Foi relançado pela FEB o livro CARAVANA DA FRATENIDADE, de Leopoldo Machado, como homenagem a esse grande difusor da Doutrina Espírita.
A “CARAVANA DA FRATERNIDADE”
“Espíritas do Sul do País organizaram um movimento de aproximação a que se deu o nome de ‘Caravana da Fraternidade’...
...com o propósito de visitar todos os Estados do Norte. Principalmente os Estados que ainda não tinham se decidido sobre o Pacto Áureo de 5 de outubro de 1949...
[...] Os caravaneiros - Artur Lins de Vasconcelos, Carlos Jordão da Silva, Francisco Spinelli, Ary Casadio e Leopoldo Machado - levantaram vôo em avião da Aerovias Brasil, a 31 de outubro1. Primeiro, Salvador. [...] De Salvador até o extremo Norte, os caravaneiros visitaram todas as capitais2 e mais Parnaíba, vivendo em todas elas, inesquecíveis programas de intensa vibração doutrinária e fraternal. [...] Lins de Vasconcelos regressou de Recife, sendo substituído pelo irmão pernambucano Luiz Burgos Filho. O médium Ary Casadio voltou de Fortaleza. Só Leopoldo Machado e Luiz Burgos Filho foram a Manaus3, [...] Em todas as cidades, a Caravana procedeu da maneira seguinte: (I) Conferências culturais para o grande público, que atraíram verdadeiras multidões a elas, tarefa quase que da responsabilidade do prof. Leopoldo Machado; (II) Reuniões de mesa-redonda para reajustamento de pontos de vista de choque, das quais o ideal da unificação sempre saiu vitorioso, por isso que de todas elas foram lavradas as respectivas atas; (III) Visitas de estímulo às instituições espíritas de assistência social; (IV) Programas sociais, organizados pelos irmãos visitados.
A Caravana procurou, assim, colimar vários objetivos, como sejam: a) Maior aproximação dos espiritistas, visionando o ideal de unificação social da Doutrina; b) Propaganda cultural do Espiritismo, no mundo profano; c) Maior estímulo às obras de assistência social inspiradas pela Doutrina; d) Levar ambientação doutrinária aos lares, de vez que os caravaneiros sempre preferiram hospedagem nos lares de irmãos.
A Caravana da Fraternidade dissolveu-se em Belo Horizonte, a 13 de dezembro1, depois de receber, na véspera, em Pedro Leopoldo, pelo médium Francisco Cândido Xavier, mensagens de Emmanuel e Amaral Ornelas, e depois de um belo e grande programa lítero-doutrinário, em que os caravaneiros fizeram o primeiro relato de suas impressões, na sede da União Espírita Mineira”.
1 – Ano de 1950.
2 – Todas as capitais do Nordeste e do Norte, exceção feita aos então quatro Territórios;
3 – Com exceção de Lins de Vasconcelos que retornou de Recife, os demais integrantes foram até Belém do Pará.
(Trechos e informações extraídos de: Machado, L. A Caravana da Fraternidade, Nova Iguassú: Ed. Lar de Jesus, 1954.)
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