Amigos da Verdade Consoladora,
Jesus nos abençoe!
Pediu-nos o estimado Clóvis alguma colaboração rápida em torno do Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo, patrono amoroso e sublime desta luminosa casa de oração.
Recorremos para nossa meditação conjunta ao trecho constante do Evangelho de Lucas, capítulo 23, versículo 34, quando do alto da cruz da ignomínia, no martírio do calvário, Jesus exclamou:
"Pai, perdoa-lhes por que mão sabem o que fazem!"
A dolorosa expressão de Nosso Mestre ainda repercute na sensibilidade espiritual de todos nós, ao longo de todos estes séculos de Cristianismo nascente em nossos corações.
Muitos exegetas e estudiosos da palavra lúcida do Cristo chegaram a considerar que o Mestre se referia nesta dolorosa exclamação no grande equívoco de que os seus impiedosos algozes faziam com ele, no episódio triste da crucificação.
Nós, entretanto, meditando na extensão de nossas responsabilidades sob a ótica da Doutrina dos Espíritos, temos interpretação um pouco diversa sobre a rogativa de Jesus a Nosso Pai Celeste.
"Pai, perdoa-lhes por que mão sabem o que fazem!"
Disse o Cristo, com profunda entonação de dor e decepção!
Perdoai-lhes Pai, por que não sabem o que fazem com o próprio caminho.
Não entendem ainda os compromissos dolorosos que assumem diante dos séculos afora.
Não compreendem a extensão dos erros que cometem, engendrando-se-lhes longa estória de reajuste no futuro adiante.
Não se apercebem que a semeadura de dor e lágrimas que fatalmente se lhes destinará no tempo adiante no resultado certo de sua lamentável colheita.
Ah! Amigos queridos, atentemo-nos para a realidade dessas considerações e meditemos um pouco sobre a nossa responsabilidade de viver.
Ainda hoje o Cristo nos espera que aprendamos a nos amar uns aos outros como Ele nos ensinou a Amar.
Reconhecendo isto, lembremo-nos sempre que "a cada um será dado segundo as próprias obras!"
Cícero dos Santos Pereira
(Mensagem psicografada na Escola Jesus Cristo, na manhã de 18 de junho de 2006, pelo medium Geraldo Lemos Neto, em reunião comemorativa do Dia de Célia, durante a palestra da irmã Wanda Joviano, que discorria sobre a personalidade de Nestório)
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