Na manhã deste 15 de dezembro desencarnou na cidade de São Paulo, o maior historiador do Espiritismo na atualidade, o nosso querido Eduardo Monteiro.
Atualmente editor espírita da MADRAS, Eduardo já publicou dezenas de livros de sua autoria e colaborou com o lançamento de muitos autores no mundo literário espírita.
Seu espírito humanitário e intelectual levou-o a entusiasmar muitos iniciantes. Sua busca pela verdade histórica dos fatos espíritas no nosso país fez dele um dos mais profícuos escritores da atualidade.
No meu caso pessoal, sou eterno devedor de Eduardo, pois ele prefaciou e publicou A MORTE É SIMPLES MUDANÇA de meu irmão Carlinhos, versos psicografados por Chico Xavier e estava para lançar A SAUDADE É O METRO DO AMOR, de meu pai, Clóvis Tavares.
O Espiritismo no Brasil está mais pobre!
Foi vítima de uma infecção generalizada que começou nos seus rins há cerca de dois meses.
Estava hospitalizado no Hospital Alvorada de Moema, um excelente centro hospitalar.
Alternou bons e maus momentos em seu longo período de internação. Esteve na UTI mais de uma vez e vivenciou, conforme confidenciou-me uma EQM, Experiência de Quase Morte.
Viveu intensdamente o seu ideal. Amou e divulgou a verdade e por ela deu a própria vida.
Entra na Vida Espiritual com créditos e sinto que meu irmão Carlos Vítor e meu Pai, Clóvis Tavares, contam-se entre os que estão a lhe recepcionar a chegada e a proporcionar-lhe momentos agradáveis nessa transição, que ele, de forma especial, estudou e anunciou.
Recebe, Eduardo, em sua nova morada os nossos pensamentos, a nossa gratidão e os nossos votos de um novo tempo, aprendizado e pesquisa.
E apenas podemos repetir as inolvidáveis palavras de Flamarion:
"Até breve, Eduardo! Até breve!"
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