont."

Continua o professor Sady : "Nesta dissertação há mais de 300 dados de comparação entre Cristóvão Colombo e Santos Dumont (alguns deles admiráveis), dando-nos a reconhecer objetivamente a possibilidade da relação existente entre dois personagens de uma historia não subseqüente fortemente ligados entre si pela reencarnação."

Portanto, é imperioso salvaguardar a memória de nosso brasileiro notável, que corajosamente alterou os parâmetros de sua jornada espiritual, imprimindo à sua biografia, uma humilhação voluntária, em uma restrição volumétrica de seu perispírito, promovendo o que ele mesmo denominou curso de humildade, realizado em três etapas:

1- Lill, de 1948 a 1956- na erraticidade, restringindo a seu volume perispiritual.
2- Carlinhos, de 1956 a 1973- encarnado, filho de Clóvis e Hilda Tavares, como tetraplégico.
3- Carlinhos, já desencarnado novamente, que permaneceu criança até cerca de 1984. As suas poesias foram enviadas intermitentemente de 1973 a 1993. Neste período, como tratamos no A Morte é Simples Mudança, ele passa por um crescimento na espiritualidade. À época da primeira mensagem de meu pai, no ano de 1984, também psicografada pelo Chico, Papai diz que ao desencarnar, recebeu o apoio do filho:

"Quando reconheci que me achava nos braços fortes de nosso Carlinhos., agora um homem vigoroso, reconheci que reencontrara não o nosso filho que aprendemos a amar tanto, e sim o aconchego da dedicação de um pai que me houvesse retirado de sua ternura de companheira para encaminhar-me com segurança." Clovis Tavares, psic. F. C. Xavier ( A Saudade é o Metro do Amor, no prelo)

Através desse auto-burilamento, reescreveu Santos Dumont a sua biografia espiritual, empregando um recurso explicado pelo nosso Chico em entrevista à Hebe Camargo e inserido no livro Jesus em Nós (GEEM-SP-1987):

"...Se ela ( a criança especial), se enforca, ela vem com a paraplegia, depois de uma simples queda que toda criança cai do colo da ama, do colo da mãezinha; então, quando o processo é de enforcamento, a vértebra que foi deslocada vem mais fraca e, numa simples queda, a criança é acometida pela paraplegia."

Particularmente, ele nos revelou que ao contar esse episódio, recordava-se do caso específico de nosso irmão Carlos Vítor.

Com o único interesse de resguardar a verdade e a integridade moral e espiritual de nosso querido irmão, é que trazemos a público estas revelações tão bem guardadas por tanto tempo.

Todavia, urgia que fossem divulgadas, a fim de que, em nome da reencarnação, não se desonre a memória de ninguém e que a mediunidade seja sempre uma porta aberta à consolação, configurando a nossa doutrina abençoada como realmente deve ser: a do Consolador prometido pelo mestre.

Flávio Mussa Tavares
flaviotav@gmail.com

Durval Capute

Durval Andrade Capute.
Acredito que tinha 80 anos. Mas ainda era forte o bastante para ajudar a todos em todos os trabalhos da Escola Jesus Cristo.
Desencarnou na última terça feira, 15 de agosto.
Compôs , juntamente com os saudosos Ubaldo, João Torquato, Antônio Oliveira, Vladimir, (desencarnados) e com Milton Teixeira, Ronaldo Gonçalves, Everaldo Lima e João Amaral um seleto grupo que ao lado de Clóvis Tavares fez época em nossa Escola, pelas visitações aos sábados à casa dos companheiros enfermos. Foi uma época feliz!

Capute foi uma figura indispensável em qualquer serviço da Escola que envolvesse o trablho braçal, o trabalho humilde, o serviço inaparente. Ele foi um campeão, talvez na companhia dos saudosos S. Barcelos e S. Odorico, do trabalho humilde, sincero e silencioso.

Quantos espíritos, o nosso querido Capute não resgatou pelos seus exemplos de bravura e de coragem?
Em companhia de sua filha valorosa, a nossa amiga Cirley, representa um dos mourões da Escola Jesus Cristo, quea agora vai levantar uma cerca em outra dimensão!

Vai irmão Capute! E dê um forte abraço nosso para todos estes queridos irmãos que te esperam no reencontro da Liberdade!