sábado, agosto 30, 2008
BEZERRA DE MENEZES, O Diário de um Espírito
quarta-feira, agosto 27, 2008
MENSAGEM DE MARIA JOÃO DE DEUS
Minhas irmãs em Cristo.
Elevo meu sincero voto à Mãe Excelsa de Jesus para que todos os vossos corações experimentem o orvalho de seu amor desvelado e constante.
Nós hoje, estudamos o Evangelho com lágrimas, no labor de nossa tenda humilde. Nossas lágrimas, contudo, não são as do mundo, que varrem as almas, como tempestades de fogo no torvelinho das paixões.
Foram para o nosso espírito a chuva benéfica que fecunda a terra dos sentimentos. Sentimos a união das esperanças em torno do Mestre Divino e recordamos a Sua infinita misericórdia. É o nosso regresso ao Seu aprisco de amor inesgotável; é a ânsia de integração na substância de Sua exemplificação imortal.
A igreja doméstica erige-se novamente no íntimo santuário dos nossos corações. As mulheres modernas, nossas pobres irmãs em humanidade, costumam perder-se na imitação falsa dos labores que Deus destinou aos homens, na constituição de seus deveres sagrados.
Em todos os lugares, há um apelo criminoso e uma sugestão infeliz para que o coração feminino perca as suas características de ternura. Em toda a parte, falsas ideologias concitam a mulher a realizações desesperadas. Generaliza-se o esquecimento de que a ela foi confiada a missão da vida, que muitas vezes se executa em silêncio, como o trabalho do Todo Poderoso, que todas as criaturas parecem ignorar.
Todas as edificações grandiosas do mundo pertencem a Deus e, apesar disso, somente os nomes transitórios de homens falíveis surgem, na publicidade de cada dia, quando todas as boas dádivas representam uma real dispensação dos céus.
Em todos os tempos os homens fizeram as batalhas, destruindo os caminhos da vida, destruindo instituições ou intoxicando patrimônios, porém, a mulher, na excelsitude de sua tarefa, foi sempre a jardineira de Jesus, plantando as flores da vida sobre as devastações dos movimentos destruidores, como a primavera que enfeita de rosas uma casa desprezada, em dolosas ruínas...
Irmãs muito amigas, nos espaços mais próximos da terra, também existem colégios de preparação e de amor das almas femininas para revelação permanente das glórias de Deus. Procuremos saturar o coração da prece e da vigilância Daquela que, em Nazaré, soube esperar os desígnios santos do Céu a Seu respeito.
Seu manto constelado de toda as virtudes se abre generosamente para nós como um pálio divino. Saibamos compreendê-la, desde a Manjedoura até o Calvário. Seu exemplo é a luz de todos os séculos para a missionária do Cristo no seu esforço de redenção.
Transformemos o lar no templo de cada hora, onde a fé seja um ensino de todos os instantes, a dor um motivo de resgate venturoso, a esperança uma aurora perene e o amor uma fonte daquela água viva que dessedenta toda sede do coração.
Que outras criaturas frágeis e pobres se façam ao mar revolto das ilusões e das amarguras que lhe são conseqüentes, que outras desfraldem bandeiras novas na estrada das experimentações inconvenientes e tristes!... Fiquemos nós com Jesus, colocando bem alto o Seu exemplo e o Seu amor.
Esta é a pobre lembrança de vossa irmã e serva muito humilde.
Maria João de Deus
Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier em sua primeira visita a Campos, em 1940, quando visitou a
ESCOLA MARIA JOÃO DE DEUS, filial (Núcleo) da Escola Jesus Cristo, no bairro Bezamat, em Campos. Mensagem inserta no livro TRINTA ANOS COM CHICO XAVIER, de Clóvis Tavares.
Data da Psicografia: 28/07/1940
Médium: Chico Xavier
Espírito: Maria João de Deus
segunda-feira, agosto 25, 2008
Minha amiga Norma
sábado, agosto 23, 2008
Outro breve lançamento: ROCHA DOS SÉCULOS
Novo Lançamento BREVE: JOÃO BATISTA!
sexta-feira, agosto 22, 2008
Um encontro nada casual
Tive um breve diálogo com o querido conterrâneo a desde já estabelecemos um acordo verbal, mas de cavalheiros, ou melhor de espíritas, para que ele seja o autor de um capítulo de uma futura próxima produção literária que pulula em meus pensamentos e emoções.
Que Deus nos abençoe os propósitos!
Uma vista à Livraria Espírita no Catete
A livraria é uma beleza, tem as obras básicas, as obras de nosso querido Chico Xavier, as de nosso pai e até o livro "Célia Lúcius, Santa Marina" encontrei ali naquele cantinho de sabedoria e esclarecimento espiritual.
Deus os abençoe, queridos irmãos!
Uma noite na Casa de Eurípedes Barsanulfo
A instituição existe desde a década de 1960 e foi fundada a conselho de Francisco Cândido Xavier aos irmãos Gilson e Gilberto Bordallo, que são gêmeos e dirigem a mesma por todos estes anos.
A região é pobre e conta com a assistência material e espiritual da casa que realiza um trabalho genuinamente evangélico.
A recepção a história de Célia Lúcius foi muito boa.
Certamente os laços de amizade entre a Escola Jesus Cristo e a Casa de Eurípedes deverão se estreitar com as bênçãos de Jesus.
segunda-feira, agosto 18, 2008
A visita de Jorge Damas
Dia de Pietro Ubaldi
quinta-feira, agosto 14, 2008
Uma palestra sobre Dr. Bezerra de Menezes
sábado, agosto 09, 2008
NECESSIDADE E CULPA
"Empregada morre ao cair de 17.º andar de prédio em São Paulo
Elvis Pereira - estadao.com.br
SÃO PAULO - A
empregada doméstica Sônia Aparecida Andrade de Holanda, de 53 anos, morreu no
início da tarde desta sexta-feira, 8, ao despencar do 17.º andar de um prédio
residencial na Rua Francisco Leitão, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Segundo o boletim de ocorrência, apoiada no ar-condicionado da sacada, ela
tentava limpar uma das paredes externas do apartamento. Ao se desequilibrar
acabou caindo.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública
(SSP), o porteiro do edifício contou à polícia que ouviu um forte estrondo e
quando foi verificar o que ocorreu se deparou com Sônia caída na área de lazer.
A empregada morreu no local. O prédio deverá ser periciado. O caso foi
registrado no 14.º Distrito Policial, de Pinheiros."
Amigos, culpa e necessidade podem ser aparentemente paradoxais. A doméstica Sônia foi, lamentavelmente, vítima da absurda irresponsabilidade de se permitir que domésticas corram riscos de vida para realizar faxinas.
É certo que a sua desencarnação obedece a estritos programas da Lei de Causa e Efeito ou simplesmente Carma.
Isso entretanto, não exonera de responsabilidade nem os patrões e nem a sociedade civil organizada por permitir ou por não proibir textualmente que empregados domésticos executem tarefas sem as necessárias condições mínimas de segurança no trabalho.
A necessidade da Sra. Sônia, que apesar dos seus 53 anos, realizada um serviço de alto risco, foi cumprida. Ela está quites com a Justiça Divina.
A culpa ficou com a família que consentiu ( ou solicitou) que ela fizesse o serviço de alto risco.
Ficou também com o condomínio que certamente conhecia o fato de que domésticas realizavam serviços de alto risco no prédio sem as condições mínimas de segurança.
E ficou também a culpa para a sociedade que não coíbe ou proíbe que estes profissionais sem treinamente algum, sem condições físicas e equipamento apropriado realizem tarefas de alta periculosidade.
Que Sônia Aparecida Andrade de Holanda receba as nossas vibrações sinceras de paz, rogando que os amigos espirituais a envolvam de carinho e proteção, pois a sua desencarnação se deu no cumprimento do dever humano com resgate de seus compromissos espirituais.
E que a sociedade evolua e não permita que estes escândalos sejam visíveis. Pois disse Jesus:
"E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem!" (Lucas 17 : 1)
Sônia precisava dessa forma triste de seu desenlace físico, mas os responsáveis culposos pela tragédia não necessitavam ter cometido esse crime.
quarta-feira, agosto 06, 2008
Sobre o recebimento de mensagens de Espíritos Familiares
Escrito pela Equipe do Pinga-Fogo em 21 de Setembro de 2007
E publicado em http://osgefic.org/content/view/253/79/
“Preciso muito saber onde conseguirei receber uma mensagem de minha mãe maravilhosa, que partiu já faz um ano! Ando muito aflita... Soube que tem um centro em Minas Gerais, mas moro no Rio Grande do Sul e fica difícil! Posso contar com vocês?” (Questão enviada por Janaina V.)
No 'Obras Sociais Grupo Espírita Fraternidade Irmã Celina' não realizamos atividade mediúnica voltada ao recebimento de mensagens de Espíritos familiares. A Doutrina Espírita, através de estudos experimentais, esclareceu a respeito da comunicabilidade entre o Mundo Material e o Mundo Espiritual, elucidando o quanto este fenômeno é comum e natural, demonstrando que o intercâmbio sempre aconteceu em todas as épocas da humanidade e em todas as civilizações.
À época da Codificação, a evocação de Espíritos era uma prática muito freqüente, sendo utilizado por Allan Kardec para estudos diversos. Em algumas oportunidades, antigos membros da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas foram evocados e relataram sua situação no além túmulo.
É bem verdade que diante da dor causada pela desencarnação de um ente querido, os Espíritos separados - encarnados e desencarnados - sentem saudade e a necessidade do reencontro, o que é plenamente possível.
No atual contexto do movimento espírita, a evocação dos espíritos está quase totalmente esquecida, dando-se preferência às manifestações espontâneas. Kardec informa, no capítulo XXV do 'Livro dos Médiuns', que devemos usar "as duas maneiras de agir" (evocações e espontaneidade), pois as duas "têm suas vantagens e só haveria inconveniente na exclusão de uma delas".
No 'Livro dos Espíritos', a questão 935 explora este assunto. Na época, muitos consideravam que as comunicações de além-túmulo eram profanação.
O recebimento de mensagens depende da situação em que o Espírito se encontre.
Certamente, este tipo de comunicação só devem ser praticadas por grupos experientes, que tratam a questão com a seriedade devida. Caso contrário, permanecerão sob jugo de Espíritos enganadores e brincalhões, que existem por toda parte.
A Doutrina Espírita nos ensina que a possibilidade de comunicação vai depender da situação em que o Espírito se encontre. Alguns estão em estado de perturbação que os permite se comunicar, enquanto outros podem estar cumprindo tarefas importantes que os impedem de fazerem contato. Por isso devemos ter muita paciência e compreensão e aguardar o momento propício para que a comunicação aconteça. Os Espíritos que são desprendidos da matéria desde a vida terrena, tomam consciência de que estão fazendo parte da vida espírita bem cedo, porém aqueles que viveram preocupados apenas com seu lado material permanecem no estado de ignorância por longo tempo.
Emmanuel foi um grande defensor da espontaneidade em todas as comunicações com o invisível. Recomenda que o espírita-cristão deve encontrar na sua fé o mais alto recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando quanto à necessidade de repouso daqueles a quem amou, esperando a sua palavra direta quando e como julguem os mentores espirituais conveniente e oportuno. Devemos pedir sem exigir, orar sem reclamar, observar sem pressa, considerando que a esfera espiritual nos conhece os méritos e retribuirá os nossos esforços de acordo com a necessidade de nossa posição evolutiva e segundo o merecimento de nosso coração.
Portanto, por todos estes fatores, embora seja possível se comunicar com entes queridos que já partiram, é importante que procuremos uma Casa Espírita onde os dirigentes sejam pessoas idôneas. Mesmo assim, é mais prudente tomarmos muito cuidado com as comunicações de parentes desencarnados, pois na maioria das vezes não há como identificar se ela é autêntica, principalmente se é dada por médiuns sem preparo para a tarefa. Freqüentemente, Espíritos enganadores estão ligados a estes médiuns, brincando com a dor alheia ou então estimulando o ego do médium, emprestando a este uma importância que não tem.
No mais, lembremos que existe um meio muito comum de comunicação entre os dois planos da vida: através dos sonhos. Durante a emancipação provocada pelo sono, o Espírito encarnado tem ampliada sua sensibilidade e seus sentidos, podendo se encontrar e manter diálogos com os Espíritos desencarnados de sua afeição.
Texto para Reflexão:
Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.
Ver a névoa da morte estampar-se, inexorável, na fisionomia dos que mais amamos, e cerrar-lhes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo.
Digam aqueles que já estreitaram de encontro ao peito um filhinho transfigurado em anjo da agonia; um esposo que se despede, procurando debalde mover os lábios mudos de uma companheira cujas mãos consagradas à ternura pendem extintas; um amigo que tomba desfalecente para não mais se erguer, ou um semblante materno acostumado a abençoar, e que nada mais consegue exprimir senão a dor da extrema separação, através da última lágrima.
Falem aqueles que, um dia, se inclinaram, esmagados de solidão, à frente de um túmulo; os que se rojaram em prece nas cinzas que recobrem a derradeira recordação dos entes inesquecíveis; os que caíram, varados de saudade, carregando no seio o esquife dos próprios sonhos; os que tatearam, gemendo, a lousa imóvel, e os que soluçam de angústia, no ádito dos próprios pensamentos, perguntando, em vão, pela presença dos que partiram.
Todavia, quando semelhante provação te bata à porta, reprime o desespero e dilui a corrente da mágoa na fonte viva da oração, porque os chamados “mortos” são apenas ausentes e as gotas de teu pranto lhes fustigam a alma como chuva de fel.
Também eles pensam e lutam, sentem e choram.
Atravessam a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram... Ouvem-lhes os gritos e as súplicas, na onda mental que rompe a barreira da grande sombra e tremem cada vez que os laços afetivos da retaguarda se rendem à inconformação ou se voltam para o suicídio.
Lamentam-se quanto aos erros praticados e trabalham, com afinco, na regeneração que lhes diz respeito.
Estimulam-te à prática do bem, partilhando-te as dores e as alegrias.
Rejubilam-se com as tuas vitórias no mundo interior e consolam-te nas horas amargas para que te não percas no frio do desencanto.
Tranqüiliza, desse modo, os companheiros que demandam o Além, suportando corajosamente a despedida temporária, e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que te legaram.
Recorda que, em futuro mais próximo que imaginas, respirarás entre eles, comungando-lhes as necessidades e os problemas, porquanto terminarás também a própria viagem no mar das provas redentoras.
E, vencendo para sempre o terror da morte, não nos será lícito esquecer que Jesus, o nosso Divino Mestre e Herói do Túmulo Vazio, nasceu em noite escura, viveu entre os infortúnios da Terra e expirou na cruz, em tarde pardacenta, sobre o monte empedrado, mas ressurgiu aos cânticos da manhã, no fulgor de um jardim.
Emmanuel