Livro fala das cartas trocadas entre Clóvis e Chico Xavier
Alexandre Bastos
Na apresentação do livro “Sal da Terra”, Flávio fala sobre o seu pai. “Clóvis Tavares foi um sal que salgou, que dissolveu-se no cozimento dos sofrimentos da vida, oferecendo o sabor das coisas celestiais”. Os livros também homenageiam Chico Xavier, que era amigo pessoal de Clóvis. “Sal da Terra” traz cartas trocadas entre Clóvis Tavares e Chico Xavier. Flávio Mussa ressalta que seu pai mudou a forma de se pregar o espiritismo. “Na época em que a escola foi fundada estes lugares eram conhecidos como ambientes de tratamentos espirituais. O meu pai conseguiu quebrar este paradigma e passou a educar. Nas aulas, abordamos a doutrina de Alan Kardec e Chico Xavier, assim como o Novo Testamento”. Sobre o papel da religião no século XXI, Flávio diz que o momento é de individualismo e puro assistencialismo. “Sou a favor de uma assistência ao ser humano. Não podemos continuar com a política do pão e circo. Precisamos investir nas pessoas e fazer com que elas despertem e possam se regenerar moral e socialmente. O perdão é uma oportunidade”, concluiu. Nas décadas de 40 e 50, Clóvis Tavares publicou uma série de artigos no jornal A Cidade. Em entrevista concedida a Revista Nacional de Espiritismo, em 1968, falou sobre o que achava de mais significativo no espiritismo brasileiro. “Desde os centros mais cultos, das maiores e mais veneráveis instituições espíritas, até os mais modestos templos do interior, já se nota a intenção de se fazer da Doutrina Espírita um movimento de educação espiritual que não dispensa o exercício do amor cristão e da caridade legítima...”, disse Clóvis Tavares, na ocasião.
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