sábado, março 21, 2009

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

O Presidente da Escola Jesus Cristo, atendendo às determinações estatutárias convoca os associados para a Assembléia Geral Ordinária a se realizar no dia 22 de março de 2009, na sede da instituição, à Rua dos Goytacazes, 177, em primeira convocação às 11 horas, com 50 % dos associados e em segunda convocação ás 11:30 h, com qualquer número de associados presentes.
A pauta:
1- Exame do Balanço do Ano de 2008
2- Eleição da Diretoria para o ano de 2009.
3- Assuntos Gerais.

Com os votos de paz,

Flávio Mussa Tavares
Presidente

quarta-feira, março 11, 2009

Desencarnou Leonardo Losano

Desencarnou no dia de hoje, 10 de março de 2009, o valoroso Leonardo Losano, de 15 anos, neto de nossa irmã Ruth Losano, bisneto de nossa irmã Mercedez Losano, ambas moradoras da Comunidade Tira-gosto, na Rua Miguel Herédia.

Ele estava internado no Hospital Ferreira Machado e estava sendo acompanhado de perto por minha esposa Rosane. Essa foto foi tirada por Rosane em seu celular. Ela colocava o celular para tocar o seu ring que era a voz de nossa netinha Maria Clara cantando: "Quando eu tenho medo, logo digo assim. Deus é meu amigo, Deus cuida de mim..." E o nosso querido Léo, ria muito quando escutava a vozinha de Maria Clara. Diga-se que Maria Clara gostava muito de brincar e conversar com o Léo que era o seu companheiro na Creche Salvadora Assis, da Escola Jesus Cristo.

Ele será enterrado amanhã em horário ainda não conhecido, no Cemitério do Caju, em sepultura da Escola Jesus Cristo.

Que ela seja bem recebido em sua libertação e que os cânticos de luz possam aliviar os seus primeiros momentos na espiritualidade.

Até um dia Léo!

segunda-feira, março 09, 2009

Lançamento do CÉLIA LÚCIUS, SANTA MARINA no Recife


No próximo dia 09 de abril, quinta-feira, às 20 h, terei a honra de encerrar o ciclo de atividades que marcam os 21 anos de existência da Franternidade Espírita Francisco Peixoto Lins, localizada no Recife.
O tema da palestra o livro Célia Lúcius,Santa Marina.
Na quinta-feira anterior, o confrade Humberto Vasconcelos ocupará a tribuna para lembrar alguns aspectos da obra 50 Anos Depois, a fim de melhor preparar o público para a pesquisa sobre Santa Marina.
A Franternidade Peixotinho fica localizada no Recife,
no bairro da Boa Viagem,
à Rua Sansão Ribeiro, nº 59, telefone (81) 3342-3971.

domingo, março 08, 2009

ABORTO E ESTUPRO


Recentemente, em função da gestação gemelar produzida por um ato violento de um padrasto sobre uma menina de apenas 9 anos, levantou-se a questão em meio espírita: e as gestações causadas por estupro, autorizam o aborto? No caso da menina, grávida de gêmeos, por atos de submissão sexual aos quais era submetida, bem como a sua irmã de 14 anos, portadora de deficiência física, é lícito a interrupção da gravidez? Como médico e espírita, sinto-me compelido a opinar segundo estas diretrizes superiores em minha existência. O ginecologista José Severiano Cavalcanti, que atendeu a menina de 33 quilos e um metro de trinta e três centímetros de estatura, na unidade de saúde, antecipou que o aborto será necessário para não por em risco a vida da criança mãe. "Ela tem nove anos, mas sua idade cronológica não bate com sua estrutura física franzina, subnutrida. Ela não tem pélvis para suportar uma gestação de gêmeos. Não tem seios desenvolvidos e sequer pelos pubianos". O médico disse que se for preciso fará um laudo atestando que a criança não tem condições físicas de prosseguir com a gravidez e que indicaria o aborto para preservar a sua vida.
Do ponto de vista jurídico, a legalidade corre por conta do estupro. A legislação brasileira permite que mulheres de qualquer idade, comprovadamente vítimas de violência sexual, possam interromper a gravidez em serviço médico público ou credenciado pelo poder público até o quarto mês de gestação.

Do ponto de vista reencarnacionista, temos que partir de premissas. Segundo a doutrina espírita, o livre arbítrio, isto é, a autonomia da decisão, é do autor do ato. No caso da criança grávida de gêmeos, de 9 anos, com um metro e trinta centímetros de estatura, o livre arbítrio, o poder de decisão, ficou com a mãe e com os médicos. A criança é incapaz perante a lei, de decidir o seu destino, cabendo à responsável, a decisão. Na minha vida de médico, tenho escutado inúmeras histórias de crianças e adolescentes abusadas sexualmente por seus padrastos e em alguns casos, por seus próprios pais. Em muitos destes casos, a mãe esforça-se para não admitir o que é quase evidente.

Outra premissa é que a nossa existência não é única, somos espíritos reencarnantes.
Não podemos deixar de considerar como básico para a discussão de que de acordo com a Lei de Causa e Efeito, todos somos responsáveis por nossos atos, como disse Paulo aos Gálatas: “Não erreis. De Deus não se zomba. O que o homem semear, isso mesmo colherá.” Nosso Deus não castiga, ensina através das múltiplas existências, sucessivas e solidárias.
No caso da menina, a vítima, sabemos que está ela, submetidas às leis universais, assim como o infeliz que a violentou.

Não há ação divina nesta situação. Deus não “permitiu” que isso acontecesse. Deus não foi passivo e acobertou um ato bárbaro destes. As insondáveis circunstâncias de um passado remeto estão ainda ressonando no caso presente. Mas esta é uma investigação impossível de ser realizada por nós. Ao ler os livros do espírito André Luiz, vislumbramos, mormente nos maravilhosos, “Sexo e Destino”, “Ação e Reação” e “E a Vida Continua”, casos como este, sob a ótica da espiritualidade. Seria maravilhoso estudar as circunstâncias espirituais que antecederam este ato brutal e a concepção de dois espíritos, num útero infantil. Queria o Pai de sabedoria imensa que estes gêmeos nascessem de um aparelho ginecológico imaturo? Gerado por ato brutal e provocando na vítima, quem sabe, a própria desencarnação em caso de um parto de alto risco? Estas são questões inescrutáveis, para às quais dirigimos o nosso pensamento a Deus e rogamos por todos os envolvidos encarnados e desencarnados. Não esperemos por orar por todos os participantes deste enredo tenebroso. No passado remoto, a criança vítima é um espírito, o padrasto bruto, é um espírito, a mãe da vítima, mais ou menos inocente quanto ao fato que ocorria com as suas filhas sob o seu próprio teto, provocado por um estranho que ela aceitou na sua casa. Aceitar um homem e permitir que ele conviva não apenas com ela, mas também com suas filhas, é um ato de responsabilidade de uma mulher separada judicialmente do marido, pai das crianças. E é também um questionamento que o pai pode fazer diante do juiz. Tem a mãe consciência de que antes de resolver seu problema de solidão e carência afetiva e/ou sexual, tem ela um dever sagrado de resguardar a integridade de suas tuteladas? Isso é muito sério.

Quanto aos espíritos reencarnantes, que também são espíritos eternos, estão sujeitos a possibilidade de frustração de sua tentativa de reincorporação ao planeta. Espíritos que livremente escolhem essa provação, como o Segismundo, de “Missionários de Luz”, do mesmo André Luiz, psicografado pelo nosso querido Chico Xavier, sabem de antemão, da pequena faixa de sucesso de sua tentativa.

Tudo isso é reaproveitado pela Grande Lei, para os resgat4es, para os ajustes finos de nossos imensos débitos espirituais. “Até mesmo os cabelos de vossas cabeças estão contados.”
Estamos aqui tratando especificamente do caso desta pré-adolescente impúbere, que foi vítima de uma violência doméstica e concebeu gêmeos.

Não estou referindo-me a qualquer caso de estupro, que estão classificados pelas Leis de Deus entre as necessidades espirituais de todos os envolvidos. Estou me referindo ao caso desta criança pernambucana, entretanto, a gestação e o possível parto quiçá, cesáreo, poderia acarretar a morte materna.

O dilema é resolvido pelo Livro dos Espíritos, que autoriza, na questão 359, o aborto para resguardar a vida materna: "Dado o caso em que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda? — Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe."

Em casos em que não haja do ponto de vista médico, risco de vida à mãe, consideramos que é um direito do espírito reencarnante, de nascer. Maior direito do que o da mãe de escolher se quer mesmo ser mãe ou não.

Quanto ao fato de o arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho, haver dito que todos que participaram do aborto e o apoiaram estavam automaticamente excomungados da Igreja Católica, mas que o padrasto da menina, não poderia ser punido com a excomunhão, considero um grave erro doutrinário. Não em termos Espiritismo, mas em termos de Cristianismo, sem considerar a reencarnação.
Pois a mãe seguiu o seu instinto de proteção à sua filha menor.
Os médicos seguiram a lei humana e à ciência.
E quanto ao padrasto, perdoado pela Igreja, seguiu instinto bárbaro e bestial.
Não consigo admitir que a instituição que se arvora no direito de ser a única representante do Cordeiro de Deus na Terra, cometa uma absurdidade deste porte.

Lula, nosso presidente, chocou-se tanto quanto eu, com a diferença de que ele é católico: “Como cristão e como católico, lamento profundamente que um bispo da Igreja Católica tenha um comportamento conservador como esse. Não é possível que uma menina estuprada por um padrasto tenha esse filho, até porque a menina corria risco de vida”, declarou Lula durante o lançamento do Programa Território de Paz, em Vitória, no Espírito Santo.

O Vaticano ratificou a decisão do bispo brasileiro e o cardeal Giovanni Battista Re, presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina, do Vaticano, defendeu em uma entrevista neste sábado a excomunhão da mãe da menina de 9 anos que fez um aborto depois de ter sido estuprada pelo padrasto. "É um caso triste, mas o verdadeiro problema é que os gêmeos concebidos eram duas pessoas inocentes, que tinham o direito de viver e que não podiam ser eliminados", afirmou ao jornal italiano La Stampa.

Quero reafirmar que não estou defendendo o aborto em caso de estupro, em casos gerais. Mas sim no caso específico desta menor, que configura um caso de preservação da vida de uma criança. É certo, como diz o bispo, que os nascituros tinham também o direito à vida, entretanto, desde que esse direito não fosse ao preço da vida de uma jovem violada na sua inocência infantil.

Na visão espírita, creio que isso está corroborado pela inteligente palavra dos espíritos a Kardec.
Quanto à opinião dos prelados católicos de que o estupro é um pecado menor que o aborto, eu só posso lamentar, visto que o ato de abusar sexualmente de uma criança, que constitui a pedofilia, é um dos crimes mais cometidos por padres da Igreja. Estariam desse modo, os que assim opinaram, em ato falho, atenuando a culpabilidade de seus membros pedófilos? Sinto algo estranho no ar. Ao defender monstros, os padres estão de certa forma banalizando a violência sexual. Faz-me lembrar certo político bufão, que é, por si só, uma caricatura na cena política brasileira, ao comentar um ato de estupro seguido de morte da vítima: “Está com desejo sexual? Estupra, mas não mata!”
Parafraseando esta pérola, poderíamos colocar na boca de alguém que considera o aborto de uma criança vítima de estupro, pior que o estupro: “Está com desejo de praticar a pedofilia, estuprando uma menina? Estupra. Mas, você, mãe da vítima, ou você, médico da vítima, mesmo percebendo que a menina não pode suportar a gravidez, não permita o aborto.”
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segunda-feira, março 02, 2009

ORSON PETER CARRARA entrevista Flávio Mussa Tavares


ORSON PETER CARRARA entrevista Flávio Mussa Tavares

http://www.oconsolador.com.br/ano2/96/entrevista.html



Flávio Mussa Tavares:

“Meu pai marcou pela correção de seu proceder na vida e pela lealdade aos princípios cristãos e espíritas



Filho do saudoso escritor Clóvis Tavares, Flávio Mussa Tavares fala sobre a pessoa e a obra de seu pai, autor de obras espíritas importantes e um dos pioneiros das mocidades espíritas no Brasil

Nosso entrevistado, Flávio Mussa Tavares (foto), é filho do notável escritor e palestrante espírita Clóvis Tavares, que deixou expressiva contribuição literária para expansão do pensamento espírita. Flávio nasceu e reside em Campos dos Goytacazes (RJ), vincula-se à Escola Jesus Cristo, que atualmente preside.
Nascido em berço espírita, tem três livros publicados: Mandamentos de Deus, A Morte é simples mudança e Célia Lúcius, Santa Marina. Nas respostas do entrevistado, um pequeno resgate da memória do saudoso Clóvis.


1-O Consolador: Clóvis Tavares é um nome respeitado na literatura e no movimento espírita. Faça uma síntese biográfica dele.

Nasceu na localidade de São Sebastião, distrito de Campos, no dia 20 de janeiro de 1915, dia de São Sebastião. Viveu uma infância católica, ao lado do Padre francês, Emmille Des Touches. Na juventude, integrou um grupo de jovens que combatiam a exploração do homem pelo homem e foi dirigente político do PCB. Após a morte de sua noiva, tornou-se espírita ao reconhecê-la numa comunicação mediúnica com muitos traços de autenticidade, bastante para convencer um jovem dogmático e ateu. Após sua conversão, funda a Escola Jesus Cristo à qual dedicou-se até os 69 anos, quando desencarnou na mesma cidade.

2- O Consolador: Quais foram os livros que ele publicou?
Escreveu uma série de livros infantis: Dez Mandamentos, Histórias que Jesus Contou, Meu Livrinho de Orações, Vida de Allan Kardec para a Infância. Escreveu também biografias: João Batista, Vida de Pietro Ubaldi, Trinta Anos com Chico Xavier, Amor e Sabedoria de Emmanuel. Escreveu ainda livros com conteúdo filosófico-religioso: De Jesus para os que Sofrem, Sal da Terra, Rocha dos Séculos. Publicou livro de pesquisa biográfica e mediúnica: Mediunidade dos Santos. E um livro em parceria com Chico Xavier: Tempo e Amor. Uma nota triste é que a LAKE, que publica os livros infantis, adulterou à sua revelia o conteúdo do livro Meu Livrinho de Orações.

3-O Consolador: Como ele se tornou espírita? Ele chegou a fundar instituições? A qual se vinculou mais diretamente?

A sua profissão de fé, solenemente entregue à Federação Espírita Brasileira, na pessoa do Dr. Guillon Ribeiro, deu-se após uma comunicação do Espírito de Nina Arueira, sua noiva prematuramente desencarnada. Logo após, seguindo diretrizes espirituais, fundou a Escola Jesus Cristo. Foi a única instituição espírita à qual se vinculou.

4- O Consolador: Quem foi Nina Arueira na vida de Clóvis e que influência exerceu sobre ele?
Nina Arueira era uma jovem destemida e avançada no tempo, que viveu em Campos na década de 30. Escrevia artigos para os jornais da cidade, fazia conferências em teatros, liderava movimentos estudantis e operários até que vitimou-se de uma febre tifoide que a internou por alguns meses na casa de um senhor espírita que conseguiu convencê-la da verdade espiritual do ser humano e da justiça divina através da lei da reencarnação e de causa e efeito. Após sua morte, o choque emocional de meu pai fê-lo procurar uma senhora em Campos que transmitiu os recados para ele, na mesma forma e na língua em que eles se escreviam particularmente: inglês. A partir daí, conheceu Chico Xavier, o que mudou para sempre seu destino.

5- O Consolador: E como foram o encontro e a convivência com Chico Xavier e Pietro Ubaldi?

Chico Xavier e meu pai se conheceram em 1936, mas passaram a se visitar e trocar correspondência a partir de 1938, o que durou até 1983. De Chico escreveu meu pai um livro de memórias que traz muitas verdades escondidas nas entrelinhas: Trinta Anos com Chico Xavier e Amor e Sabedoria de Emmanuel. As cartas são um repositório de sabedoria. Pietro Ubaldi foi seu correspondente de 1950 até início de 1972. Meu pai traduziu dele As Noúres, Ascese Mística e Problemas Atuais.

6- O Consolador: Após a desencarnação, ele enviou mensagens?

Meu pai enviou 6 cartas mediúnicas através de seu amigo Chico Xavier, que em breve devem ser publicadas com os devidos comentários num livro que se chama "A Saudade é o Metro do Amor".
7- O Consolador: Suas palestras eram caracterizadas pela eloquência e grande inspiração. Comente sobre isso. Elas foram transformadas em livros?

Suas palestras eram doutrinárias e evangélicas. Falava com o coração e empolgava e sensibilizava a muitos. Além dos livros que já preparamos com suas palestras, Rocha dos Séculos e Sal da Terra, estamos em contato com o produtor de vídeo Oceano Vieira de Melo, que está juntando material para um documentário em DVD sobre a vida e a obra de Clóvis Tavares, que deve ser lançado em 2010.

8- O Consolador: Comente a pesquisa de seu pai sobre a personagem Célia do célebre romance 50 Anos Depois, de Emmanuel.

Papai pesquisava em livrarias do Rio e nos sebos as vidas dos santos, para descobrir se eles foram médiuns e que tipos de mediunidade tinham. Um dia encontrou uma pequena brochura a respeito de certa Santa Marina, que havia vivido em Alexandria. Ao ler a pequena biografia, percebeu tratar-se exatamente de Célia Lúcius, que no mosteiro passou a chamar-se Irmão Marinho e que após sua morte, descoberta sua real identidade, foi chamada Santa Marina. E ele enfatizava como poderia o Chico conhecer este mundo inesgotável de sabedoria, cultura e ciência? Ajuntando seus apontamentos, lancei em 18 de junho de 2008, dia consagrado na Igreja católica, em Veneza, a Santa Marina, o livro que relata as coincidências do livro 50 Anos Depois com os diversos textos das igrejas católica, maronita do Líbano, ortodoxas grega e russa.

9-O Consolador: Como filho, quais os aspectos mais marcantes da convivência com Clóvis, tanto no âmbito familiar como nas atividades espíritas?

Papai marcou pela correção de seu proceder na vida, pela lealdade aos princípios cristãos e espíritas e acima de tudo por viver absolutamente em consonância com os princípios que pregava. Em família, era um pai zeloso e sempre disponível para as nossas necessidades materiais e espirituais.

10-O Consolador: E sobre o livro "Mediunidade dos Santos", o que você tem a dizer?

Mediunidade dos Santos é, segundo Chico Xavier, "a obra-prima do Clóvis”. Todas as informações ali contidas foram confirmadas por meu pai após a sua desencarnação, quando ele se encontrou com alguns dos seus biografados no plano espiritual. Isso ele relata em algumas de suas comunicações pelo lápis de Chico Xavier, que estão inseridas no livro A Saudade é o Metro do Amor, a publicar.

11-O Consolador: As obras Amor e Sabedoria de Emmanuel e Os Dez Mandamentos, marcantes na visão deste entrevistador, podem ser consideradas marcos na produção literária do autor?

São momentos bem diversos. A primeira foi um preito de gratidão ao nobre Espírito Emmanuel, que traz notícias e revelações. Foi o último livro que escreveu e que viu publicado. Já o segundo foi o seu primeiro trabalho publicado, dirigido especialmente ao público infantil, que necessita conhecer os detalhes da primeira revelação. Se a criança aprende a ética judaica expressa no Decálogo, entendia ele, ela está igualmente preparada para absorver a ética do Sermão da Montanha e, após isso, das Leis Morais, de O Livro dos Espíritos.

12- O Consolador: Todos os livros que ele escreveu estão disponíveis ou muitos se encontram esgotados?
Quase todos se encontram nas livrarias e distribuidoras, com exceção de Sal da Terra, que foi uma edição limitada e que em seis meses esgotou-se. Estamos à procura de uma editora que o publique.

13- O Consolador: Acrescente informações que você julga importantes para conhecimento dos nossos leitores.

Meu pai fundou dois orfanatos na Escola Jesus Cristo. Um feminino, que permaneceu por mais de 50 anos, e outro masculino que durou menos, e que foi dirigido por ele mesmo. Educou dezenas de meninos e meninas, usando sempre uma recordação do Dr. Bezerra de Menezes: "Nada Pedir, Nada Reclamar". Fundou em consonância com Leopoldo Machado uma das primeiras Mocidades Espíritas do Brasil em 1940 e iniciou, ainda na década de 30, um estudo sistematizado da Codificação Espírita que permanece até hoje, seguindo o seu modelo, sem férias e aberto à comunidade.

14-O Consolador: Suas palavras finais.

Espero que possamos reconhecer os fundamentos doutrinários do Espiritismo, vivê-los de modo simples e multiplicá-los. Multiplicar bênçãos é um dever de todos que entenderam a parábola do Semeador. E assim, espalhando conhecimento, alegria e fraternidade, foi o que o meu pai fez.

domingo, março 01, 2009

Teatro espírita em Cabo Frio 7 e 8 de março


Municipal de Cabo Frio apresenta comédia espírita
Nos dias 07 e 08 de março, às 20h30, acontece no Teatro Municipal de Cabo Frio a peça Morrendo e Aprendendo. A comédia que aborda temas como reencarnação, dogmas da filosofia espírita, entre outros, mostra a vida e a morte de Dona Lourdes Thereza. A história retrata a vida de uma mulher muito rica, mas sem qualquer preocupação com a caridade, que ao desencarnar depara-se com as dificuldades cultivadas por uma vida farta materialmente, mas sem riqueza espiritual. Indignada com o tratamento recebido após sua morte, onde julgava nada haver senão o sono eterno, reencontra um desafeto de suas vidas passadas que a persegue por muitos anos em busca de vingança.
O texto é de Fábio de Luca e a direção de Robson Moreno. No elenco estão os atores Alex Moczydlower, Fabio de Luca e Sidney Grillo. A classificação é de 10 anos.

Dias: 07 e 08 de março (Sábado e Domingo)
Horário: 20h30
Valores: R$ 30 - inteira
R$ 15 – meia
R$ 20 – antecipado
Contatos: (22) 2645-4472 (Teatro Municipal)
(21) 2405-4548 (Produção)