sexta-feira, setembro 30, 2005

O Primeiro Amor

O PRIMEIRO AMOR
Mas tenho contra ti que arrefeceste o teu primeiro amor. Ap.2:4


Todos nós somos tocados em nosso sentimento um dia. Este é o primeiro toque de Deus em nosso sensível. A nossa natureza anímica recebe pela prieira vez a impressão do Bem e lhe renova sempre. É um ciclo virtuoso que se inicia em nossa vida. É uma beleza o Amor. É uma beleza o primeiro amor...

Todavia, existem mais circuntâncias que nos envolvem na vida. Somos atordoados por pressões psicológicas. Somos traídos pela cobiça, somos encantados por serpentes maliciosas. Deixamo-nos intoxicar por sua peçonha de efeito lento e insidioso.

Em pouco tempo, esquecemo-nos do primeiro amor.

Contudo, ainda ecoam no todo holográfico as palavras do Raboni: Uma coisa eu tenho contra ti. Apesar de tudo de aparentemente produtivo que você vem realizando. Você constrói sobre uma lama e não sobre a terra firme. Você constrói sobre a lama da ingratidão. Sobre a lama da malícia. Sobre a lama dos novos amigos, do ódio, do repertório de maldades...

Você já não anda os caminhos da fé. Você arrefeceu, ou seja deixou esfriar lentamente o calor do priemiro toque de Deus em sua vida. Que vergonha!

Como foi juntar-se a estes?

Que tristeza...

quarta-feira, setembro 28, 2005

Chegaram os livros de Clóvis e Nina

É com imensa alegria que comunico a todos os leitores deste Blog que finalmente chegaram com um mês de antencedência em relação ao aniversário da Escola Jesus Cristo, os livros
SAL DA TERRA , de Clovis Tavares
e
NOVO CÉU E NOVA TERRA, de Nina Arueira
Os livros ficaram muito bonitos e agradáveis na leitura e na apresentação.
O trabalho da Editora foi muito bem feito.
Tenho certeza de que os livros serão muito bem aceitos e quem sabe alguma editora espírita em futuro próximo compre os direitos autorais dos mesmos para uma publicação em maior escala?
Aguardemos...

domingo, setembro 25, 2005

UMA LENDA INDIANA...

Conta uma lenda indiana que um homem transportava água todos os dias para a sua aldeia, usando dois grandes vasos que prendia nas extremidades de um pedaço de madeira, que colocava atravessado nas costas.Um dos vasos era mais velho que o outro e tinha pequenas rachaduras; cada vez que o homem percorria o caminho até sua casa, metade da água se perdia.Durante dois anos o homem fez o mesmo percurso. O vaso mais novo estava sempre muito orgulhoso de seu desempenho e tinha certeza de que estava á altura da missão para a qual tinha sido criado, enquanto o outro vaso morria de vergonha por cumprir apenas metade de sua tarefa, mesmo sabendo que aquelas rachaduras eram fruto de muitos anos de trabalho.Estava tão envergonhado que um dia, enquanto o homem se preparava para pegar água no poço, decidiu conversar com ele:- Quero lhe pedir desculpas, já que, pelo meu tempo de uso, você só consegue entregar metade da minha carga, e assim saciar a metade da sede que o espera em sua casa. O homem sorriu e lhe disse:- Quando voltarmos, por favor olhe cuidadosamente o caminho.Assim foi feito. E o vaso notou que, do seu lado do caminho, cresciam muitas flores e plantas.- Vê como a natureza é mais bela do seu lado? – perguntou o homem. – Sempre soube que você tinha rachaduras, e resolvi aproveitar-me deste fato. Semeei hortaliças, flores e legumes, e você as tem regado sempre, todos os dias. Já recolhi muitas rosas para decorar minha casa, alimentei meus filhos com alface, couve e cebolas. Se você não fosse como é, como poderia ter feito tudo isso?“Todos nós, em algum momento, envelhecemos e passamos a Ter outras qualidades. É sempre possível aproveitar cada uma dessas novas qualidades para obter um bom resultado.”

sábado, setembro 24, 2005

DIGA-ME COM QUEM ANDAS...

Diga-me com quem andas...

O Princípio da Afinidade é real?
Seria verdadeira a idéia de que procuramos ficar juntos daqueles que fazem parte de nossa sintonia mental?
Vamos considerar as duas situações.
Na primeira delas, convivemos com pessoas que destoam de nosso estilo de vida. Exemplo dessa situação são àquelas contingenciais como: familiares, colegas de escola, colegas de trabalho e vizinhos. Todas estas situações impõem-nos um mínimo de convivência que de modo algum está ligado à afinidade de pensamentos e sentimentos. Ao contrário, as pessoas que vivem situações contingenciais como estas e que não podem (e muitas vezes não devem) isolar-se., geralmente sentem-se "estranhos no ninho" e sofrem com isso. Desde crianças tentam parecer aos demais, mas não conseguem ser tão competitivos, não conseguem mentir ou enganar, falar palavras de baixo calão em público e nem mesmo fazer brincadeiras de mal gosto.


Quando tornam-se jovens, tentam participar dos grupos, mas sofrem com a falta de sinceridade, com o individualismo e com a inveja. A sensação de estranheza diante do grupo pode tornar-se, nesta fase insuportável.


O adulto, forçado a conviver com os seus pares que não lhe são similares, torna-se pouco sociável. O único detalhe diferente no adulto, é que ele pode, pois já é mais autônomo, buscar seus semelhantes. É o cisne adulto que percebe que não é um pato.
A outra situação é o adulto procurar manter-se voluntariamente entre àqueles que, conscientemente, sabe que não lhe comungam as idéias. Este é o caso de pessoas que, passam a infância e a juventude dissonantes de seu grupo e decidem na idade adulta, ser como eles. Desiste de procurar os seus semelhantes. Resolve ser como os outros, como a maioria. Pode resolver isso sozinho ou mesmo se um terapeuta lhe aconselha. As diversas terapias psicológicas têm diferentes abordagens e doutrinas. Muitas delas consideram que neurótico era ser diferente e para ser normal, precisa parecer-se aos demais e imitar-lhe as ações. Assim, vemos adultos jovens mudar completamente de atitude diante da vida. Mudam muitas vezes para pior. Tornam-se menos espiritualizados. Adaptam-se às coisas que não conseguiam fazer como: fumar, beber, usar outros tóxicos, usar palavrões em público, livrar-se do pudor, trocar de amigos...


É no momento da maturidade psicológica que fica sendo para valer o adágio popular: "Dize-me com quem andas e eu te direi quem és."
Por quê? Por que foi neste momento de sua vida que ele resolveu fazer opções que podem alterar ou fixar caracteres em sua personalidade profunda. A desadaptação de sua infância e adolescência era resultante do fato de que já havia superado a ira, a malícia, o egoísmo, a vingança e o ciúme. Isso os fazia diferentes e consequentemente, sofriam. Na maturidade, passam a ter duas opções: fixam o comportamento mais nobre que se lhe apresentava na infância ou recuam espiritualmente à sua condição psíquica de vidas pregressas. Cansa-se de lutar para evoluir. Evoluir é mudar e fixar a mudança pela vivência. Evoluir é cansativo e envolve luta. Evoluir é jamais acomodar-se ao meio. É nesse momento que costumamos falhar. É nesse momento que costumamos capitular, pois a pressão externa parece mais coerente. Aliás a mentira tem a cara da verdade! Não há nada mais parecido com a verdade que a mentira!


Desse modo, quem escolhe novos amigos e esquece o primeiro amor, retrocede espiritualmente. Desiste de agir como os que querem evoluir e decide acomodar-se nas atitudes comuns daqueles que usam a lógica materialista, sempre sofista e encantadora, para ajuizar suas atitudes.


Veja, amigo, se já és adulto, se podes escolher com quem andas, como será teu caráter, pois serás responsabilizado espiritualmente por tudo quanto os teus novos amigos fizerem ou dizerem. Quem faz esta opção dá uma carta branca, uma procuração espiritual àqueles a quem considera seus novos amigos, seu grupo, seus afins.


Não se pode entrar num grupo e se desassociar das atitudes coletivas! A responsabilidade social é uma realidade. Cuidemos para não perdermos o nosso grupo espiritual e encararmos em nossa evolução, novas e mais difíceis provas!

sexta-feira, setembro 23, 2005

Os Mandamentos de Deus

OS MANDAMENTOS DE DEUS
Há cerca de 40 anos, meu pai, Clóvis Tavares , publicou uma obra versando sobre os Dez Mandamentos, destinada ao público infantil, que até hoje , já esgotada, é ainda única no gênero na literatura espírita. OS DEZ MANDAMENTOS--A Lei de Deus explicada às crianças, foi durante muitos anos utilizado por professores de evangelho nas classes infantis das instituições espíritas e tal a grandeza do método empregado muitos adultos recorriam à obra , editada pela LAKE., então dirigida por seu amigo Batista Lino.
Recentemente, foi-nos solicitado que atualizássemos a linguagem de Os Dez Mandamentos a fim de que pudessem ser feitas novas edições do mesmo. Consideramos o assunto em família e deliberamos por um remake, uma versão em tudo fundamentada na- quela, a qual permaneceria intocável. Aliás, como devem permanecer intocáveis todas as preciosidades literárias. Justifica-se assim, um novo ensaio sobre os Dez Mandamentos dirigido à criança e ao adolescente, considerando que estes espíritos, herdeiros do terceiro milênio, reintegrados ao planeta com o fito de construir uma nova civilização, não podem prescindir deste primeiro brado do espírito divino a exortar as almas cauterizadas e crionizadas a reassumirem a sua condição de Filhos de Deus.
Junte-se isso ao fato de que esta mesma clientela é vítima de um bombardeio da chamada mídia, sugerindo toda espécie de loucura de forma sutil e subliminar, tomando de assalto as suas consciências qual se fossem máquinas programáveis.
Aprendi com meu pai, e comigo todo o povo da Escola Jesus Cristo, instituição por ele fundada e mantida até seus últimos dias entre nós, que Moisés foi o médium excelente a harmonizar-se com as altíssimas freqüências do pensamento de Deus, preparando o espírito humano para receber a Jesus.
Ali está o código mínimo que, a fim de alcançar o primeiro passo da dignidade espiritual , todo ser humano deve seguir. Senão, vejamos qual a primeira questão levantada por Jesus ao moço rico: "Tens observado os Mandamentos?"
Convido a todos que desejarem conhecer a verdadeira obra sobre os Dez Mandamentos, que venham à nossa Escola Jesus Cristo, em Campos e terão a oportunidade de visitar a nossa BIBLIOTECA EMMANUEL, com acervo considerável de obras esgotadas, a LIVRARIA CÍCERO PEREIRA, além de conhecer algo mais da História do Espiritismo, do seu crescimento no Brasil com documentos, fotos, fitas de áudio e vídeo no MUSEU DE CIRO.
A gratidão ao meu pai por ter nos legado este patrimônio espiritual de valor inestimável, à minha mãe querida , fiel representante de seu pensamento em nossa casa e a todos enfim, que de alguma forma concorreram para esta conclusão.
Flávio Mussa Tavares

Novo Céu e Nova Terra

NOVO CÉU E NOVA TERRA
Em 1944, a Escola Jesus Cristo publicou O Terceiro Milênio, livro póstumo de Nina Arueira, que teve apenas uma edição e nunca foi reeditado.
Neste septuagésimo aniversário de sua desencarnação, é para nós uma honra fazer a publicação do livro citado, com uma nova roupagem e acrescido de pequena biografia, algumas fotografias e textos de Nina Arueira.
A História de Lill é muito comovente e embora já esteja apresentada em A Morte é Simples Mudança, é indispensável esta narrativa no contexto de uma biografia desta valorosa mulher campista.
Esta publicação é acompanhada de uma outra, Sal da Terra, que é uma antologia da obra de Clovis Tavares. Os dois livros completam-se e creio que agradarão ao público mais exigente, pois a qualidade dos escritos de ambos são de primeira grandeza.
Esta edição, assim como Sal da Terra, foi paga pela subscrição de duas centenas de companheiros da Escola Jesus Cristo, a quem nós rogamos uma bênção de Nina e de Clóvis.
A mudança do nome deve-se ao fato de que estamos em pleno terceiro milênio, que tornou-se uma expressão desgastada por programas televisivos, políticos e religiosos de todos os matizes. A visão de João Evangelista, divisando uma Nova Humanidade, regida por uma Espiritualidade presente e ativa num mundo renovado e regenerado, pareceu-me a que melhor se enquadraria no ideal de Nina Arueira: Vi Novos Céus e Nova Terra!
Flávio Mussa Tavares
Campos, 18 de março de 2005
70 anos da desencarnação de Nina Arueira
70 anos da Escola Jesus Cristo, fundada em Campos por
Clóvis Tavares em 27/10/1935
70 anos da Escola Jesus Cristo, fundada na Espiritualidade por
Nina Arueira em 17/10/1935

Sal da Terra

SAL DA TERRA
Neste ano de 2005, completa a Escola Jesus Cristo 70 anos de sua fundação, ocorrida no saudoso 27 de outubro de 1935, pelo meu Pai, Clóvis Tavares, sob a inspiração espiritual de Nina Arueira, sua noiva,desencarnada no dia 18 de março do mesmo ano.
É desse modo que, sentimo-nos honrados ao disponibiliar ao público da Escola Jesus Cristo, aos confrades espíritas de nossa Campos e de todo o Brasil, esta antologia da obra de Clóvis Tavares, a qual escolhemos como nome Sal da Terra, em homenagem a sua vida de espírita-cristão, de exímio doutrinador do evangelho, no ano do septuagenário de nossa instituição
Optamos por empregar o arquétipo do Sal da Terra, utilizado por Nosso Senhor Jesus Cristo, por dois motivos. O primeiro é porque dirigia-se Jesus aos seus discípulos. Estes tornar-se-iam o sal da terra, ou seja, aqueles que teriam como missão transmitir o sabor do Evangelho aos seus irmãos. Teriam também o compromisso de conservarem a fé dos seus tutelados, função essa sine qua non para manter seu discipulado. Caso não cumprissem a missão de transmitir a fé e conservá-la, tornar-se-iam qual sal sem valor, atirado nas estradas, vozes e personalidades que não contribuem para a evangelização do povo de Deus.
Todavia, Clóvis Tavares, foi um sal que salgou, que dissolveu-se no cozimento dos sofrimentos da vida, oferecendo o sabor das coisas celestiais a quantos lhe quiseram escutar a verbo ardente. Clóvis também ajudou a conservar a fé dos que mantinham-se sinceramente sob sua orientação, e dessa maneira, cumpriu com excelência a condição de discipulado, nos parâmetros estabelecidos pelo Cristo.
O outro motivo é que em uma de suas palestras radiofônicas, ele nos aborda de modo impressionante o tema da exortação de Jesus aos doze, convocando-os a expressarem-se como Sal da Terra.
Dessa forma, está entregue àquele que adora o Evangelho de Jesus, um livro que nos salga, um livro que nos transmite o sabor dos ensinos de Jesus e nos auxilia a mantermo-nos orientados nas linhas mesntras da Fé.
Não podemos deixar de esclarecer que este volume vem a lume em companhia de um outro livro não menos notável: o relançamento de O Terceiro Milênio de Nina Arueira (edição esgotada, de 1944) , o qual rebatizamos de Um novo Céu e uma nova Terra e em sua introdução explicamos o por quê. Com esta dupla publicação, fazemos a nossa singela homenagem a três gigantes espirituais. O primeiro é Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico Xavier, medianeiro fiel da espiritualidade e fornecedor do ambiente espiritual em que tudo isso se plasmou. Sem o seu intercurso potente e seguro, Clóvis e Nina não se converteriam nos ícones espirituais em que se converteram. A Chico Xavier, na comemoração dos seus 95 anos de nascomento e dos 90 anos em que é intermediário entres os dois mundos, já que desde 1915, ele se comunica com a sua mãezinha, a nossa tão estimada, Maria João de Deus, nosso penhor de gratidão eterna. Em seguida, rendemos a nossa homenagem a Nina Arueira, que com o sacrifício de sua efêmera passagem por este mundo, fez renascer no coração de meu Pai, a fé em Jesus Cristo. E finalmente, Clóvis Tavares, aquele espírito ímpar, que, na representação simbólica de Dom Bosco, viveu três vidas em uma e que nos legou um patrimônio espiritual que o faz galgar uma posição na Espiritualidade de Glória diante de Deus. Clóvis Tavares vibra em uníssono com o grande apóstolo da gentilidade, Paulo de Tarso , a quem ele tanto amou...
Saboreemos o paladar crístico temperado pelo o verbo de Clóvis Tavares, a nos exortar novamente da tribuna escrita, para que nos tornemos verdadeiramente cristãos, pedindo-nos por vezes com a voz potente, mas embargada: - Por favor! Por amor de Deus!
Creiam no que eu estou falando!
Quando meu Pai desencarnou, em 13 de abril de 1984, eu tornara-me pai, há apenas uma semana antes. Mesma cidade, mesmo hospital, mesma hora: seis e meia da tarde. Papai desencarnou segurando as minhas mãos. Meu filho, Pedro, veio para os meus braços das mãos de minha prima Neuza Tavares, que realizou o parto cesáreo em Rosane, no instante imediato do nascimento. Em uma semana apenas, recebi um espírito que reentrava na nossa dimensão humana e entreguei o meu Pai, que reingressou na dimensão do espírito. Este fato, já narrado alhures, é da mais alta relevância para o meu espírito de anawin, de pobre de Deus. Hoje, este mesmo menino que cruzou as fronteiras da vida com o seu avô, em sentido inverso, deu-me uma netinha. Ele casou-se com a jovem e bela Juliana Padrão e nos trouxe a luz a Maria Clara. Estes momentos de emoção extremada, que se confundem com uma indizível alegria de espírito, creio que são potencializados à enésima potência, na dimensão do espírito. Sei assim, que Papai vivencia uma alegria espiritual diversa da nossa, muito maior e melhor, que todavia, não nos dá o direito de desejá-la. A mim , compete-me continuar o meu trabalho na Escola Jesus Cristo, aventurar-me na literatura, guiar os tutelados que Jesus confiou a Rosane e a mim e esperar que em nós se cumpra a vontade de Deus.
Rosane, enfermeira formada na Anna Nery, esposa dedicada e paciente, trouxe da espiritualidade seis jóias que já vieram lapidadas. Pedro, Juliana, Isabel, Saulo.e os gêmeos Frederico e Alexandre. Pedro é biólogo e professor. Juliana é física e pianista, Isabel, está prestes a também ingressar na Faculdade de Música. Saulo, filho de um médico, é o primeiro que, pelo menos aos 14 anos, inclina-se para a Medicina. Alexandre e Frederico são promessas nos seus 9 anos, embora já demonstrem pendores artísticos e na mecânica. São os filhos que estão, por acréscimo de misericórdia divina, confiados à bondosa Rosane e a mim. Educar na tradição de Clóvis Tavares, que é sempre vivo em seus espíritos, nos nossos cultos domésticos semanais, e na Escola Jesus Cristo, esta, a nossa missão
A outra Juliana, que se fez também, filha de meu coração, é Padrão! E como a sua doce filhinha, minha neta Maria Clara, é: Padrão Tavares! Isto é, formatadas espiritualmente para corresponder ao modelo estandardizado que Clóvis Tavares, nos traçou nesta jornada terrena, que não é a nossa primeira e que certamente não será a última.
É importante assinalar ainda que este livro foi pago pela subscrição de cerca de duas centenas de companheiros, que por motivos outros não pude nominá-los no texto do livro. [
Fica entretanto a minha mais sincera gratidão a todos os irmãos da Escola Jesus Cristo e da comunidade campista, que confiaram no nosso trabalho e sem a cooperação de quem a consecução deste, seria absolutamente inviável.
Flávio Mussa Tavares
Campos, 27 de outubro de 2005
70ºº Anos de Fundação da Escola Jesus Cristo
70º Anos de funcação da Escola Jesus Cristo, do Plano Espiritual (17-10-1935)
70o aniversário da Desencarnação de Nina Arueira (18-03-1935)
90 Anos da primira visão Espiritual de Chico Xavier, de sua mãezinha, Maria João de Deus
95 anos de nascimento de Chico Xavier (02-04-1910)
90 anos de nascimento de Clóvis Tavares (20-01-1915)
21 anos da desencarnação de Clóvis Tavares (13-04-1984)

Reencarnação e Ressurreição

REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO

Nasci em lar espírita, e desde a mais remota idade internalizei a idéia de reencarnação a qual faz parte dos conceitos basilares de minha vida. Meu Pai, Clóvis Tavares, segundo sua didática especial, soube oferecer-me com a naturalidade que o conceito merece, toda a sua verdade.

Eu freqüentava com regularidade os cursos de Evangelho na Escola Jesus Cristo, Instituição Espírita de Cultura e Caridade, fundada por meu pai em nossa Campos, no ano de 1935. Quando eu iniciei meu curso Secundário B, em 1971, a cargo do confrade Rubens Fernandes, recordo-me de que ele pediu à turma que pesquisasse em O Evangelho Segundo o Espiritismo , de Allan Kardec, o tema Reencarnação e Ressurreição. Foi a primeira vez que pude considerar os dois conceitos comparativamente. Fiz a modesta monografia, da forma que pode um garoto de 12 anos, mas que já desde os 9 estudava O Evangelho segundo o Espiritismo em classes de Evangelho. Confesso que este estudo marcou-me profundamente, sem que eu pudesse dimensionar o que se passava em meu espírito. O "Parabéns" que o Rubens Fernandes escreveu no alto da primeira página do trabalho manuscrito foi acompanhado da seguinte observação: "Você poderia ter escrito mais um pouco". Àquela época eu não poderia compreender o significado que a observação teria em minha vida.

Os anos de juventude passaram, cursei a Faculdade de Medicina e casei-me em 1983. Especializei-me em Homeopatia nas dependências do velho Instituto Hahnemanniano do Brasil, na rua Frei Caneca e passei a considerar não apenas a importância da saúde do corpo para a da a saúde da alma, mas também perceber que a saúde anímica é determinante para a higidez biológica. Neste mesmo ano de 1983, desencarnou o meu tio David Mussa, que era Juiz de Direito no Rio de Janeiro. Na Igreja onde seu corpo foi velado, houve uma celebração religiosa e eu ali permanecia sentado, orando por sua alma que muito conhecimento a mim havia transmitido, quando meu Pai, Clóvis Tavares, adentra respeitosamente o portal de Igreja e senta-se . O sermão do sacerdote subitamente muda seu curso, até então insípido, prosaico e monótono, e passa a fustigar a Reencarnação que ele considerou "um absurdo filosófico". Oferece em seguida a opção da Ressurreição, que segundo seu discurso é a antípoda da Reencarnação e verdadeiramente evangélica . Num impulso realimentado, seguiu o sacerdote de modo irado, quando direcionei o olhar para meu Pai, que ainda cabisbaixo, parecia orar, como a perdoar toda aquela agressividade em tão imprópria hora. Não pude conter minhas lágrimas num sentimento misto de saudade de meu tio (que era reencarnacionista) e consternação por ver meu Pai serenamente resignado.

Neste dia reacendeu-me a questão Reencarnação e Ressurreição. nesta segunda oportunidade que a vida me oferecia de considerá-los juntos. Eu jamais imaginara uma guerra conceitual de tão graves proporções e as palavras do sacerdote motivaram-me a um retorno ao tema que anos antes me impressionara a juventude.
Todavia, eu estava vivendo o início da carreira médica e de minha vida matrimonial e isso foi minha justificativa interna para deixar as idéias hibernando. Mais uma vez, o tema viria a adormecer em algum espaço virtual de meu espírito e a estranha impressão que aqueles dois conceitos aparentemente polarizados me causaram, esmaeceu-se. Justamente quando pude me dar conta de uma oposição forjada entre eles , os quais até então, no meu interior, conviviam em harmonia.

Após um segundo e prolongado intervalo, recebi de presente, em 1997, um livro chamado Reencarnação ou Ressurreição_ Uma decisão de Fé, de Renold Blank. E' um interessante e minucioso trabalho onde o autor antepõe as duas categorias, argumentando que a opção pela Ressurreição é uma escolha de fé. O nível do trabalho é muito bom. O autor demonstra conhecer bem as obras básicas da codificação kardequiana, além de avaliar alguns conceitos emitidos popularmente e atribuídos à doutrina espírita.
Este foi o terceiro choque anímico que recebi. O terceiro ensejo que me era oferecido, como a impor-me um testemunho sobre esta, que considero ser uma pseudo-oposição.
Iniciei este despretensioso ensaio em fins de 1998, enfrentando uma grande resistência, para mim inexplicável. Era difícil concatenar os pensamentos, encadear as idéias e trancrevê-las. Sabia o argumento do estudo. Havia preparado todo o esboço, mas não corporificava minhas idéias. Alguns meses após, minha mãe, Hilda Mussa Tavares, inicia uma de suas habituais visitas ao querido Chico Xavier, em Uberaba, mantendo uma tradição iniciada por meu pai que o visitou anualmente por cerca de cinco lustros. Solicitei que ela, numa oportunidade em que privasse de maior proximidade com o Chico, o indagasse da conveniência desse estudo. Efetivamente, ela pôde almoçar com o amigo e estar ao seu lado, onde, como sempre, conversaram sobre a nossa Escola Jesus Cristo, de Campos e sobre meu Pai. Quando ela lhe falou de minhas dúvidas , Chico encorajou-me a continuar a tarefa, e ditou-lhe carinhosa missiva, que por conter valiosas observações, apresento-a a guisa de prefácio.

Foi uma excelente confirmação, pois minha mãe não conhecia a estrutura do trabalho que já estava pronta quando ela me trouxe as impressões do Chico , propondo o que eu penso ser a relação espiritual entre Ressurreição e Reencarnação.

quarta-feira, setembro 21, 2005

O que pensamos uns dos outros?
Jesus respondeu: Dizes isso por ti mesmo,
ou foram outros que to disseram de mim?
Jo.18:34.


É muito comum que nos preocupemos com a idéia que os demais fazem de nós.
O que realmente nos falta é o nosso auto-questionamento sobre o que pensamos dos demais. Que responsabilidade temos por fazermos juízo em nosso pensamento sobre alguém? Que responsabilidade temos, ao aceitar, como Jesus questionou a Pilatos, as informações recebidas sobre os nossos amigos?

Dia a dia somos bombardeados por um monturo de informações às quais não é possível passar por crivo de confirmações. Em diversas situações essas informações são aq respeito de nossos amigos e irmãos. Como lidar com isso? Afinal, mesmo que não levemos a informação adiante, seremos obrigados a fazer um juízo de valor dentro de nós. Esse juízo nos conduzirá a uma confirmação feliz ou a uma dúvida triste. Pior se nos induzir a uma certeza (ou ao que chamamos de certeza) triste.

A grande questão é: Somos responsáveis pelo que pensamos dos nossos amigos?
Temos algum ônus por aceitar uma informação negativa de alguém, que no momento nos parece óbvia?
É razoável, diante de Deus, criarmos em nossa mente uma idéia a respeito de alguém, com bases em informes? Será lícito que o ambiente da dúvida povoe a nossa mente, sem que busquemos o nosso amigo para nos abrirmos com ele e permitir que ele nos dê uma explicação ou nos confirme a dúvida triste?

Certa feita houve uma calúnia. A pessoa caluniada, nada fez para se defender. As informações eram absolutamente incoerentes com o histórico da vítima. Alguns ouviram a intriga e aumentaram o circuito infame. Alguns outros ouviram e decepcionaram-se intimamente, embora não houvessem disseminado a notícia. Contaram-se nos dedos os que dirigiram-se ao amigo para lhe prestar solidariedade e lhe escutar a versão.
Dizemos por nós mesmos ou repetimos o que outros disseram?

Essa é a pergunta a Pilatos, feita por Jesus. Esta pergunta não pode calar. E vivemos a nossa vida imersos nesta atmosfera de intrigas, difamações, inverdades sutis, calúnias grosseiras, ironias finas, elogios maliciosos, dignos da atitude pilatesca.
Quem é Pilatos? É o céptico, racionalista, frio, calculista, esnobe, indiferente...
Somos "pilatos" ao nos servirmos de canais de difusão da calúnia. Temos um tribunal interno que julga à revelia e condena implacavelmente. Neste tribunal, desprezamos a amizade, olvidamos o passado, desconsideramos qualquer álibi ou mesmo atenuante. Dura lex!

Retornamos assim, a nossa questão: temos responsabilidade sobre o que pensamos dos demais? Segundo Jesus, sim! Dizemos do que escutamos. Dizemos o que os nossos inimigos querem que ouçamos. Emprestamos os nossos ouvidos aos caluniadores. Entregamos a nossa alma aos construtores de engano e permitimos que entrem em nossa casa e vivam conosco. Trocamos de amigos! Abaixamos os olhos! Temos vergonha! Não paramos de buscar justificações para a nossa covardia, mas sabemos que será difícil nos esconder de nós mesmos.

Se ainda tem tempo. Abandonemos a aleivosia. Retornemos ao nosso primeiro amor. Sejamos fiéis. Não sirvamos ao que espalha...

Queres ficar curado?


QUERES FICAR CURADO?
Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos
Jo.5:5

O capítulo 5 do Evangelho de João inicia-se com o paralítico de Betesda.
Betesda era uma fonte de águas curativas. Ela se revolvia espontaneamente e no instante em que ocorria a marola, acreditava-se, o primeiro que nela penetrasse alcançaria a graça da cura, seja qual fosse a marca que trouxesse.
O paralítico vivia à margem do tanque, mas não cogitava de sua cura. Estava ali provavelmente, como ficam os que se acham inválidos, para esmolar. Os logradouros da fé que recebem afluência de peregrinos, ávidos da cura, são também muito visitados por pessoas necessitadas do pão material e que contam com a piedade daqueles que, não tendo a mesma carência, almejam o alívio de suas dores físicas e morais. A quem melhor fazer um pedido, do que àquele que também encontra-se no momento frágil, no momento de pedir à Deus? A porta da Igreja é lugar preferido dos pedintes, pois se o que diz amar a Deus, não sensibiliza o seu coração diante do sofrimento humano, onde encontrar então a misericórdia?
O paralítico, assim, recorria aos peregrinos que buscavam a cura nas águas do tanque, um pouco de solidariedade diante de sua condição de incapacidade física. Estava adaptado à indigência e à incapacidade.
É por isso que Jesus lhe pergunta se queria ficar curado! De outro modo, uma pergunta dessa pareceria uma ironia. Mas Jesus não usava deste expediente. Ele ia ao centro de nossa doença anímica. E a doença da alma do paralítico de Betesda era o fato de que ele tinha capitulado diante da vida e nem esperança nutria mais.
Vivia como uma gralha comendo peixes mortos a beira do cais.
Jesus pergunta se ele desejava voltar a sua condição de águia, para alçar vôos mais altos, para singrar os céus, para cruzar o espaço...
Jesus lhe questiona quanto a sua condição sub-humana e como o filho pródigo comendo alfarrobas, questiona se ele não almejava retornar a sua dignidade?
Ele ainda tenta acomodar-se, culpando os outros que não o jogavam na piscina, mas Jesus lhe dirige a pergunta que não admite tergiversação: "Queres ficar curado?"
Se estamos na condição daquele que vai a sua igreja, ao seu centro, só para abrigar-se na fé do outro; se estamos acomodados a nossa paralisia espiritual e consideramos que alguém precisa nos jogar nas águas; aceitemos a pergunta de Jesus e não recuemos diante da resposta. Queremos nos curar da paralisia da alma?

domingo, setembro 18, 2005

A Lei Natual

A LEI NATURAL
614. Que se deve entender por lei natural?
"A lei natural é a lei de Deus. É a única verdadeira
para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou
deixar de fazer e ele só é infeliz quando dela se afasta."
615. É eterna a lei de Deus?
"Eterna e imutável como o próprio Deus."
616. Será possível que Deus em certa época haja prescrito
aos homens o que noutra época lhes proibiu?
"Deus não se engana. Os homens é que são obrigados
a modificar suas leis, por imperfeitas. As de Deus, essas
são perfeitas. A harmonia que reina no universo
material, como no universo moral, se funda em leis
estabelecidas por Deus desde toda a eternidade."
Kardec, A. Livro dos Espíritos

É gratificante abordar o tema da Lei Natural.
Estes três itens de O Livro dos Espíritos não deixam dúvida de que a Lei Natural é o aspecto mais compreensível da Lei de Deus. Estas respostas declaram que busca o homem a felicidade de modo equivocado e que por isso sofre.. Esta lei é intrínseca à criação, sendo por isso automática e autocrática. Ela entra em funcionamento tão logo o gatilho seja acionado. Acionar o gatilho é contrapor-se ao princípio da lei. Isto é tão simples quanto o automatismo da lei da gravidade ou da terceira lei de Newton.
Se é própria da criação, a Lei encontra-se situada num patamar acima de nossa relatividade. Não pode ser alterada, não tem tergiversações e nem interpretações. É elástica por que é temperada pela misericórdia, todavia, de acordo com a questão 616, Deus não se engana, o que está em consonância com o ensinamento paulino em Gálatas 6:7.
O automatismo da Lei impera dos níveis mais simples ao mais complexos da criação. O ser humano necessita desvincular-se de ações compulsivas que lhe conduzem à reações automáticas da lei e o levam a um ciclo que se alimenta em si mesmo.
Hoje eu dei uma aula na Escola Jesus Cristo, na Sala Clóvis Tavares sobre este exato tema e a reflexão da turma fixou-se nestes aspectos.
Para facilitar e para tocar num ciclo comum a quase todos, falamos da compulsão de comer.

Comer compulsivamente > leva a um aumento de metabolismo > que conduz a uma necessidade calórica > que leva-nos a comer mais.

Assim como o fato de comer compulsivamente fecha-se num ciclo que não se resolve a não ser por ação da própria vontade do sujeito, tudo requer a nossa participação ativa para que o ciclo vicioso seja rompido. Errar conduz a mais erro.
Parar de errar é muito mais duro do que a simples decisão de cometer ou não a ação errada. Se estamos envolvidos na compulsividade , somos vítimas de um automatismo biológico sério do qual só nos livraremos com ajuda espiritual e muitas vezes com ajudas de companheiros idealistas.
Recordo-me de que meu tio, David Mussa, contáva-nos uma antiga lenda árabe. Numa praia moravam gralhas que viviam a sua vida mesquinha com seus vôos rasantes, comendo peixes nos barcos e negando-se a buscar os altos vôos dos pássaros.
As águias por sua vez, viviam em altíssimos vôos nas amplitudes e raramente ousavam pousar na praia.
Numa destas raras oportunidades, as gralhas fizeram um malicioso convite às suas semelhantes para um banquete. Após refestelar-se em lauta refeição, as águias foram convidadas a ligeiro descanso, antes de retornar aos céus. Mas após este descanso, que se prolongou demais, por causa do sono causado pela digestão difícil, foram convidadas a novo alimento. E assim permaneceram alguns dias sem voar, comendo junto com as gralhas, negando-se a assumir a sua verdadeira condição de aves libertas para o infinito azul.
O tempo passou e as águias passaram a viver como as gralhas e já nem se recordavam de suas habilidades biológicas para o vôo.
Um dia, uma das águias já obesa e lenta, viu um bando migratório de águias, no azul distante a singrar os céus mansa e elegantemente.
Ao vislumbrar a sua origem nobre, ela foi acometida por uma crise de melancolia e nostalgia, que a fez submeter-se a uma dieta rigorosa e de treinos dos músculos das asas, que estavam enrijecidos. Esta dieta e os exercícios foram muito dolorosos e demorados. Muitas vezes caia em desânimo frente à zombaria das gralhas e das águias-gralhas.
Um dia, bem mais magra, conseguiu alçar vôo. Seu esforço começou a ser seguido por outras, às quais estimulava e ensinava, sob o protesto e o desprezo faz gralhas.
Algum tempo depois, todas haviam retornado ao céu, tudo pareceu não passar de um sonho...
Somos águias vivendo como gralhas. Precisamos encetar os nossos esforços na dieta de nossos desejos e nos exercícios espirituais para que possamos fletir novamente nossas asas do espírito para o grande vôo da alma. Disse-nos Santos Dumont, em mensagem psicografada por Chico Xavier e inserida em Trinta Anos Com Chico Xavier, de Clóvis Tavares, meu pai: "Não há vôo mais divino que o da alma".
O que difere esta lenda de Fernão Capelo Gaivota e a Lenda da Águia e da Galinha, difundida por Leonardo Boff, é que aqui há a queda, a vida no ciclo vicioso do pecado, a nostalgia da condição esquecida, a dieta e os exercícios e a ascensão espiritual.
Lutemos, pois, para nos descondicianarmo-nos de nossos automatismos, de nossas compulsões, de nossas viciações, para que possamos, movidos pela nostalgia, iniciar os esforços, a dieta e os exercícios para a ascensão da alma.

sexta-feira, setembro 16, 2005

A banda larga de Deus

A nossa vida mental é regida por processos ainda não muito bem conhecidos por nós.
A oração , segundo Gandhi , deve ser a chave do dia e o ferrolho da noite. Isto quer dizer que é necessário para os seres humanos que vivemos mergulhados na sombra um ponto de sintonia com as freqüências mais altas do pensamento divino. É a banda larga de Deus.
Mais grave é a hora de dormir. Ao pregarmos o olho, deixamos uma área de interação espiritual livre. O sono é uma espécie de momento mediúnico de nossa vida. Durante o tempo em que nos submergimos no oceano do inconsciente, somos presas fáceis das inteligências invisíveis de natureza perversa. Elas estão na espreita full time, observando-nos, pois outra coisa não tem a fazer, que manter-se na escuta e na nossa observação. São verdadeiros espiões invisíveis. Têm estratégia, têm tática, têm objetivos claros. Têm vantagens muito bem aproveitadas, que são representadas pelo fato de que além de invisíveis, eles são absolutamente desconhecidos e desacreditados por nós.
Quem em sã consciência acreditará no fato de estar sob vigilância cerrada de mentes desencarnadas perversas?
O mergulho na carne, que é a reencarnação, traz no seu bojo, este imenso risco. É claro que é um risco maior para os que têm um trabalho espiritual a desenvolver.
A declarada vantagem dos espíritos perseguidores é acompanhada de uma grande desvantagem de nossa parte, que dobra por si só, a vantagem operacional destas mentes do mal. A grande desvantagem do ser humano encarnado é a distração com as coisas materiais. Este mundo oferece atrativos de grande poder de distração para os humanos. Todas as distrações passam pelo prazer. Todas as distrações nos induzem a pensar que devemos nos distrair para descansar.
"Vigiai e Orai" , disse Jesus. Vigiar é um estado de alerta! É manter os nosso sistemas de defesa conectados com o alto. Teríamos que deixar de dormir, já que dormir é tão perigoso assim? Claro que não! Mas temos que orar antes de dormir! É a forma de ligar as nossas baterias de defesa contra os pensamentos do mal.
Ao adormecer depois de uma oração, a mente fica protegida da ação deletéria dos obsessores de tocaia. E contemos que isso seja verdadeiro. A espreita é para todos. Estamos vivendo uma situação altamente paranóica, pois estamos no contexto conspiratório de cérebros que trabalham há milênios contra Jesus , segundo André Luiz, em Libertação.
Acordando , após uma noite sem oração, trazem os inúmeros programinhas piratas, verdadeiros trojans espirituais, ou seja, semelhantes aquelas pragas de internet, que colocam nossa mente o código que nos torna suscetíveis de vigilância por parte deles. Se para completar, acordamos rapidamente e não oramos pela segunda vez, então os arquivos piratas são salvos em nosso cérebro, que passa a ser uma estação repetidora dos sinais emitidos nas regiões trevosas de onde partiram os primeiros sinais. Que é a região dos obsessores.

Vigiar é varrer a nossa mente o tempo todo com antivírus espirituais( leituras boas, conversas boas, música boa, oração, meditação, relaxamento) e com anti-spyware e anti-adware (anti-trojans) , que são repersentados pela oração, pelo passe magnético, pela água fluidificada, pela frequência regular a uma casa espírita, pelo culto evangélico do lar.

Orar é conectar-se em banda larga com as frequências elevadas, dos espíritos superiores, dos espíritos que vivem no hálito de Deus, haurindo forças psíquicas responsáveis pela manutenção de nosso higidez espiritual.
A higidez do espírito é o estado de integridade da "epiderme" espiritual. É não ter rombos em nossa carcaça psíquica.
Quando fiz fotografias Kirlian por algum tempo, percebi que as pessoas cujas estórias clínicas mais se pareciam a uma obsessão espiritual , coincidiam com o desenho kirliangáfico de um "buraco" na aura. As falhas, segundo um psiquiatra espírita, com quem me correspondi, na época, o Dr. Alexandre Sech, de Curitiba, correspondiam a soluções de continuidade na nossa proteção bioplasmática, isto é, em nosso perispírito.
Essas pessoas abrem um canal em seus corpos espirituais para que ele se transforme num condomínio, onde outras mentes passam a governar as nossas. Ditam idéias de desânimo, de culpa, de medo, de desistência, de indolência, de ciúme, de intolerância, de dureza de coração, de rancor, de mágoa, de ódio.
Nesse terreno fértil da falta de oração nascem todos os nossos dissabores na vida.
A Oração, somada à verdadeira vigilância, permite que vivamos em meio à tormenta espiritual, sem nos levarmos pelos vendavais da loucura que nos assolam periodicamente.
Voltaremos ao assunto.

Do céu ao inferno II

Comentando o meu próprio comentário, baseado nas questões por ele suscitadas a irmãos que me escreveram, quero esclarecer que o temperamento do apóstolo Pedro, considerado do grupo Sanguíneo por Tim La Haye, é dos que tem uma amplitude muito grande do ponto de vista das emoções e dos sentimentos. A Ciclotimia, já discutida alhures neste blog, diz respeito às nossas emoções, quando alternantes. Procuro um neologismo para este fenômeno ocorrido com Pedro, fenômeno , que confesso, ocorre comigo também.
Posso afirmar que é uma sensação muito desagradável a de se ver imerso numa queda moral, depois de ter em apenas alguns instantes vislumbrado potências altíssimas da criação.
Portanto ofereço as páginas deste blog para quem quiser apesentar sua experiência própria com a queda, com a noite escura da alma, com a aridez da alma, para a ajuda dos demais.
O anonimato será mantido.
Abraço,

quarta-feira, setembro 14, 2005

Do céu ao inferno em instantes

Em Mat.16:6 Jesus diz a Pedro que ele era abençoado pois reconheceu que Jesus era o Cristo. Em Mat 16:17 Jesus completa: "Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus."
Aluns instantes depois em Mat. 16:23, após Pedro ser elogiado, Jesus diz que terá que sofrer em Jerusalém, mas Pedro o interpela dizendo que não o deixaria, ao que Jesus responde:
"Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!"
O que é isso?
Como entender que em apenas alguns instantes, minutos, é o que depreendemos da leitura do texto de Mateus, Pedro vá do Céu ao Inferno, tendo sido elogiado por falar não de si, mas de Deus e logo depois, que seus pensamentos não são de Deus?

E nós?
Como entendermos a nós mesmos, na oscilação espiritual de nossos padrões psíquicos?
Que angustiante é estarmos tão sintonizados com as coisas espirituais e num pequeno lance do cotidiano, podemos perder a nossa posição de bem estar espiritual e despencarmos no nosso padrão mental.
Isso é mais grave que a oscilotimia, que é apenas a variação mais ou menos brusca de humor.
A oscilação espiritual é a mudança brusca, sempre brusca, da sintonia espiritual. Do elevado padrão de espiritualidade até a mais baixa condição da devasidão da alma.

Pai de imenso e extremado Amor, guarda-nos e exorta-nos como a Pedro:
"Rogarei por ti, para que a tua fé não desfaleça"(Luc.22:32)
Aumenta-nos, Senhor, a Fé!
Acrescenta-nos Fé!
Roga por nossa Fé, Senhor!
Assim Seja!

domingo, setembro 11, 2005

A Justiça ( relativa?)

É claro que o conceito de Justiça não pode ser relativizado em função de nossas emoções e sentimentos egoísticos. Neste texto de Wallace Leal Rodrigues, há uma avaliação de como nós percebemos a Justiça. Isto é se aprecebemos apenas auto-referentmente ou se já temos a capacidade de captarmos a noção de justiça divina.
A JUSTIÇA
Há uma diferença imensa entre a maneira pela qual
sentimos as injustiças feitas a nós e
como julgamos as que atingem o próximo.(Jean Domat)

" Quando criança eu tinha a mania de me sentir sempre injustiçado. Por um ou outro motivo, não me tinham feito justiça, sem perceber que, para mim, a "injustiça" era sempre qualquer restrição feita aos meus desejos, fantasias e vontades.E invariavelmente arrebentava em lágrimas de protesto.

Um dia papai me chamou e disse:- Meu filho, vamos combinar uma coisa. Você sabe que papai não gosta de ver você triste, não é? Então nós vamos fazer o seguinte: cada vez que você chorar, escreva num papel a causa. Coloque o papel no vaso azul, ali, sobre a escrivaninha. Deixe passar alguns dias e leia-o. Se achar que o assunto ainda o está aborrecendo, venha a mim, conte-me o caso e eu lhe prometo que corrigirei a injustiça que tiverem feito contra você. Combinado?

Estava combinado. Nos primeiros dias eu enchi o vasoazul de anotações.Passadas no preto e branco, minhas queixas me pareciamperfeitamente justificadas.
Passaram-se os dias e meu pai voltou a falar comigo.

- Você já pode começar a reexaminar os seus papéis.Depois venha falar comigo.Comecei. Mas, estranhamente, constatei que minhas queixas eram banais eque, na realidade, não havia naquilo nada que pudesse motivar borrecimento.

Abreviei o espaço dos dias e, depois, passei a examinar os papéis horasdepois dos acontecimentos. Verifiquei que não tinha nenhuma injustiça a exigir a reclamação de papai.E parei de chorar várias vezes ao dia, como estava acostumado a fazer.

Hoje compreendo que tudo foi uma brincadeira de papai.Todavia, com grande habilidade ele me levou a refletir antes de agir. Edesenvolveu em mim a compreensão a respeito do que é justiça e injustiça em face do nosso egocentrismo, exigência de privilégios e pretensões descabidas.

Com isso meu espírito de tolerância ganhou uma amplitude que me tembeneficiado ao longo de toda a vida."

Da obra "E, Para o Resto da Vida...", Wallace Leal V.Rodrigues, ed. O Clarim.Matão -SP


Doar sangue

Se é para se ter vergonha de alguma coisa na vida, eu acho vergonhoso que alguém , principalmente do sexo masculino nunca tenha doado sangue!
Não se sinta indignado por eu estar dizendo isso!
Sinta vergonha de si mesmo e vá correndo doar sangue, cara!
Pelo menos uma coisa de útil temos que fazer nessa vida miserável!
DOE SANGUE!!!!
DOE VIDA!!!!

Khrisnamurti

"O homem que busca o conforto, não deseja a verdade: deseja apenas segurança, proteção, um refúgio onde não seja perturbado. Já o homem que busca a verdade, tem de abrir a porta às perturbações, às tribulações; porque só nos momentos de crise há o estado de alerta, há vigilância, ação. Só então aquilo que É pode ser descoberto e compreendido."
Krhisnamurti
E nós tantas vezes almejamos a calmaria das águas da vida para as nossas almas, sem pensar que é justamente durante as katrinas que se revolve em nosso íntimo as riquezas escondidas, como também lembrou outro grande hindu, Sudhar Singh, relatado por meu Pai, em De Jesus para os que Sofrem.

sábado, setembro 10, 2005

Auta de Souza

Ontem foi meu dia na Escola Jesus Cristo.
Falei um pouco sobre Auta de Souza, cujo dia é 12 de setembro.
Li algumas de suas trovas reunidas no livro AUTA DE SOUZA, organizado por meu pai, Clovis Tavares:
1- Em torno do Amor
Obsessão de quem ama
Ninguém consegue entendê-la
Parece vaso de lama
Ecarcerando uma estrela

O amor só pode libertar, nunca aprisionar.
A mulher adoece mais de amor?
Sim , por que ama mais.
Jesus disse isso a mulher que lhe lavou os pés com perfume e lágrimas e enxugou com os cabelos. Teus pecados estão perdoados por que muito amaste.
Errou, mas amou. Melhor que não amar...
Os erros do amor, levam a muitas obsessões, neuroses e psicoses, mas só amando é que se pode curar dos erros do próprio amor.
Em outra oportunidade falaremos da desvinculação, como a trata Emmanuel.

2- Exortação

Tu que vives na paz e na abastança.
Lembra que há muitas lágrima dorida.
Levao ao que sofre um raio de esperança
Minorando as torturas desta vida.

Quem está na calmaria da vida, deve recordar-se dos que estão na tormenta, pois as katrinas do destino podem estar nos espreitando e nossa nova orleans interior não sabe se ficará adornada em seu charme para sempre.

3-Lei

Da estrela à raiz da erva
Vibra esta lei do Senhor
O tempo apenas conserva
O que se faz por amor

A entropia da vida tudo consome, mas o que é material
O espiritual não apenas se conserva, mas também cresce e se torna cada vez mais forte e renovador.
Se amos alguém não importa distância, e outras diferenças de ordem material. Tudo isso vai acabar, mas o sentimento tende a crescer se é fruto do coração.

4- Rimas da Esperança

Embora desiludida
Alma cansada e sincera
Por muito te doa a vida
Não desanies!...Espera.

alguma vez, nos demos conta de que esperançã é a qualidade do que sabe esperar com paciência?
Fé é um dom de Deus. É crer no que ainda não temos em nossas mãos.
Esperança é a apciência com que nos alimentamos até a obtenção do que se almeja.
Não se pode deixar de esperar nunca.

É porisso que Auta de Souza é a nossa princesa de Jesus.

quarta-feira, setembro 07, 2005

Pensamento de André Luiz ( Chico Xavier)

"Senhor, em tudo quanto eu te peça, conquanto agradeça a infinita bondade com que me atendes, não consideres o que eu te rogue, mas aquilo de que eu mais necessite."

Homeopatia

terça-feira, setembro 06, 2005

O Dia de Lill

Eu nasci no dia 5 de setembro de 1958. E tão logo comecei a entender as coisas, meus pais me disseram que havia nascido numa data muito importante...era o dia de Lill.
Lill era tão vivo em nossa casa que até mesmo data de aniversário ele tinha.
Essa oitava...
Declaração
Querida Mãezinha Hilda,
O tempo tudo consome...
E esquecer o próprio nome
É aquilo que sempre quis;
Com o nosso Papai querido,
Sou ainda o rapazola,
Seu filho entre o Lar e a Escola,
Aprendendo a ser feliz.
Carlinhos
(Uberaba, 04 de setembro de 1982)

... foi denominada declaração, pois é realmente uma sutil confissão de sua suave dependência do amor filial. Uma vez assistindo um programa de TV sobre o Japão, disseram que lá as crianças só vão para a escola com 8 ou 9 anos e que até essa idade ficam junto à sua mãe num período que é descrito por uma expressão em japonês sem tradução para o português, que pode ser explicada como período de suave dependência.
Considerei que Carlinhos sente saudade desta fase em que depende do amor materno. Chico em muitas de suas entrevistas afirmou que nunca esquece o carinho de sua mãe, a nossa querida Maria João de Deus.
Destaco alguns tópicos fundamentais.
O aspecto devorador do tempo, que como Saturno come os seus filhos, ou conforme diz nos seus versos Carlinhos: tudo consome. Todavia, no seu texto, depreende-se que só se deteriora aquilo que é depreciável, ou como disse Jesus: "Não ajunteis tesouros que podem ser corroídos pelas traças e pelo tempo"
O aspecto do aniquilamento do ego consiste no processo terapêutico apregoado pelo budismo como aquele fundamental para a nossa libertação do ciclo das reencarnações, chamado samsara. Este aspecto é nessa poesia representado pela sua necessidade de esquecer seu próprio nome. Vale recordar aqui que fazer uma terapia de aniquilamento do ego nada tem de auto-destrutividade. Aniquilar os desejos do ego é apenas resistir às pressões instintivas biológicas. Evoluir é justamente aprender a tomar decisões autônomas e não seguir às ordens dos hormônios.
Considero assim que este bilhete-poema de Carlinhos é uma Declaração de Liberdade! Liberdade de autodeterminação. Liberdade de não viver pelo que o tempo corrói! Liberdade para se ter paz na consciência e liberdade par ser realmente feliz! Feliz na convivência com os seus, no aprendizado da vida, no sentir-se igual a todos e sem direitos à regalia alguma.
Se todos observarem bem Declaração é um hino à liberdade do verdadeiro eu.
Esse poema foi psicografado na noite de 4 de setembro, a poucas horas do dia de Lill. Creio que nada acontece por acaso e Carlinhos escolheu justamente o dia do menino que nunca nasceu para que ele se declarasse liberto para a metanóia.

CAPÍTULO DO LIVRO A MORTE É SIMPLES MUDANÇA
Que contém as mensagens de Carlos Vítor, meu irmão, psicografadas por Chico Xavier.
O livro já foi lançado, publicado pela MADRAS Espírita e está a venda.

domingo, setembro 04, 2005

JESUS PODE NOS SONDAR

Ao escutar hoje , dia 04 de setembro de 2005, na preparação para a prece inicial o hino SONDA-ME, que é um Salmo de Davi, pensei: Jesus nos sonda!
A partir daí comecei a pensar no que é sondar. Um navio envia através de um radar ou sonar, um sinal sonoro que vai ao fundo do oceano e em toda a sua volta, num raio de ação enorme. O objetivo é que o retorno do som, do ultra-som, informe ao navio a existência de acidentes no fundo do mar, icebergs ou outras embarcações. É semelhante ao radar natural do morcego, que é cego. Ele sonda o ambiente em todas as direções e ao receber a informação dos obstáculos, não se bate contra eles.
Jesus emite, através de seu Radar Espiritual, um ultra-som em direção à terra e recebe de volta as impressões de onde a sua mensagem tem ressonância.
Ele perscruta os nossos sentimentos, nossas emoções, nossas vontades, nossas inclinações, nossas indolências, nossas dubiedades...
Ele nos conhece interiormente, pois a sonda crística perpassa a superfície do oceano de nossas emoções e vai até as partes abissais de nossa alma.
E a alma é realmente esse oceano imenso, iluminado na superfície, límpida e mansa, mas que nas suas profundezas é progressivamente dominado pelas trevas. Nesse lodaçal profundo não há mais o oxigênio purificador e nas suas entranhas não se divisa senão o desconhecido.
Mas Jesus nos conhece onde nós mesmos jamais ousamos conhecer. Nada há que esconder de Jesus. Diante dele não estamos apenas nus, mas absoluta e totalmente translúcidos.
Senhor, eu sei que Tu me sondas, que me conheces, que me amas...

Depoimento de Yuri de Amorim Miranda

Flávio, aqui está o que eu fiz na aula de hoje, infelizmente não é muito, espero que ajude.

Dia 4 de setembro de 2005

Hoje, diferentemente de outros dias estou muito feliz, pois senti aqui dentro da Escola Jesus Cristo, uma atmosfera diferente, o que me fez agradecer a Deus pelas coisas que eu tenho recebido.
Tenho muito a agradecer, pois tenho saúde, família, amor, amigos... Consegui entrar na Universidade Salgado de Oliveira e finalmente começar meu curso de Graduação.
Obrigado Senhor, meu Deus, pelas belas coisas da vida. Obrigado pelas provas que tenho encontrado em meu caminho, elas são o essencial para minha remissão.
Obrigado Mestre, por permitir que os Espíritos Benfeitores atuem em minha casa, ajudando minha família a superar suas dificuldades.
Eu confio no Senhor, Pai Celeste, que a Sua vontade seja feita sempre, porém ajuda minha descrença e minha fraca fé.
No momento estou sem mais palavras, não as encontro mais, elas não saem com facilidade dessa forma

sexta-feira, setembro 02, 2005

Deus não castiga II

Comentando o belo texto enviado pela Sofia Vecce, quero dizer que realmente o nosso conhecimento espírita não entende Deus como alguém que inflinge um castigo a sues filhos diante de um ato.
Todas as nossas ações contém em si mesmas ônus e bônus.
Vivamos de modo a usufruir os bônus e a tentar dia após dia e anular as nossas ações geradoras de ônus para nós e para aqules a quem amamos.
Estou em São Paulo, onde revisei as provas finais de SAL DA TERRA e NOVO CÉU E NOVA TERRA, livros de Clovis Tavares e Nina Arueira, respectivamente, que estarão disponíveis em início de outubro próximo, se Deus permitir.
Um ósculo e um amplexo!