O PRIMEIRO AMOR
Mas tenho contra ti que arrefeceste o teu primeiro amor. Ap.2:4
Todos nós somos tocados em nosso sentimento um dia. Este é o primeiro toque de Deus em nosso sensível. A nossa natureza anímica recebe pela prieira vez a impressão do Bem e lhe renova sempre. É um ciclo virtuoso que se inicia em nossa vida. É uma beleza o Amor. É uma beleza o primeiro amor...
Todavia, existem mais circuntâncias que nos envolvem na vida. Somos atordoados por pressões psicológicas. Somos traídos pela cobiça, somos encantados por serpentes maliciosas. Deixamo-nos intoxicar por sua peçonha de efeito lento e insidioso.
Em pouco tempo, esquecemo-nos do primeiro amor.
Contudo, ainda ecoam no todo holográfico as palavras do Raboni: Uma coisa eu tenho contra ti. Apesar de tudo de aparentemente produtivo que você vem realizando. Você constrói sobre uma lama e não sobre a terra firme. Você constrói sobre a lama da ingratidão. Sobre a lama da malícia. Sobre a lama dos novos amigos, do ódio, do repertório de maldades...
Você já não anda os caminhos da fé. Você arrefeceu, ou seja deixou esfriar lentamente o calor do priemiro toque de Deus em sua vida. Que vergonha!
Como foi juntar-se a estes?
Que tristeza...
Um comentário:
Isso mesmo, Flávio, quem esquece o primeiro amor está num processo obsessivo que Deus sabe lá quando se livrará.
Seu Clóvis dizia que o verbo esfriar , assim, como o arrefecer , eram muito objetivos, pois significavam uma coisa lenta. Que aos poucos e de repente já acabou. De repente o gelo é água, a aágua é fumaça, e se evaporou.
Postar um comentário