sexta-feira, outubro 28, 2005

ESCOLA JESUS CRISTO- 27/10/1935***27/10/2005

Foi uma noite memorável.
Estava prevista a visita e a plaestra de nossa irmã Suzana Maia Mousinho, do Rio de Janeiro.
Entretanto, ela foi acometida de uma gripe que a impossibilitou de fazer a viagem já marcada e agendada há cerca de um ano.
A palestra foi feita pelo diretor doutrinário Rubens Fernandes Carneiro, que preferiu usar o tom da saudade, que como já disse meu irnão Celso Vicente em seu depoimento no livro SAL DA TERRA, é a memória do coração.
Rubens falou sobre a sua chegada a Escola Jesus Cristo e seu primeiro encontro com meu Pai. Discorreu sobre o fato de Papai ter-lhe ensinado muito de Evangelho e de Espiritismo. Fez uma declaração pública de que é "discípulo de Clóvis Tavares" e de que mudou radicalmente a sua personalidade ao passar a frequentar essa Escola de Jesus. Disse, confidenciando um fato da vida familar, que sua esposa Nely, falou com alegria, ao vê-lo profundamente modificado: " Bendita Escola Jesus Cristo."
Leu também algumas respostas de Clóvis Tavares em entrevista a Wallace Leal V. Rodrigues, publicada , inserida no livro SAL DA TERRA.
Não pode-se dexar de destacar a noite impecável do 'Coral Virgílio de Paula', que honrou o nome, apresentando peças como "Na comunhão com Jesus" de João de Deus e "A Escola de Jesus Convida" , de Casimiro Cunha.
Tivemos ainda, abrilhantando ainda mais a noite , o descerramento da placa em homenagem aos fundadores da casa, Nina Arueira e Clóvis Tavares, feita em estilo solene por minha mãe: Hilda Mussa Tavares, a convite de Rubens, recordando que ela, como disse Papai na sua primeira mensagem psicografada por Chico Xavier, é na Escola a sua própria presença.

Tivemos ainda, a exposição da Memória da Escola numa 'Linha do Tempo', informativa e fotográfica, preparada minuciosamente pelos irmãos Roseleni Machado e Benjamim Alves.

A minha mãe, Hilda preparou , a pedido da Regente do Coral Virgílio de Paula, Profa Alcídia Perez Pia, um Hinário que está impecável e está sendo vendido a R$10, 00 , apenas para cobrir os custos da edição.

Foi, como todos os irmãos podem observar, uma noite digna de um septuagenário de luz.

Hoje, seta feira, a continuação da Celebração do Septuagésimo Aniversário da Escola Jesus Cristo, ficará por conta da plaestra do irmão André Marinho, do Rio de Janeiro, a nós apresentado pela querida Suzana Mousinho.

Que da "Escola Jesus Cristo do Alto", sejam enviados eflúvios confortadores e alentadores sobre todos os fiéis obreiros desta Casa de Bênçãos, encerrada no chão acolhedor de Campos dos Goytacazes.

terça-feira, outubro 25, 2005

O que são setenta anos de evangelização?

O que são setenta anos ininterruptos de evangelização?
Converter-se numa irradiadora de luz espiritual na terra, converter-se num oásis de luz no deserteo terráqueo.
E esta resposta é cada vez mais verdadeira, pois nestes 70 anos, a sofisticação do Mal aumentou muitíssimo. O Materialismo, tornado hoje individualismo, é a corrente de pensamento mais forte e admoestadorta do planeta. Ele convence milhões com a torrente dos meios de comunicação. A mídia televisiva e internética convulsiona as mentes juvenis de modo tal que tr5ansforma a juventude num exército de mentes padronizadas, formatadas num pensamento único. São teleguiadas pelo grande emissor destes pensamentos. Há um programa específico para distrair a massa e torná-la absolutamente ignara.
A Escola Jesus Cristo é este oásis que dessedenta as almas, com aquela "água viva", de que falou Jesus à Samaritana. Desde as crianças em idade tenra, que escutam o Evangelho ainda no útero àqueles idosos que escutam a palavra com emoção e encantamento, preparando-se em última análise, para a sua próxima jornada no planeta.

Dar boas vindas aos que chegam, preparar os espíritos para viver neste mundo e readaptá-los a sua próxima vida espiritual, com vistas à sua futura próxima encarnação, este é um programa de uma Universidade do Espírito. Esta é a Escola Jesus Cristo.

Que estes setenta anos reverberem psiquicamente no coração de Papai, que com sacrifício e dor converteu-se no sal da terra para todos nós.

sábado, outubro 22, 2005

O SIM DE FREI BETTO

Você já entrou numa loja para comprar arma? Experimente. Vão lheexigir uma série de documentos. Isso significa que bandido não compra arma no comércio legal. Aliás, muitas armas usadas pelos bandidos são privativas das Forças Armadas. Não estão à venda. Portanto, ao comprar arma em loja, legalmente, o consumidor está, primeiro, dando lucro à indústria bélica. E estocando o que poderá ser, amanhã, a arma do bandido. Estive preso quatro anos na ditadura militar, os dois últimos em companhia de bandidos, em penitenciárias de São Paulo, como o Carandiru. Perguntei como eles obtinham armas. Deram-me três respostas: comprando de policiais e militares; tomando de vítimas de assaltos; e - acredite quem quiser - no mercado negro de Aparecida (SP).Então há um mercado negro ao pé do principal santuário do país? Explicaram que muitos romeiros vão a Aparecida pagar promessas, o que muitas vezes implica "entregar a arma à santa". São pessoas que escaparam de um enfrentamento armado, tiveram um parente assassinado por arma de fogo ou agradecem assim a uma graça recebida. Como a padroeira do Brasil não desce do altar para receber o ex-voto, então o peregrino o vende ali, apreço barato. Mês passado ladrões entraram na casa de meu irmão. Apesar dos cães e sistemas de controle e alarme, os bandidos simplesmente estacionaram o Renault com vidros escuros atrás do carro de meu irmão quando este saía da garagem. Fizeram uma limpa. A maior insistência foi para que a vítima entregasse a arma. Não havia. Só acreditaram quando meu irmão lhes disse: "Revistem tudo. Se encontrarem, podem me dar um tiro com ela". É isso. Quem compra armas e munições no comércio legal abastece o comércio ilegal. E os bandidos. E quantas pessoas você conhece que, assaltadas, reagiram aos bandidos? Conheço ao menos meia-dúzia. Nenhuma delas enfrentou armada o assaltante. Ou porque a arma estava escondida em lugar de difícil acesso (e, como diz o Evangelho, ladrão não marca hora), ou porque verificaram que o poder de fogo dos agressores era maior. Todos, em seguida, livraram-se para sempre de suas armas. Votar "não" à proibição do comércio de armas é favorecer a indústria damorte, esta que fabrica armas e munições. Capital que deveria seraplicado na vida, como em produtos agrícolas ou que favoreçam a saúde e aeducação Com a proibição do comércio, haverá menos aquisições legais dearmas. Isso não reduzirá o número de assaltos. Mas diminuirá o número de armas roubadas para serem utilizadas por bandidos. Os que entraram na casa de meu irmão saíram com as armas que trouxeram, sem acréscimo a seu arsenal particular. Mesmo com a proibição, armas continuarão chegando ao Brasil via contrabando e via corrupção policial-militar. Como a droga. É proibida e nem por isso deixa de ser encontrada por quem a procura. Estou de acordo que a questão é mais embaixo: como reduzir aviolência? O número de bandidos? Vejo dois caminhos: escolaridade e educação. Aparentemente trata-se da mesma coisa. Ledo engano. Há nestas duas capitais, Rio e São Paulo, 2,3 milhões de jovens, entre 14 e 24 anos, que não terminaram o ensino fundamental. Cerca de 80% dos assassinos provêm desse contingente. E também 80% dos assassinados.Escolaridade, entretanto, não é o suficiente. Há quem possua diploma de doutorado e careça de educação. Como os cientistas que fabricambombas, minas de guerra, armas bacteriológicas e gases letais, instrumentos de tortura e cadeiras elétricas. O país mais violento do mundo é o maisrico e mais avançado técnica e cientificamente: os EUA. Suas prisões guardam 2 milhões de pessoas. Vários estados adotam a pena de morte. E nada disso faz diminuir a violência.Há nos EUA uma cultura de morte, desde o uso infantil de videogames deguerras virtuais à banalização das armas de fogo, somada aoindividualismo exacerbado e ao espírito belicista do governo. Uma educação para a paz supõe abraçar os valores evangélicos do perdão, da compaixão, da solidariedade e, sobretudo, da justiça. Talvez você, que pensa em votar "não", prossiga decidido a jamais possuir uma arma. Contudo, a indústria bélica agradece o seu voto. Inclusive os bandidos que, através de pessoas legais (namoradas, parentes ou amigos sob ameaça), continuarão a adquirir armas. O que ficará mais difícil caso vença o "sim", proibindo no Brasil o comércio legal de armas e munições. O referendo de 23 de outubro é uma conquista da sociedade. Mas não ésuficiente. Agora deveríamos nos mobilizar para decidir se o governodeve ou não aplicar menos de 15% do PIB em educação. Os países asiáticos, como demonstrou o Jornal Nacional este mês, saíram destroçados da guerra e viraram potências por aplicarem de 12% a 19%. O Brasil aplica apenas 4,4%. Uma ninharia. É preciso, no mínimo, dobrar o tempo do aluno na escola, o salário dos professores, o número de escolas e bibliotecas públicas, e a qualidade do ensino. Fico com Jesus: "Amai-vos uns aos outros". E não com a indústriabélica: ARmai-vos uns aos outros

Frei Betto Escritor,
é autor de Alfabetto - Autobiografia Escolar(Ed. Ática),entre outros livros.

Flávio Mussa Tavares

http://homeopatiaevida.zip.net

http://espiritismocristao.blogspot.com

sexta-feira, outubro 21, 2005

Mensagem de Paz , de Sônia Ferreira

VOTO SIM!
A MISSÃO A QUE O BRASIL ESTÁ DESTINADO É SER A PÁTRIA DO EVANGELHO!
O CORAÇÃO DO MUNDO, O QUE NÃO COMBINA COM COMERCIALIZAÇÃO DE ARMAS.
QUE NÃO SEJA PELA ARMA DE FOGO A MARCA DA NOSSA VITÓRIA!

"VAMOS LEVAR ALEGRIA AO MUNDO, FAZER SORRIR A TRISTEZA E A DOR E ONDE HOUVER UM AMARGO PRANTO O NOSSO CANTO SEJA O AMOR..." (Cabete)

"DEUS CRISTO E CARIDADE
POR TODA A PARTE A BANDEIRA DE ISMAEL TREMULARÁ
E O BRASIL TERRA DO CRUZEIRO
EM VIBRAÇÕES DE PAZ A HUMANIDADE ENVOLVERÁ
O GIGANTE SE LEVANTA
EVANGELIZAR SUA MISSÃO DE ESPERANÇA
A FRATERNIDADE É SENTIMENTO PROFUNDO
PÁTRIA DO EVANGELHO, CORAÇÃO DO MUNDO!!!"
(Tia Vilma, uma Vida voltada para o BEM)

PREOCUPEMO-NOS EM EXPORTAR LIVROS ESPÍRITAS!
SÓ NOSSO CHICO XAVIER, DEIXOU FLUIR, ATRAVÉS DE SUA ABENÇOADA MEDIUNIDADE, MAIS DE 400 TÍTULOS...
ENQUANTO NOSSOS IRMÃOS LIDAM COM OS VALORES BÉLICOS, RIQUEZAS TEMPORAIS, POSIÇÕES DE DESTAQUE E PODER, CONCENTREMO-NOS, MAIS AINDA EM NÓS MESMOS, E CUIDEMOS DA NOSSA REFORMA MORAL.

PARA SERMOS ÚTEIS A JESUS, NO PROCESSO DE CRISTIANIZAÇÃO DA TERRA.CUIDEMOS, TAMBËM, DA EVANGELIZAÇÃO DE NOSSAS CRIANÇAS!

LEMBREMOS OS GRANDES MISSIONÁRIOS, QUE PASSARAM PELO MUNDO SEM SEREM DO MUNDO, FAZENDO SIMPLESMENTE A PARTE QUE LHES CABIA.

E O MUNDO FOI MUDANDO, CAINDO REGRAS, TABUS, TRADIÇÕES, LEIS ABSURDAS, A BARBÁRIE ESTÁ MUDANDO DE PLANETA, NÀO TEMOS COM O QUE NOS PREOCUPAR, JESUS ESTÁ NO LEME DESSE GIGANTE, QUE SÓ PRECISA DE ESPÍRITO
(no dizer de Padre Manoel da Nóbrega).O grande Emmanuel, quando Nóbrega, deixou as convenções de lado.

Sônia Maria FerreiraDias

quarta-feira, outubro 19, 2005

PELA VIDA

Sou Cristão Espírita. Como não posicionar-me absolutamente a favor da vida. Os bandidos terão armas? Vão me matar? Podem fazer o que quiser, mas NUNCA vão obrigar-me a me tornar VIOLENTO como eles.
Matem meu corpo, mas não JAMAIS dominarão a minha alma.
Eis a poesia de meu irmão Luís Alberto.


Pela vida
Eu sempre sim. O sim que é pela vida.
Pela não cooperação, o sim, com o mal.
A não violencia como unica saida.
A não violencia como habito essencial.

Eu sempre o sim da alma convencida
A não cooperar com o caos social,
Com a morte por tiro, com a bala perdida,
Com o revolver como simbolo nacional,

Com a violencia banalizada,
Com a estupidez como gesto habitual,
Com a morte, como se a vida fosse nada
E como se matar fosse normal...

Se a bala que estraçalha o corpo humano
E faz jorrar o sangue onde antes não,
Gerando panico por causar o dano,
Causando a morte por hipotensão,

Se a bala que transpassa a artéria aorta,
Se a bala, causadora da lesão
Que torna a coisa viva coisa morta
Contar com minha eventual aprovação,

Eu perderei a minha dignidade...
Eu nunca mais merecerei perdão...
Quem se associa à animalidade
Não faz por merecer a compaixão...

Eu sempre sim. Até quando as pistolas
Forem expulsas das nossas escolas
E ali entrarem somente a letra e o pão...

Eu sempre sim. Até quando os gatilhos
Pouparem a vida dos nossos filhos,
Poupando a honra da nossa nação...

Um sim para que mortes desse jeito:
Um tiro no abdome, outro no peito,
Desapareçam de circulação...

O armamentismo cruel e insensato
Vulgarizou a morte, o assassinato,
O crime, o sangue, o ódio sem razão...

Eu sempre sim. Pela vida. Menos tiros.
Mais alegrias. Menos suspiros.
Diante da bala ninguém é cidadão...

Pela esperança. Pela decência.
Pela não cooperação com a violência.
Não disse Cristo a Pedro assim, em vão:

Pedro, embainha a tua espada...
Passarão o Céu e a Terra, como um nada,
Mas as palavras de Jesus não passarão...


Luis Alberto Mussa Tavares

sábado, outubro 15, 2005

MAIS UM POUCO SOBRE O REFERENDO

MAIS UM POUCO SOBRE O REFERENDO...
Acredito que todos estão aborrecidos com esta propaganda gratuita, embora onerosa, sobre um referendo que não trata de desarmamento, mas da proibição da venda legal de armas.
É bom deixar claro, como já afiançaram alguns juristas que o resultado do referendo necessitará, seja qual for, de legislação complementar para que se cumpra.

Considerando que a Constituição de 1988 espera até hoje leis complementares para alguns de seus notáveis avanços sociais, será altamente desalentador se os que votarem pelo SIM, tiverem que esperar até 15 anos, seguindo-se a mesma tendência das leis complementares, para que se proíba realmente a venda legal de armas e munições.

Entretanto, deixando-se de lado estes aspectos legais, pensemos nos aspectos morais e espirituais.

O Sexto Mandamento da Lei de Deus é claro e conciso: Não Matarás!

O que faz então que Cristãos e Judeus, que deveriam seguir à risca os mandamentos, considerem injustificada a proibição de venda legal de armas?Em outras palavras, como pode um judeu e um cristão votar no NÃO?

Os argumentos a favor da permanência da venda legal giram em torno da preservação do livre arbítrio do indivíduo. Alegam que o estado não pode imiscuir-se no direito de o cidadão possuir arma de fogo (embora não seja permitido portá-la nos logradouros públicos, salvo em função pública).

Racionalizando a questão segundo a prescrição dos Dez Mandamentos, pode-se fazer pensamento análogo:

Não adulterar, mas pode-se estimular uma pessoa casada a ter uma amante.

Não dizer falso testemunho, mas vende-se a idéia de que mentira na mídia e na vida pública não são mentira.

Não cobiçar, mas pode-se exibir os objetos de cobiça, na mídia eletrônica, induzindo as pessoas a cobiçarem um estilo de vida que não lhes é possível a não ser que se endividem, sustentando assim cada vez mais o sistema financeiro.

Não roubar, mas pode-se permitir casas de jogos de azar, máquinas caça-níqueis e outras barbaridades do capitalismo sem alma.

Vejo, desse modo, que aceitar o Não matar, Não mentir, Não cobiçar e Não furtar, deveria ser para o sincero Cristão um prólogo da lei humana que proíbe:

-a venda de armas,

-que proíbe a propaganda enganosa.

-que deveria proibir a exposição de objetos de cobiça para o grande público, como a
sensualidade, a luxúria e a opulência exagerada na mídia televisiva;

-os jogos de azar, inclusive bingos e loterias.

SÓ ASSIM A SOCIEDADE PODE EVOLUIR. INICIALMENTE ACEITA-SE A PREMISSA ESPIRITUAL. NÃO MATAR, NÃO MENTIR, NÃO COBIÇAR, NÃO ROUBAR.

A SEGUIR, DOMINA-SE OS MEIOS DO METABOLISMO SOCIAL ANACRÕNICO QUE INDUZEM A ESTES DESVIOS.

PORTANTO, DIA 23, PARA COMEÇAR, VOTE SIM!!!

dez razões pelo sim

10 razões para votar SIM
O Brasil é o país do mundo com o maior número de pessoas mortas por armas de fogo. Em 2003 foram 108 mortes por dia, quase 40 mil no ano! [DATASUS, 2003]

Arma de fogo é a primeira causa de morte de homens jovens no Brasil! Mata mais que acidentes de trânsito, AIDS ou qualquer outra doença ou causa externa. [DATASUS, 2003]

1- Existem armas demais neste país.
Estima-se que o número total de armas em circulação no Brasil seja de 17,5 milhões [ISER-Small Arms Survey, 2005]. Apenas 10% dessas armas pertencem ao Estado (forças armadas e polícias), o resto, ou seja, 90%, estão em mãos de civis. Está na hora deste país se desarmar!

2- Armas foram feitas para matar.
No Brasil, 63,9% dos homicídios são cometidos por arma de fogo, enquanto 19,8% são causados por arma branca [Datasus, 2002]. Por quê? Porque armas de fogo matam com eficácia e sem nenhum risco para o agressor. Diante de uma faca, você corre, grita, chuta. A chance de morrer em uma agressão com arma de fogo é muito maior: de cada 4 feridos nos casos de agressões por arma de fogo, 3 morrem. [Datasus, 2002]

As tentativas de suicídio com arma de fogo também são mais eficazes: 85% dos casos acabam em morte. [Annals of Emergency Medicine, 1998].
3- Ter armas em casa aumenta o risco, não a proteção.
Usar armas em legítima defesa só dá certo no cinema. Segundo o FBI [FBI, 2001], “para cada sucesso no uso defensivo de arma de fogo em homicídio justificável, houve 185 mortes com arma de fogo em homicídios, suicídios ou acidentes”. As armas em casa se voltam contra a própria família. Os pais guardam armas para defender suas famílias, mas os próprios filhos acabam por encontrá-las, provocando-se, assim, trágicos acidentes. No Brasil, duas crianças (entre 0 e 14 anos) são feridas por tiros acidentais todos os dias. [Datasus, 2002].
4- A presença de uma arma pode transformar qualquer cidadão em criminoso.
Armas de fogo transformam desavenças banais em tragédias irreversíveis. Em São Paulo, segundo a Divisão de Homicídios da Policia Civil [DHPP-SP 2004], o primeiro motivo para homicídios é “vingança” entre pessoas que se conhecem e que não possuem nenhum vínculo com o tráfico de drogas ou outras atividades criminosas. Para se ter uma idéia, em São Paulo, as vítimas de latrocínio – matar para roubar – correspondem a menos de 5% das vítimas de homicídio. [Secretaria de Segurança Pública - SP 2004]
5- Quando existe uma arma dentro de casa, a mulher corre muito mais risco de levar um tiro do que o ladrão.
Nas capitais brasileiras, 44% dos homicídios de mulheres são cometidos com arma de fogo [Datasus, 2002]. Dois terços dos casos de violência contra a mulher têm como autor o próprio marido ou companheiro. [Datasenado, 2005]. De acordo com dados do FBI, relativos a 1998, para cada vez que uma mulher usou uma arma em legítima defesa, 101 vezes esta arma foi usada contra ela.
6 - Em caso de assalto à mão armada, quem reage com arma de fogo corre mais risco de morrer.É um mito considerar que com uma arma o cidadão está mais protegido. Na maioria dos assaltos, mesmo pessoas treinadas não têm tempo de reagir e sacar sua arma. Quando o cidadão reage, ele corre mais risco de se ferir ou ser morto. Uma pesquisa realizada no estado do Rio de Janeiro mostra que: “a chance de morrer numa reação armada a roubo é 180 vezes maior de que morrer quando não há reação. A chance de ficar ferido é 57 vezes maior do que quando não há reação.” [Iser, 1999]

7- Controlar as armas legais ajuda na luta contra o crime.A - O mercado legal abastece o ilegal.Para se ter uma idéia, 80% das armas apreendidas pela policia do Rio de Janeiro (de 1993 a 2003) são armas curtas (revólveres e pistolas) e 76% são brasileiras. A pesquisa mais recente divulgada pelo governo do RJ mostra que das armas usadas em crimes entre 1999 e 2005, 61% pertenciam a “cidadãos de bem” (civis) e foram desviadas para o crime. Ou seja: as armas que mais matam no Brasil são brasileiras, principalmente os revólveres 38 produzidos pela TAURUS, e um dia foram compradas em loja!

B - As armas compradas legalmente correm o risco de cair nas mãos erradas, através de roubo, revenda ou perda. Só no Estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Segurança Pública, entre 1993 e 2000, foram roubadas, furtadas ou perdidas 100.146 armas (14.306 por ano). Ou seja: bandidos não compram armas em lojas, mas são as armas compradas em lojas que vão parar nas mãos dos criminosos.
8- O Estatuto do Desarmamento é uma lei que desarma o bandido.A maioria dos artigos do Estatuto do Desarmamento (lei n° 10.826, 22/12/2003) dá meios à polícia para aprimorar o combate ao tráfico ilícito de armas e para desarmar os bandidos. Ele estabelece a integração entre a base de dados da Policia Federal, sobre armas apreendidas, e a do Exército, sobre produção e exportação. Agora as armas encontradas nas mãos de bandidos podem ser rastreadas e as rotas do tráfico desmontadas. Pela nova lei, todas as novas armas serão marcadas na fábrica, o que ajudará a elucidar crimes e investigar as fontes do contrabando. Para evitar e reprimir desvios dos arsenais das forças de segurança pública, todas as munições vendidas para elas também vão ser marcadas. A implementação do Estatuto em sua totalidade é um dos principais instrumentos de que dispõe hoje a sociedade brasileira para desarmar os bandidos.
9 - Controlar as armas salva vidasAs leis de controle de armas ajudam a diminuir os riscos para todos. Na Austrália, 5 anos depois de uma lei que praticamente proibiu a venda de armas de fogo, a taxa de homicídios por arma de fogo caiu 50%. Entre as mulheres, a diminuição foi de 57% [Australian Institute of Criminology, 2003].

Um estudo da Unesco, publicado em 2005, mostra que Austrália, Inglaterra e Japão, onde as armas são proibidas, estão entre os países do mundo onde MENOS se mata com arma de fogo, enquanto os Estados Unidos, um dos países mais liberais com as armas, aparecem em 8º lugar, entre os países mais violentos do mundo.

Entre 2003 e 2004, primeiro ano de vigência do Estatuto do Desarmamento, o número de mortes por arma de fogo caiu pela primeira vez em treze anos. De acordo com dados da Unesco, em números absolutos, 3.234 vidas foram salvas. [Vidas Poupadas, Impacto do desarmamento no Brasil – 2004 – MS/ UNESCO/MJ].
10 - Desarmamento é o primeiro passoA proibição do comércio de armas de fogo e munição, isoladamente, não é capaz de solucionar o problema da criminalidade. Mas é um passo fundamental em direção a uma sociedade mais segura. Temos que continuar trabalhando por pactos internacionais pelo desarmamento, por melhorias no sistema de justiça e nas polícias e claro, pela redução da desigualdade social em nosso país. Mas para isso é preciso dar o primeiro passo.
No dia 23 de outubro vai acontecer o primeiro referendo da história do Brasil. É nossa oportunidade de mostrar em que tipo de sociedade queremos viver. A vitória do SIM pode ser o início de uma nova história, o começo da “virada de página” na questão da (in)segurança no Brasil!
Pela primeira vez está nas nossas mãos o poder de fazer alguma coisa pelo nosso bem mais importante: a vida! Não percamos esta oportunidade deixando tudo como está. Em 23 de outubro diga sim à vida. Vote pela proibição do comércio de armas e munição!
Veja a versão sintetizada do livro "Armas de fogo: proteção ou risco?", de Antonio Rangel Bandeira e Josephine Bourgois, da qual foram excluídos os gráficos, tabelas e mapas para tornar o livro mais leve e acessível na Internet. A versão completa do livro está a venda, por apenas R$ 10 nas bancas de jornal e livrarias do país.

quinta-feira, outubro 13, 2005

SUMÁRIO DE "A SAUDADE É O METRO DO AMOR"

"A Saudade é o Metro do Amor é uma apresentação das seis comunicações mediúnicas do meu Pai, obtidas através do seu querido amigo Chico Xavier, com quem ele mantinha uma relação de amizade que não pode ser medida pelos padrões humanos. Ele nos dera, antes de desencarnar, uma senha. Somente se comunicaria, mediunicamente, através de Chico . Outras cartas, seriam apócrifas. Nós mantivemos nossa fidelidade à sua senha e ao nosso querido Chico e reconhecemos nestas cartas ora apresentadas e comentadas, a integridade de sua personalidade, pois têm as marcas indeléveis de sua racionalidade e de sua emotividade.
Estas cartas nos fazem reconstruir psiquicamente seu retrato!" Flávio Mussa Tavares



1-A MEDIDA SEM MEDIDA

2-CLÓVIS TAVARES

3-O METRO DO AMOR

4-UMA BOA NOTÍCIA

5-NÃO COMPREENDO QUE POSSA EXISTIR POBREZA DIANTE DO CRISTO

6-TEORIZAÇÕES ESTÉREIS

7-SEM CRISTO, TODA A POMPA DOS DOMÍNIOS HUMANOS DE DESTINA AO PÓ

8-OS PIGMEUS DE CRISTO

9-A MORTE É A VIDA MAL INTERPRETADA

10-CRIANÇAS ARTISTAS DE PEÇAS NOTÁVEIS

11-CONFORMEMO-NOS COM O POSSÍVEL, PARA NÃO PERMANECERMOS NO SILÊNCIO DO IMPOSSÍVEL

12-A ESTÂNCIA DOM BOSCO

13-O TRABALHO FOI A LEGENDA QUE O EVANGELHO DE JESUS NOS INDUZIU A ESTUDAR

14-A DOUTRINA SOCIAL DO CRISTO

15-PALESTRA NA ESCOLA JESUS CRISTO

A ESCOLA JESUS CRISTO FAZ 70 ANOS...um soneto de Luís Alberto

A Escola Jesus Cristo faz 70 anos
Em 27 de outubro de 2005 a EJC, fundada em 1935, faz aniversário...

A Escola Jesus Cristo faz setenta anos
Cumprindo sua missão,
Acompanhando, compreendendo,
Tomando conta do nosso coração...

Setenta anos, a Escola Jesus Cristo,
Exercitando a multiplicação
Do pão, do peixe, da luz, da vida,
Da gentileza, da gratidão....

E faz setenta a Escola Jesus Cristo,
Como quem recebe o visto,
Como quem guarda o mérito do louro...

Ah, minha Escola setentenária...
Ah, minha fonte de amor diária...
A Escola Jesus Cristo... Ah, meu tesouro...

LUÍS ALBERTO MUSSA TAVARES

posted by Luis at 12:29 PM
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terça-feira, outubro 11, 2005

Entrevista com Chico Xavier

P - Qual a situação do Espiritismo no momento, no Brasil e no mundo?
R - O Espiritismo no Brasil ‚ o Cristianismo Redivivo. Religião‚ ação
de Nosso Senhor Jesus Cristo, através das explicações de Allan Kardec,
junto do povo e com o povo, ensinando-nos com os princípios da evolução
e da reencarnação, da fraternidade e da justiça, que todos somos
responsáveis pelos próprios atos e que as leis divinas funcionam na
Terra ou em outros mundos, nos mecanismos da consciência de cada um. Os
benfeitores desencarnados esperam que essa noção fundamental do
Espiritismo no Brasil alcance as múltiplas escolas do Espiritismo,
existentes e outros países.
P - Relacione nomes dos médiuns que considera como os que mais
trabalham.
R - Admiramos profundamente todos os companheiros da mediunidade que
respeitam as funções em que foram situados pelas exigências da
construção esp¡rita-cristã.
P - Qual a sua missão pessoal?
R - Sinto-me na maravilhosa máquina do serviço esp¡rita, … feição de
insignificante peça de emergência, precisando repelões e consertos
constantes pelas imperfeições que traz.
P - Qual a sua obrigação para com a sociedade?
R - O dever comum de servir na medida de nossas possibilidades.
P - E para com o Espiritismo?
R - Corrigir meus defeitos e fazer aos outros o que desejo para mim
mesmo.
P - Acredita na regeneração?
R - Sim.
P - E no arrependimento?
R - Também.
P - A velhice o preocupa?
R - Não.
P - Acha-se mais lúcido?
R - Quanto mais os bons esp¡ritos escrevem por meu intermédio, fazendo
luz, mais reconheço a extensão de minha ignorância pessoal.
P - Como encara a morte?
R - Mudança completa de casa, sem mudança essêncial da pessoa.
P - Seus últimos trabalhos de psicografia são mais importantes do que os
anteriores?
R - Os livros produzidos mediunicamente por meu intermédio pertencem aos
autores desencarnados e o julgamento em torno deles, a meu ver, é função
do público e não minha.
P - Defina, por favor, o que é um médium, o que é psicografia, e como se
explica a existência de Deus.
R - Acreditamos que para melhores esclarecimentos sobre médiuns e
mediunidade, as obras de Allan Kardec devem ser consultadas e estudadas.
Com todo o nosso respeito aos entrevistadores, devemos dizer que
solicitar de nós uma explicação sobre Deus ‚ o mesmo que pedir a um
verme para que se pronuncie quanto a natureza do sol, embora
o verme, se pudesse falar, diria como toda certeza da veneração e do amor
que consagra ao sol que lhe garante a vida.
P - A cultura ‚ essencial para uma pessoa ser médium?
R - A mediunidade pode manifestar-se através da pessoa absolutamente
inculta, mas os bons espíritos são de parecer que todos os médiuns são
chamados a estudar, a fim de servirem com mais segurança.
P - Pretende atingir novos objetivos? Quais seriam eles?
R - Grande misericórdia me fará a Providencia Divina permitindo-me a
possibilidade de continuar trabalhando e aprendendo.
P - Tem carro?
R - Não.
P - Quantos empregados?
R - Nunca os tive.
P - Sente-se forte?
R - As vezes.
P - Com o mesmo entusiasmo de sempre?
R - Sim.
P - Com quem faz o tratamento dos olhos?
R - Médicos distintos e humanitários, tanto quanto benfeitores
espirituais incansáveis, há mais de 20 anos, auxiliam-me a conservar o
resto de visão física que possuo.
P - Sente dores?
R - Comumente.
P - Enxerga com dificuldade?
R - Sim.
P - Espera curar-se?
R - Do ponto de vista orgânico, recebo minha antiga enfermidade do corpo
como sendo débito de outras encarnações, que devo pagar com paciencia.
P - A cegueira seria uma tragédia?
R - Seria uma provação, sem ser uma tragédia.
P - Diga um exemplo de algo que o faça sofrer.
R - Ofender ou prejudicar alguém.
P - Prefere a solidão?
R - A solidão ‚ boa só para refletir, porque, sem dúvida, fomos criados
para viver uns com os outros.
P - É preciso acabar com a pobreza?
R - Sim, pela riqueza do trabalho honesto que devemos cultivar
indistintamente.
P - As reformas devem ser urgentes?
R - Em matéria de reformas, os benfeitores espirituais me ensinam que
não devo esquecer primeiramente as que se referem … melhoria de mim
mesmo.
P - A revolução deve ser evitada?
R - A revolução em que acredito ‚ aquela ensinada por Nosso Senhor Jesus
Cristo, que começa pela corrigenda de cada um, na base do "façamos aos
outros aquilo que desejamos que os outros nos façam".
P - O socialismo traz benefícios?
R - Creio nos benefícios da fraternidade sentida, admitida e praticada
que Jesus nos ensinou e exemplificou.
P - É a favor da promoção da classe operária?
R - Todos somos operários da vida e creio que a bondade de Deus faz
diariamente a promoção do trabalho para quem o procura, coroando de
benção o esforço honesto de toda pessoa, sem distinção de credos ou de
atribuições, que busque realmente servir.
P - Onde passa as férias?
R - Dizem que os aposentados estão em férias permanentes, mas prossigo
trabalhando nas tarefas espíritas com o entusiasmo de sempre.
P - Quando tem férias?
R - De raro em raro, consigo alguns dias de relativo repouso físico para
refazimento.
P - Durante quanto tempo?
R - Nunca mais de 20 dias por ano.
P - Como recebe os ataques que lhe são feitos?
R - Como avisos preciosos contra as imperfeições que carrego.
P - Acredita que tenha inimigos?
R - Acredito que tenha amigos que ficaram diferentes quando reconheceram
que não sou a pessoa ideal que eles julgavam que eu fosse.
P - Quais seus escritores preferidos?
R - Admiro todos os escritores bastante corajosos para esquecerem as
conveniencias pessoais, procurando escrever em aux¡lio real dos seus
leitores.
P - Gosta de cinema? Qual o genero de filmes?
R - Sim. Filmes que nos façam sentir melhores.
P - Acha que o cinema tem o direito de alterar a realidade?
R - Sim, quando se trata da educação do sentimento popular, pois não
acredito que Deus nos conduza a conhecer a realidade para rebaixar-nos.
P - Cite artistas de que goste.
R - Respeito todos os artistas que auxiliam o povo a pensar e a agir
para o bem comum.
P - Ouve musica? Quais os compositores que prefere?
R - Tanto quanto poss¡vel. Dos antigos, admiro profundamente Beethoven e
Mendelssohn, sem esquecer o amor que consagramos aos compositores
nossos, como sejam Villa-Lobos e, na musica popular, o nosso
inesquecível Noel Rosa.
P - Descreva, por favor, como passa o dia.
R - Meu dia é demasiadamente vulgar para ser descrito.
P - O que come habitualmente? Quais os seus pratos preferidos?
R - Refeição comum do interior brasileiro. Não tenho predileções.
P - O que bebe?
R - Agua.
P - A que horas almoça?
R - Meio-dia.
P - Dorme depois do almoço?
R - Não.
P - A que horas é o seu jantar?
R - Depois dos quarenta, deixei o hábito de jantar.
P - Faz algum regime?
R - Os amigos espirituais ensinam que devemos comer só para viver,
entretanto, estou aprendendo a lição vagarosamente.
P - A que horas se levanta?
R - Sete.
P - O que faz de manhã?
R - Trabalho com os amigos espirituais, seja psicografando ou revendo
com eles as páginas de autoria deles mesmos, sempre com a assistencia de
Emmanuel, o instrutor espiritual que me orienta as faculdades
mediúnicas, desde 1931.
P - O que faz à tarde?
R - Nas horas da tarde, além do tratamento ocular, atualmente ocupo-me
de correspondencia usual, de datilografia das páginas escritas pelos
benfeitores espirituais por meu intermédio, sob a orientação deles, …
exceção dos domingos que dedico ao trabalho de correspondencia mais
íntima.
P - O que faz à noite?
R - Nas segundas, sextas e sabados, estou em contato com o público, nas
reuniões da Comunhão Esp¡rita Cristã, em Uberaba, habitualmente das
19:00h até a madrugada. Nas noites de quarta feira coopero nas reuniões
¡ntimas de desobsessão,a mesma organização espírta que me referi.
Nas noites de terça e quinta feiras, trabalho com Emmanuel e outros
orientadores espirituais na formação livros mediúnicos e as noites
de domingo faço uma pausa, para estudar os assuntos gerais da semana ou
descansar os olhos da atividade intensiva.
P - A que horas se deita?
R - Nunca antes das 2 da madrugada.
P - Tem sonhos?
R - Graças a Deus que todos temos neste mundo a felicidade de sonhar.
Creio que Deus, em sua infinita bondade nos reservou o sonho como sendo
um direito de toda a criatura, no qual nenhuma outra criatura consegue
interferir.

NOITE LÍTERO-MUSICAL
70 ANOS DA ESCOLA JESUS CRISTO
22 de outubro de 2005 às 19:30
no Teatro Casimiro Cunha


1-Uma Escola de Jesus é fundada...


Músicas: Nina, Deus te abençoe!- Grupo
Na Comunhão com Jesus- Ana Maria
Salmo 121- Grupo


2- Seus Benfeitores Espirituais.

Músicas: Hino do Entardecer- em homenagem à Célia Lúcius- Brás
Invocação a Maria- Roseleni

3-As Amizades da Escola

Músicas: Valeu a Pena- em homenagem a Chico Xavier- Celso Vicente
Coimbra- em homenagem aos portugueses da Escola- Marly Espinosa

4-A Mocidade da Escola

Músicas: Vocação- Abigail e Estevão
Tenho um amigo triste- Isabel e Saulo

5- A Escola Jesus Cristo e o Teatro

Músicas: Saudade- Ricardo Amorim
Juntos- Grupo
Dedos Verdes- Grupo
Cativar- Luciano

6- A Escola e o Futuro

domingo, outubro 09, 2005

HOEMNAGEM DA ESCOLA JESUS CRISTO AO AUTO DE FÉ DE BARCELONA

HOMENAGEM DA ESCOLA JESUS CRISTO AO AUTO DE FÉ DE BARCELONA

Para escapar de perseguições político-religiosas na França, Maurice Lachâtre refugiou-se na Espanha, estabelecendo-se como livreiro em Barcelona. Homem inquieto, atento às novidades, acompanhava de perto o grande movimento de renovação espiritual que surgia em seu país. Em 1861, escreveu a Allan Kardec, solicitando-lhe a remessa de livros espíritas, que desejava comercializar em sua livraria. Kardec enviou dois caixotes, contendo trezentos livros. A remessa atendia a todos os requisitos legais da alfândega espanhola, mas a sua liberação foi sustada, sob a alegação de ser

indispensável a aprovação do bispo de Barcelona, Antonio Palau y Termens. Lidas as obras, o padre concluiu que se tratavam de livros perniciosos, que deviam ser lançados ao fogo, "por serem imorais e contrários à fé católica". A execução ocorreu no dia 9 de outubro de 1861, ficando conhecida entre os espíritas como o Auto-de-fé de Barcelona.

Quis Deus que o Lançamento dos Livros de Clóvis Tavares, meu Pai_ "Sal da Terra" e o da querida Nina Arueira_"Novo Céu e Nova Terra" fosse no memso dia em que se reverencia a memória dos que foram ultrajados no dia 09 de outubro de 1861. Que estas datas misteriosas e insondáveis que ligam eternamente os fatos possam de alguma forma abençoar estas duas publicações como abençoaram os livros de Allan Kardec, queimados no Auto de Fé de Barcelona!

sábado, outubro 08, 2005

Cartas entre Chico Xavier e Clóvis Tavares

Livro fala das cartas trocadas entre Clóvis e Chico Xavier
Alexandre Bastos

Na apresentação do livro “Sal da Terra”, Flávio fala sobre o seu pai. “Clóvis Tavares foi um sal que salgou, que dissolveu-se no cozimento dos sofrimentos da vida, oferecendo o sabor das coisas celestiais”. Os livros também homenageiam Chico Xavier, que era amigo pessoal de Clóvis. “Sal da Terra” traz cartas trocadas entre Clóvis Tavares e Chico Xavier. Flávio Mussa ressalta que seu pai mudou a forma de se pregar o espiritismo. “Na época em que a escola foi fundada estes lugares eram conhecidos como ambientes de tratamentos espirituais. O meu pai conseguiu quebrar este paradigma e passou a educar. Nas aulas, abordamos a doutrina de Alan Kardec e Chico Xavier, assim como o Novo Testamento”. Sobre o papel da religião no século XXI, Flávio diz que o momento é de individualismo e puro assistencialismo. “Sou a favor de uma assistência ao ser humano. Não podemos continuar com a política do pão e circo. Precisamos investir nas pessoas e fazer com que elas despertem e possam se regenerar moral e socialmente. O perdão é uma oportunidade”, concluiu. Nas décadas de 40 e 50, Clóvis Tavares publicou uma série de artigos no jornal A Cidade. Em entrevista concedida a Revista Nacional de Espiritismo, em 1968, falou sobre o que achava de mais significativo no espiritismo brasileiro. “Desde os centros mais cultos, das maiores e mais veneráveis instituições espíritas, até os mais modestos templos do interior, já se nota a intenção de se fazer da Doutrina Espírita um movimento de educação espiritual que não dispensa o exercício do amor cristão e da caridade legítima...”, disse Clóvis Tavares, na ocasião.

Comunidade campista da década de 30 se impressiona...

Comunidade se impressiona com textos ácidos de uma jovem
Alexandre Bastos
Em novembro de 1931, uma jovem de apenas 15 anos de idade, Nina Arueira impressionou e emocionou toda a cidade de Campos com um texto profundo, onde a autora demonstrava grandeza de ideais e os defendia com entusiasmo. Nina viveu apenas 19 anos, mas fez da sua vida um poema de exaltação aos ideais de liberdade. Sempre ensinando a mocidade de Campos que a acomodação é a pior escolha e que não se pode temer nada nem ninguém. No texto, intitulado “A Mocidade da Minha Terra”, Nina convoca seus conterrâneos para a luta. “Acordai, gente de minha terra, porque o dia se alevanta por sobre tudo, a noite dos sonhos e das insônias se diluiu na luz; cortejos brancos de fulgores venceram as trevas e sobre elas implantaram sua vitória. Despertai para o trabalho; despertai para a vida... Vossas almas são capazes; estirai vossos membros, distendi vossos nervos, firmai vossa vontade, cantai vosso hino de alegria e entusiasmai-vos com o sol, com os pássaros, com as flores... Odiai o tédio; odiai a inutilidade, odiai o pessimismo... Tudo que é humano vos é possível. Não sejais nunca fracos, parasitas e imprestáveis... Enchei vossos sonhos de altitudes; enchei vossos olhos de sonhos e parti; alcançareis vitórias, mas que elas não apaguem da vossa mente o ideal da última vitória. A última glória é a geração dinâmica que preparais... Avante”.

Nina Arueira e Clóvis Tavares em livros




MEMÓRIA -Nina Arueira e Clóvis Tavares em livros

Alexandre Bastos
exandrebastos@fmanha.com.br
Em homenagem aos 70 anos da Escola Jesus Cristo e aos 70 anos da morte de Nina Arueira, serão lançados amanhã, às 10h, na sede da escola, dois livros que resgatam a história de duas figuras importantes de Campos: Nina Arueira e Clóvis Tavares. Os livros foram organizados pelo médico homeopata Flávio Mussa Tavares. Filho de Clóvis Tavares, Flávio é espírita de berço e professor da Escola Jesus Cristo, instituição fundada por seu pai. Segundo Flávio, “o livro ‘Sal da Terra’ é uma antologia da obra de Clóvis Tavares, enquanto ‘Novo Céu e Nova Terra’ homenageia a grande figura de Nina Arueira, um ícone espiritual que ultrapassou as fronteiras de sua cidade natal”. No livro em homenagem a Nina Arueira, foram abordadas tanto a parte política como a espiritual. “Na verdade, os dois livros se completam”, explicou Flávio, lembrando que a escola atua sem interrupções há 70 anos e foi fundada sob a inspiração de Nina Arueira, noiva de Clóvis que morreu aos 19 anos, em 1935, ano da fundação. Maria da Conceição nasceu em Campos no dia 7 de janeiro de 1916. Chamada pelos pais de “Pequenina”, não demorou muito para que ficasse conhecida como Nina. Segundo Flávio, sua rápida passagem por este mundo foi marcante. Nina era uma criança prodígio, que aos 5 anos leu Victor Hugo e já fazia pequenas poesias. Aos 8 anos, foi escolhida, entre todas as crianças da cidade, para recepcionar o primeiro Bispo de Campos, Dom Henrique César Fernandes de Mourão. O pai de Nina tinha um pequeno comércio, com o qual sustentava sua família, morrendo quando ela tinha 12 anos. Nina, então, precisou trabalhar no comércio, ao lado de sua mãe, para ajudar nas despesas da família. Segundo conta Flávio, foi durante esta época que desenvolveu seu espírito guerreiro e passou a escrever ácidas criticas contra a mentalidade tacanha que imperava na sociedade. Em seus estudos sempre obteve êxito, tanto que passou para a Escola Normal, que funcionava no Liceu de Humanidades de Campos. “Aos 15 anos, Nina já carregava a fama de polemista que impressionava e causava medo em muitas pessoas. É incrível, uma menina tão jovem escrevendo textos tão profundos. Num deles, ela diz: ‘Livres ou arrastando grilhões estão todos os seres impelidos pelo tempo, na estrada da evolução, e muito, mais fácil sereia nos libertarmos dos grilhões e irmos libertos’. Também abordamos no livro a profundidade espiritual dela, que nunca foi agnóstica”, disse Flávio.

sexta-feira, outubro 07, 2005

ENTREVISTA DE RICHARD SIMONETI SOBRE DESARMAMENTO NA RIE

DESARMAMENTO
Richard Simonetti
1 – No dia 23 de outubro teremos uma consulta à opinião pública sobre o desarmamento: tirar as armas da população civil. Não é meio complicado, em face do clima de violência que impera nas cidades brasileiras?
Há algo ponderável a considerar: as autoridades policiais, que entendem do assunto, orientam a população a não reagir a assaltos, porquanto o criminoso tem a iniciativa e raramente a vítima leva a melhor. Por outro lado, se considerarmos problemas domésticos relacionados com armas de fogo, como acidentes, assassinatos e suicídios, concluiremos que é melhor não tê-las em casa.
2 – Não obstante, não será um estímulo ao assaltante, saber que não encontrará resistência armada?
O criminoso não cogita do fato de sua possível vítima estar armada ou não, mesmo porque não tem condições para saber. E quando parte para o assalto, está disposto a tudo, até mesmo a enfrentar armas de fogo. Considera-se capaz de neutralizar qualquer reação. É algo semelhante ao que ocorre com a pena de morte. Em nenhum país, onde foi instituída, houve redução da criminalidade, porquanto o criminoso jamais cogita da possibilidade de ser preso ou castigado. Julga-se acima da lei.
3 – Qual seria a postura espírita?
É a postura de Jesus, o Mestre maior: Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus (Mateus, 5:9), ou Bem aventurados os mansos, porque possuirão a Terra (Mateus, 5:5). Reagir a um assalto usando arma de fogo não é nada compatível com a mansuetude e o pacifismo recomendados por Jesus, atitudes que ele ensinou e exemplificou.
4 – As pessoas que passam pelo tormento e a humilhação de assaltantes entrando em suas casas, submetidas a torturas e vexames, geralmente têm idéia diferente. Se estivessem armadas poderiam se defender e até matar os criminosos.
Mais exato seria dizer que, provavelmente, acabariam todas mortas, com o comprometimento de estarem exercitando o olho por olho da legislação temporal mosaica, superada pelo perdão preconizado por Jesus.
5 – Situar-se desarmado diante do assaltante pode ser uma atitude heróica de Espíritos superiores, mas não é algo complicado para o homem comum, se considerarmos a dificuldade de exercitar uma postura dessa natureza?
Usemos armas diferentes, poderosas, oferecidas por Jesus: Vigiai e orai… (Mateus, 26:41); Sede mansos como as pombas e prudentes como as serpentes (Mateus, 10:16). Traduzindo: peçamos a proteção do Céu e cuidemos de medidas de segurança, preconizadas pelas autoridades policiais com o objetivo de nos resguardar de ações criminosas.
6 – E como fica nessa história o policial, chamado a defender a sociedade e que, eventualmente, num tiroteio venha a matar um bandido? Não estará se comprometendo com a violência?
O policial está no exercício de funções para as quais foi devidamente treinado, justamente para evitar que cada cidadão pretenda fazer justiça pelas próprias mãos, o que nos conduziria à barbárie. Sua tarefa não é executar delinqüentes, mas defender a sociedade. Se de sua ação resulta a morte do criminoso, não estará assumindo responsabilidade, desde que não resvale para a crueldade, conforme esclarece a questão 749, de O Livro dos Espíritos.
7 – Que outras medidas poderíamos tomar para nos defendermos?
No jargão futebolístico costuma-se dizer que a melhor defesa é o ataque. Em defesa de nossa paz, somos todos convidados a atacar a miséria que oprime considerável parcela da população, que vive abaixo da linha da pobreza. É ela, a crescer como bolor na periferia das cidades, que se derrama em ondas de violência e desatino. Quando a classe média e a abastada movimentarem-se em favor da população carente, em iniciativas que transcendam a acanhada ação dos órgãos públicos, eliminaremos grande parcela da violência que nos oprime.
8 – Em resumo, você é a favor do desarmamento?
Sim, mas ressaltando que o ideal seria que essa iniciativa partisse da própria população, sem esperar por medidas governamentais. Que fosse mera conseqüência de um desarmamento moral, a consciência de que o pacifismo preconizado por Jesus é incompatível com posturas inspiradas na velha agressividade humana, como, por exemplo, ter armas de fogo em casa para defender-se de assaltantes.

quinta-feira, outubro 06, 2005

PELA NÃO-COOPERAÇÃO COM O MAL

Pela Não Cooperação com o Mal

Mahatma Mohandas Gandhi



Na minha humilde opinião, a não-cooperação com o mal é um dever tão importante quanto a cooperação com o bem.A não-violência não existe se apenas amamos aqueles que nos amam. Só há não-violência quando amamos aqueles que nos odeiam. Sei como é difícil assumir essa grande lei do amor. Mas todas as coisas grandes e boas não são difíceis de realizar?

O amor a quem nos odeia é o mais difícil de tudo. Mas, com a graça de Deus, até mesmo essa coisa tão difícil se torna fácil de realizar, se assim queremos.Ahimsa (não-violência, não cooperação com o mal) é o atributo da alma e por isso deve ser praticado por todos, em todos os momentos da vida. Se não pode ser praticado em todas as áreas da vida, então não tem qualquer valor prático.Mas creio que a não-violência é infinitamente superior à violência, o perdão é mais nobre que a punição.

O perdão enobrece um soldado. Mas a abstenção só é perdão quando há o poder para punir; não tem sentido quando pretende proceder de uma criatura desamparada. Um camundongo dificilmente perdoa um gato que o dilacera. Compreendo os sentimentos daqueles que clamam pela punição condigna do General Dyer e outros iguais. Haveriam de esquartejá-lo, se pudessem. Mas não creio que a Índia seja desamparada. Não me considero uma criatura desamparada. Apenas quero usar a força da Índia e a minha própria para um propósito melhor.

A força da não-violência é infinitamente mais maravilhosa e sutil que as forças materiais da natureza, como a eletricidade.A não-violência não consiste em renunciar a toda luta real contra o mal. A não-violência, tal como eu a concebo, é, ao contrário, uma luta contra o mal mais ativa e mais real que a da Lei de Talião, cuja natureza própria é desenvolver, com efeito, a perversidade.

Considero que lutar contra o que é imoral pressupõe uma oposição mental e, conseqüentemente, moral. Busco neutralizar completamente a espada do tirano, não a trocando por um aço melhor, mas iludindo sua expectativa de encontrar em mim uma resistência física. Ele encontrará em mim uma resistência de alma que escapará à sua força. Tal resistência o deslumbrará e o obrigará a inclinar-se. E o fato de inclinar-se não humilhará o agressor, mas o enaltecerá. Podemos dizer que isto seria um estado ideal.

E o é!O teste maior da não-violência está no fato de não ficar qualquer rancor depois de uma conflito não-violento, com os inimigos se convertendo em amigos. Essa foi minha experiência na África do Sul com o General Smuts. Ele começou como o meu oponente e crítico mais encarniçado. Hoje, é meu amigo mais caloroso...

A não-violência nunca deve ser usada como um escudo para a covardia. É uma arma para os bravos.Temos de fazer com que a verdade e a não-violência não sejam metas apenas para a prática individual, mas para a prática de grupos, comunidades e nações. Esse pelo menos é o meu sonho. Viverei e morrerei tentando realizá-lo.

Minha fé me ajuda a descobrir novas verdades a cada dia que passa.O mundo não é totalmente governado pela lógica: a própria vida envolve certa espécie de violência, e a nós nos compete escolher o caminho da violência menor.

quarta-feira, outubro 05, 2005

SAIU NA FOLHA DA MANHÃ

PONTO FINAL
FOLHA DA MANHÃ DE 05/10/2005
Aluysio Cardoso Barbosa
pontofinal@fmanha.com.br

Livros de aniversário (I) O leitor Flávio Mussa Tavares envia-nos e-mail para lembrar que a Escola Jesus Cristo, fundada por seu pai, Clovis Tavares, completa 70 anos no próximo dia 27. Na comemoração, serão lançados dois livros. Intitulado “Sal da Terra”, a primeira publicação trata-se de uma coletânea da obra de Clovis, entre crônicas, palestras e cartas trocadas com o médium Chico Xavier.
Livros de aniversário (II) O segundo livro, que será lançado na celebração dos 70 anos da escola, é “Novo Céu e Nova Terra”, no qual são reunidos artigos publicados por Nina Arueira na imprensa local, na década de 30, junto com uma biografia da renomada campista, assinada pelo próprio Flávio Tavares.

segunda-feira, outubro 03, 2005

SUMÁRIO DE O RETRATO ESPIRITUAL DE KARDEC, de Clóvis Tavares

CLÓVIS TAVARES

FLÁVIO MUSSA TAVARES


O RETRATO ESPIRITUAL DE KARDEC


SUMÁRIO


CLÓVIS TAVARES E O RETRATO ESPIRITUAL DE KARDEC

1- O OBSERVADOR IMPARCIAL

2- O FILÓSOFO

3- O MISSIONÁRIO

4- SIMPLICIDADE E HUMILDADE

5- O HOMEM JUSTO

6- O HOMEM BONDOSO

7- O PROFESSOR DEVOTADO

8- CULTURA DE KARDEC

9- AUTORIDADE DO CODIFICADOR

10- A CORAGEM DO PIONEIRO

11- CARACTERÍSTICAS DE REVELAÇÃO NA CODIFICAÇÃO

12- CARACTERÍSTICAS DE CONSOLADOR NA DOUTRINA ESPÍRITA

13- TRIBUTO A KARDEC


Breve publicação , pela LACHATRE.
Aguardem!!!!!

A Aparência de Allan Kardec, por Canuto de Abreu

A aparência de Allan Kardec

"De cultura acima do normal nos homens ilustres de sua idade e do seu tempo, impôs-se ao geral respeito desde moço. Temperamento infenso à fantasia, sem instinto poético nem romanesco, todo inclinado ao método, à ordem, à disciplina mental, praticava na palavra escrita ou falada, a precisão, a nitidez, a simplicidade, dentro dum vernáculo perfeito, escoimado de redundâncias. De estatura meã, 165 centímetros e constituição delicada, embora saudável e resistente, o professor Rivail tinha o rosto sempre pálido, chupado, de zigomas salientes e pele sardenta, castigado de rugas e verrugas. Fronte vertical comprida e larga, arredondada ao alto, erguida sobre arcadas orbitais proeminentes, com sobrancelhas abundantes e castanhas. Cabelos lisos e grisalhos, ralos por toda a parte, falhos atrás (onde alguns fios mal encobriam a larga coroa calva da madureza) repartidos na frente, da esquerda para a direita, sem topete, confundidos, na frente, nos temporais, com barbas grisalhas e aparadas que lhe desciam até o lóbulo das orelhas e cobriam, na nuca, o colarinho duro, de pontas coladas ao queixo. Olhos pequenos e afundados, com olheiras e pápulas. Nariz grande, ligeiramente acavalado perto dos olhos, com largas narinas entre rictos arqueados e austeros. Bigodes rarefeitos, aparados à borda do lábio, quase todo branco. Pêra triangular sob o beiço, disfarçando uma pinta cabeluda, semblante severo quando estudava ou magnetizava, mas cheio de vivacidade amena e sedutora quando ensinava e palestrava. O que nele mais impressionava era o olhar estranho e misterioso, cativante pela brandura das pupilas pardas, autoritário pela penetração a fundo na alma do interlocutor. Pousava sobre o ouvinte como suave farol e não se desviava abstrato para o vago senão quando meditava, a sós. E o que mais personalidade lhe dava era a voz, clara e firme, de tonalidade agradável e oracional, que podia mesclar agradavelmente desde o murmúrio acariciante até explosões de eloqüência parlamentar. Sua gesticulação era sóbria, educada. Quando ouvia uma pessoa, enfiava o polegar direito no espaço entre dois botões do colete, a fim de não aparentar impaciência e, ao contrário, convencer de sua tolerância e atenção. Conversando com discípulos ou amigos íntimos, apunha algumas vezes a destra no ombro do ouvinte, num gesto de familiaridade. Mantinha rigorosa etiqueta social diante das damas."

Dr. Sílvio Canuto de Abreu
Correio Fraterno do ABC - Outubro/2001

DESCRIÇÃO DE ALLAN KARDEC- POR ANNA BLACKWELL

"Allan Kardec era de estatura média. De forte compleição, cabeça ampla, face arredondada e grave, com feições bem pronunciadas e olhos cinza-claro. Mais parecia alemão que francês. Enérgico e tenaz, embora de temperamento tranqüilo, cauteloso , racional, quase ao fleumático. De criação e natureza pouco crédula,era um pensador racional e circunspeto e eminentemente prático no pensamento e na ação. Era também imune à mistificações e ao entusiasmo. Livre de ambição e indiferente ao luxo e ao prazer,sua modesta renda provinha do ensino e da venda de seus livros didáticos que lhe bastaram para o estilo de vida simples que adotou. Isso lhe permitiu dedicar integralmente a renda dos livros espíritas e da Revista Espírita à causa da divulgação do movimento por ele iniciado."

Anna Blackwell

Tradutora de O LIVRO DOS ESPÍRITOS , para o inglês a partir do original francês.

Homenagem a Allan Kardec

Esta mensagem foi enviada por minha amiga
Sônia Maria Ferreira Dias
" Amigos, permitam-me, deixar aqui o meu manifesto de Gratidão ao insigne Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, que o Brasil Espírita abraça pelo seu aniversário, 03 de outubro de 1804.Livros que compoem a base doutrinária do Espiritismo, também chamada o Pentateuco:
- O Livro dos Espíritos
- O Livro dos Médiuns
- O Evangelho segundo o Espiritismo
- O Céu e o Inferno
_ A Gênese
Outros tão necessários, importantes e complementares
- O que é o Espiritismo
- A Revista Espírita (trabalho realizado por ele durante quase 12 anos consecutivos, de 1858 a 1869, e que compoem 12 volumes maravilhosos, de profundos conhecimentos de Filosofia, Ciência e Religião)
- Obras Póstumas
Todos são encontrados na Livraria da FEB, na Av. Passos, Rio de Janeiro e ou em qualquer Livraria Espírita, recomendo a editora FEB.
Quando Kardec, assumiu a tarefa de organizar essa Doutrina Divinal, desde então, temos aprendido:
- Sobre o Amor incondicional de Deus;- Sobre as Leis Morais que regem o Universo ,sob o Seu sublime comando;- Que a MORTE não existe;
- Que os mortos, nossos parentes, amores queridos não morreram, vivem em outra dimensão, diferente da Terra;
- Que podemos nos comunicar com eles, através da mediunidade, dom que podemos desenvolver através de estudos e méritos pessoais;-
- Que milhões de outros Planetas são habitados, inclusive, existem os que são habitados por seres bem superiores, o que nos estimula, a pensar e viver no Bem, para evoluir mais e mais;- ---Que a Evolução é um Plano de Deus para todas as criaturas do Universo, quer queiramos ou não, seremos Anjos, Espíritos Puros, se seguirmos o mais Puro Ser que a Terra conheceu: JESUS, nosso Guia e Modelo;
- Que para evoluir, Deus nos oferece, as vidas sucessivas,a reencarnação, como as séries de uma Escola, para você se formar, precisa passar por todas elas, sucessivamente.
Deus é Amor, o Pai, Jesus é a Vida, a Verdade, o Caminho, o Irmão e Kardec é uma das chaves, desvenda o mistério da Vida.Obrigada Kardec!

Obrigada amigos pela atenção!

This message was sent by Sônia Maria FerreiraDias

domingo, outubro 02, 2005

A ESCOLA JESUS CRISTO CONVIDA

NOITE DE LANÇAMENTO DE DOIS LIVROS
Em homenagem ao septuagésimo aniversário da instituição.

*DIA 09 DE OUTUBRO , DOMINGO ÀS 10 HORAS DA MANHÃ, NA ESCOLA JESUS CRISTO
PALESTRA DE LANÇAMENTO DE "SAL DA TERRA" DE CLÓVIS TAVARES e
"NOVO CÉU E NOVA TERRA", de NINA ARUEIRA.

E N T R A D A F R A N C A

*DIA 14 DE OUTUBRO, SEXTA FEIRA ÁS 20 HORAS, NAS ESCOLA JESUS CRISTO
PALESTRA DE LANÇAMENTO DOS LIVROS "SAL DA TERRA" DE CLOVIS TAVARES E "NOVO CÉU E NOVA TERRA" DE NINA ARUEIRA.

E N T R A D A F R A N C A

RUA DOS GOITCAZES , 177 CAMPOS-RJ

INFORMAÇÕES: COM FLÁVIO TEL-: 22-2722-2899

LENTO E GRADUAL

LENTO E GRADUAL
"Por muito se praticar a iniquidade, o Amor de muitos esfriará"
Jesus. Mat.24:12

Recordo-me que meu Pai, referia-se ao tempo de esfriamento como uma coisa lenta e gradual. Lenta por que a troca de calor com o meio ambiente se faz segundo as condições ambientais.
E é gradual pois vai ocorrendo da extremidade para o centro, tanto que diz-se que é bom comer o mingau pela beirada, pois resfria primeiro.

A iniquidade é sinônimo de toda injustiça que se faz em nosso mundo. Assim, as práticas iniquas de um partido fizeram com que muitos se desiludissem da política partidária. Os que fiavam a sua fé em homens, que funcionavam como salvaguardas de sua garra, começaram a barbarizar as suas crenças e já repetem os velhos adágios: " São todos iguais, ninguém presta, todos são ladrões, se queres conhecer o vilão, oberva-o com o porrete na mão..."

Esfriar é um verbo de natureza iterativa, isto é a ação está em curso. É o mesmo caso de arrefecer-se.

Arrefecer o primeiro amor e esfriar a fé!

Duas situações que acontecem lenta e gradualmente!

Pior que isso! Têm uma natureza insidiosa. Ao surgir, já são praticamente irreversíveis!

Uma das saídas encontradas por todos que não querem assistir a derrocada de sua fé, é pedir sempre, diariamente a Deus, para fortaler a sua fé!

Oremos. Peçamos que Deus salvaguarde a nossa Fé dos temporais a vida.

Oremos! Sustenta-nos Senhor a Fé!