15 de janeiro de 2006
Palestra de nosso amigo André Marinho, do Rio de Janeiro, do Centro Rita de Cássia, que realiza importante trabalho assistencial na Rocinha, em nossa Escola Jesus Cristo.
O nosso querido amigo esteve neste domingo em visita à nossa casa e apresentou-nos o
tema do chamado "Bom Ladrão" , cognominado Dimas.
Contou ao início que o Evangelho Copta Apócrifo fala de uma tradição de que na fuga para o Egito, quando da peseguição de Herodes, a família santa foi abordada por salteadores do deserto. O chefe deles ao fitar os olhos do menino, maravilhou-se. Deseistindo da idéia de assaltá-los pediu para segurar o menino e ante a hesitação de Maria, ele lhe tomou o menino e escutou uma voz interior que disse: "Ainda hoje estarás comigo no Paraíso."
Trasportamo-nos agora para a cena da crucificação. Lá estava Jesus entre dois criminosos, que segundo a tradição romana, poderiam ser escravos ou perseguidos políticos, revolucionários, perigosos para o Império. Jesus fopi entregue às autoridades romanas na qualidade de perigoso revolucionário que agia contra César. Os dois outros companheiros de Jesus de infortúnio extremo, não se sabe, mas ajuiza-se se não seriam do partido zelota, revolucionários, que praticaram no intuito de angariar fundos para a sua causa, alguns furtos e até mesmo assassinatos.
Um dos dois, presos à cruz, revolta-se para Jesus e exige aos gritos que se salve e eles dois também.
O outro, o Dimas, repreende-o e dirigindo-se a Jesus, pede apenas para que o Senhor não se esquça deles quando entrasse em seu Reino de Glória.
Jesus esntão, segundo alguns exegetas, repete as palavras ditas Há cerca de 30 anos antes:
"Hoje mesmo, estarás comigo no Paraíso"
Promete então o Cristo para o revolucionário coerente a oportunidade de resgate, pois Paraíso é lugar de trabalho, é jardim, é local de semeadura, de trabalho árduo e de ceifa.
Tornou-se assim, Dimas, a última adesão ao Evangelho em vida de Jesus.
E conta-nos Humberto de Campos em sua Boa Nova, que Jesus ainda encotrou forças para comentar com Tomé, que escutou as palavras no íntimo de sua consciência: "Vês Tomé, só encontrei a compreensão na hora extrema de um ladrão!"
Brindou-nos o André com uma palestra bela e rica de dados históricos, geográficos, notas de sabedoria espiritual e outras belezas da espiritualidade e de sua relação com a codificação kardeciana.
Repetimos então, com Pedro, no Tabor: Senhor bom é estarmos aqui!
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